Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Monday, January 9, 2012

Ser Espelho.Linhagens Hierárquicas.Centros Internos.Os Três Chacras Inferiores

O éter à nossa volta pode fixar, responder, ser excitado, ser activado em pelo menos, 7 níveis diferentes. Ele acumula, guarda, multiplica e transporta o teu pensamento, a tua matriz de realidade ou a tua relação com o teu centro mais profundo, significa que tu és uma unidade de lucidez que desliza numa memória Invisível. O éter é exactamente o cristal do ser espelho. Viver é criar. O simples facto de tu dares porque algo está a acontecer, já é uma interferência nesse acontecimento. Se existem muitos seres com a mesma visão da realidade, por exemplo, seres para quem o mundo é apenas e exclusivamente organizações complexas de hidrogénio, isso fecha o campo colectivo à entrada de vibrações mais altas, e portanto, programa o éter numa zona. Quando estamos envolvidos nas vastas escolas da magia branca, utilizamos suportes catalisadores e baterias de energia num mundo objectivo e quanto mais necessitamos desses acessórios objectivos, mais estamos no reino progressivamente inválido da magia branca.

Um cristal é uma organização de moléculas capaz de reter informação, de fixar uma intenção, multiplicá-la e deflagrá-la no meio ambiente, ou seja, os cristais são os super computadores da Atlântida e em geral, dos actuais magos brancos. 

O ser espelho redescobre a tecnologia do cristal no éter à sua volta e activa em si a capacidade de reorganizar, reinformar e acender essa imensa bateria de acumulação e transporte de vibração, luz e intenções que é o éter. Tudo isto é inteligente. Não existe um átomo que transporte fotões que não seja sensível à motivação mais secreta do teu ser. Não existe éter que não retenha a vibração do que acontece, principalmente a motivação profunda além do próprio consciente.

Assim como esta visão da realidade é fixável, todas as outras 7 até ao Divino podem ser trazidas para dentro deste aquário tridimensional. O éter não está numa dimensão cósmica superior, todas as dimensões têm o seu tipo de éter, mas este a que nos referimos, está imediatamente acima do físico.

Quando na alegoria da Bíblia se diz que o homem é que dá nome às coisas do mundo, significa que o homem é aquele que transporta o verbo nestes níveis. Tu és o acumulador e o retransmissor do verbo nesta dimensão. Tu dás, entre outras coisas, aos reinos inferiores, aos irmãos menores, ao físico, mineral, vegetal, animal e aos planos subtis, passagem ou obstrução para que esses reinos e as forças elementais que estão associadas a eles possam atravessar a lente da tua consciência, e subir. Tu és iniciador da natureza.

Quando o campo etérico à tua volta pede uma definição, podes fechar o circuito de regresso ao Pai em qualquer um dos 7 níveis. Podes dizer: tudo é material; tudo é psíquico; tudo é matemático; tudo é reflexão de realidades noutras realidades abaixo. E podes ir subindo até à sétima, em que tu dizes: “tudo é do Divino dobrando-se e desdobrando-se sobre si próprio”,

Quando um ser se permite polarizar num nível mais alto da sua consciência e estacionar aí, todo o ambiente à volta dele começa a ficar programado com a polarização da consciência dele e o campo etérico recebe nome a partir da tua polarização de consciência. O mantra oculto de um ser espelho é, justamente, oculto.

Um ser espelho completamente formado, geralmente, não utiliza mantras no plano objectivo porque é a polarização da consciência dele que serve de diapasão para que as hierarquias angélica, dévica e elementais da zona onde ele está, recolham a insígnia luminosa o circuito electrónico que corresponde à tarefa que tem de ser realizada nessa zona. A tua consciência inaugura e faz emergir à superfície da realidade um mapa, os seres que estão próximos de ti podem não conseguir ler esse mapa e o próprio ser espelho, porque como uma boa parte da formação de um ser espelho passa pelo regresso à inocência, pode não ter muita consciência do que é que está a ser reflectido nele, mas as hierarquias sabem muito bem o que tu estás a espelhar pelo simples facto de manteres a tua consciência polarizada no plano divino.

Uma consciência polarizada num plano é uma ampola de uma supra realidade nesta realidade, é um centro de diferencial de energia. Tudo o que acontece na realidade física, é a objectivação de uma longa, oculta, secreta, maturação invisível. Tudo existe hierarquicamente e em pirâmide.

Onde eu ponho a minha consciências eu levo a realidade a convexionar-se, e como um espelho líquido, ela é levada a atravessar o veio que eu criei com essa polarização e a tomar forma de acordo com a vibração que eu realizo com essa polarização, por isso se diz que tu és um co-criador.

Para que as células do tecido humano degenerem e se dê a emergência de uma doença, é necessário um conjunto de operações bastante complexa. É muito complicado fazer adoecer o corpo humano, para isso é preciso pôr energia, concentração, trabalho, tempo, etc.. A estrutura humana não existe para adoecer, a saúde é o caminho de menor resistência. Na saúde as células estão em contacto com o eu superior através do plano etérico, do campo magnético, da polarização da consciência dum ser, da energia que desce dessa polarização.

Quando surge a degeneração de um tecido, significa que algo falhou, as células começam a ter um défice de informação e de vibração, e como elas têm que suportar o impulso vida que vem do próprio facto de tu existires, têm que lidar com a energia de 3º Raio - de frixão - se elas não sabem o que fazer com essa energia, essa energia começa a virar-se contra a própria célula e esta perde contacto com o seu núcleo e dá-se uma degeneração celular - células piratas em busca de uma identidade.

Se a minha polarização de consciência é intermédia, quando tu estás frente a um ser que precisa passar por um processo de cura, e manténs essa polarização intermédia, o pedido de ajuda que corresponde ao estado físico, até que encontre o nível que pode transformar completamente aquele estado, precisa passar por um circuito muito mais longo, porque estás num plano intermédio. Agora, quando um ser se encontra focalizado, estável, na verdade mais alta que ele pode conceber, ele transforma-se num buraco branco que leva as leis, as forças, os elementos e o éter - porque as células cancerígenas estão no mesmo éter onde tu estás, só que estão no corpo da pessoa que está à tua frente, não há nenhuma descontinuidade no plano etérico. Nós temos esta ilusão de descontinuidade física, eu no meu corpo tu no teu, como uma ilha, isto é ilusão óptica porque no plano etérico há continuidade. A tua consciência pode gerar um campo de vibração que é exactamente a vibração que aquelas células precisam de absorver, e a passagem de energia dá-se por diferencial. Um ser que está polarizado num nível alto de consciência é, quer ele queira quer não, sugado por todos os seres que estão num nível abaixo da consciência dele - isto é uma lei e chama-se: “cordeiro de Deus que tira dos pecados do mundo”. Se estás polarizado num nível alto automaticamente tu és drenado por todos os seres que, em contacto contigo, estão num nível abaixo, o que não é grave porque a outra lei diz que quanto tu mais dás mais recebes, simplesmente, tu transformas-te num dínamo.

Um ser polarizado na mais alta verdade que ele poder conceber, é um agente secreto do futuro e da eternidade no passado. Se nos lembrarmos que os mundos ascendem, dirigem-se para, que nós estamos em progresso, o tempo é a dimensão que transforma o abaixo no que está mais acima e a dimensão que transporta para o alto. Quando um ser se polariza numa concepção do mundo mais alta, ele não está a dizer qua as realidades mais abaixo não existem, ele está a fornecer a essas sub realidades um caminho, uma meta e o ser espelho deixa de ser, gradualmente, um discurso, um conjunto de ideias para passar a ser um facto absoluto.

À medida que o ser espelho em formação avança, é tomado por películas de silêncio cada vez mais profundas até que chega àquilo a que os hindus chamam “o voto de silêncio involuntário” - o voto que vem dos níveis cósmicos do seu próprio ser - e se é um nível cósmico, é um voto de silêncio que inclui a palavra, ele fala, mas fala dentro do silêncio.

Um ser espelho em formação não utiliza nenhum acessório externo. Os que estão aqui e que têm a ver com o 6º Raio e com linhagens sacerdotais, proféticas ou de guardiões, quando se põem velas as pessoas reagem bem porque essas coisas fazem convergir um mínimo de vibração delas numa direcção, mas os seres espelho em formação não necessitam disso, eles transcendem em tempo real qualquer cristalização de energia, donde que, a aura do ser espelho é uma aura de fogo, ele torna-se gradualmente uma personalidade diamantina, no sentido em que nenhuma organização demasiado estável e rígida pode permanecer demasiado tempo na presença de um ser espelho, ele constantemente liberta a vida da forma.

Quando seres espelho estão presentes, a realidade naquela zona e as leis da 3ª dimensão são puxadas para cima para uma outra dimensão. E é por isso que a pessoa tinha um cancro e depois de estar na presença de um ser espelho, vai fazer uma radiografia e não tem mais, e não tem porque a consciência de um grupo espelho não está polarizada no conjunto de leis que alimenta aquele cancro, aquela depressão, aquela neurose, e contudo, pelo amor, - um ser espelho trabalha profundamente com o amor porque se não tiver o amor trabalhado, recebe, mas não consegue dar - pela vontade espiritualizada ele contacta o alto neste caso sob a forma de compaixão, ele abre-se à situação planetária.

Quando tu tens uma molécula de espelhos em formação ou já formada, sempre que há seres que vêm para passar por processos de cura, toda a aura que mantém aquela força doentia naqueles veículos, é dispersada. Basta um olhar, um encontro de sorrisos e toda a tua polarização de consciência passou para o outro completamente, isso significa que através do éter as células recebem uma verdade mais alta, porque se nós damos nome, estabelecemos princípios de realidade à nossa volta.

Os centros de concentração nazis eram estudados, fundados e estruturados para que os judeus deixassem de acreditar que eram seres humanos, como isso leva tempo, aquilo estava montado de maneira que em seis meses eles já não conseguiam contactar mais. Não o eu superior mas a sua própria humanidade. Isto é um trabalho negativo no éter.

Assim como “aqueles senhores” abriram um buraco para baixo obrigando um povo inteiro a aniquilar a sua própria consciência de humanidade e a sua dignidade como seres humanos, o grupo espelho faz exactamente o oposto, abre um buraco para cima onde uma outra concepção do ser desce, implanta-se como um facto sólido no meio ambiente de forma que, quando há um ambiente espelho formado, as pessoas vão-se aproximando e já recebem a ultra realidade que é cultivada naquele sítio e todas as descompensações nos chacras, na aura, os problemas mentais, começam a ser reordenados segundo essa realidade maior. Trata-se de uma acção oculta interna.

Por definição, um ser espelho é um ser que está a começar a se elevar para além da aura colectiva e das forças que condicionam a humanidade como um todo. Um ser espelho reflecte para dentro desta dimensão outra dimensão, ele trabalha com a antiga ciência da irradiação. O grau em que ele ama é o grau da sua potência.

Na formação de um ser espelho existem registos, memórias, mitos do inconsciente que serão desalojados progressivamente.


Existem 3 ímans que te mantêm em contacto com as forças colectivas, com a humanidade que precisa de cura e não contigo internamente como curador e como espelho. Estes 3 ímans situam-se, cada um deles nos três chacras inferiores.


Existem uma inverdade básica instalada no chacra da raiz, outra no segundo chacra, o da polaridade, e existe uma terceira instalada no terceiro chacra, o da sociabilização - plexo solar.

Está a ser feita na humanidade, em níveis muito internos, uma implantação vibratória e etérica que irá emergir à medida que deixamos o nosso passado para trás. Neste momento estamos numa etapa de transição, o circuito de energia cósmico não está ainda completamente implantado, nem mesmo nos seres que correspondem à vibração da nova Terra e os 7 chacras que estão em desactivação irão gradualmente adormecer para que esses novos centros energéticos sejam inaugurados, porque na nova conjuntura energética o ser humano tem 3 chacras, obviamente que isto implica uma alteração do metabolismo e do código genético. Actualmente existem novas realidades, centros de energia que estão a ser implantados no ser e que correspondem, não mais à subida kundalínica mas à descida da mónada dentro da matéria. Shambala - subida do potencial da humanidade ao alto. Miz Tli Tlan - descida da mónada dentro da consciência humana. É um processo complementar.

Do ponto de vista da estrutura do planeta Terra, considera-se que o trabalho de Shambala foi feito dentro do possível, e que a resposta da humanidade foi feita dentro do possível. Eles estão a reverter o processo e já não é mais a subida da energia cósmica ao longo da tua antena, agora a Mãe divina desce e toma conta dos veículos da personalidade. Há uma diferença de método e de atitude e o trabalho é muito mais rápido e intenso, contudo, estes chacras do antigo sistema ainda processam energia e têm raízes na ancestralidade e condicionam profundamente o nosso pensamento, emoções e consciência de vigília.

Estes ímans têm uma vibração central e básica e pela sua universalidade, porque correspondem a estados de inverdade universais, colocam-te instantaneamente em contacto com toda a humanidade, é aquilo que temos de mais comum no centro do nosso ser e é aquilo que te põe mais fortemente em contacto com forças irracionais que não correspondem ao plano evolutivo, que não sabem, não vêem e não compreendem
.

O íman alojado no 1º chacra chama-se medo. Existe aí uma pedra negra vulcânica que acumula todas as memórias onde o homem acreditou que existe aniquilação. Nesse nível existem registos profundos dessas camadas vibratórias onde estão acumuladas memórias da humanidade inteira - registos colectivos e significam para nós os pontos onde ainda não foi feita uma completa individuação, onde o ser se mantém semi grupal no mau sentido do termo, ou seja, gregário.

O medo é uma fé que o nosso consciente tem na morte, isto funciona como um super condicionador do comportamento. Este registo sub consciente do medo está lá como um íman e sempre que eu me deixo arrastar conscientemente para essa zona, eu sou despersonalizado num certo grau e eu perco o contacto com os níveis superiores do meu ser.


O medo é uma inverdade instalado no chacra da raíz e é o 1º íman que nos liga às forças colectivas e portanto, que impede a ancoragem e a saturação do teu ser com a energia da alma.


O 2º íman que descende do 1º e se situa ao nível do 2º chacra é a posse, o mito alucinante de que eu possuo alguma coisa. Assim como o registo do chacra da raíz é “eu posso ser aniquilado”, o registo do 2º chacra é “sem aquilo eu não estou completo”.

O 3º íman, no plexo solar, está ligado à missão “eu quero ser”, “eu quero vir a ser”. A alucinação do 3º íman é que tu vais conquistar territórios uns atrás dos outros, até que finalmente te tornas o rei.



· O medo afirma que tu podes ser aniquilado.



· O 2º íman diz que se não possuires aquilo estás incompleto.


· O 3º nível diz que o que tu és agora, não é, tens que vir a ser, e aí iniciam-se os grandes épicos de conquista.


O trabalho de purificação que está em acto implica uma ligação consciente a três afirmações do Universo ao Homem e que são, exactamente, o oposto destes três registos. Ter fé é trazer para o acto a consciência destas três chaves superiores e a chave superior que anula a vibração do chacra da raíz está na chacra da coroa. A chave que anula a vibração do íman do 2º nível está no chacra que vê para além do tempo - ajna. A chave superior que anula a vibração do 3º nível, situa-se entre esse chacra que vê para além do tempo e níveis de vibração-luz ligadas ao chacra da laringe.

O registo, o mantra, a afirmação do chacra da coroa é: “eu sou a vida”, então, tu não podes ser aniquilado porque tu és a vida. O chacra de base diz: “eu posso ser aniquilado” isto justifica o medo. O chacra da coroa diz: “tu não podes ser aniquilado porque tu nunca nasceste, tu és a própria vida”. Eu não estou nem deixo de estar vivo, EU SOU A VIDA. Isto necessita de se transformar num facto que combate e expulsa todo o medo. Quando tenho a consciência de que eu sou a vida, o diamante superior começa a descer até se instalar no primeiro chacra expulsando de lá a pedra vulcânica, transmutando-a de preferência num diamante. 

A experiência de Samady consiste no facto de a única vida que preenche o teu ser preenche todas as outras vidas, de forma que tu não te vês aqui existindo neste veículo mas vês-te a ti próprio falando contigo mesmo através de qualquer circuito. A experiência de Samady é tu chamares eu a tudo o que vive, e vê e tem consciência. Quando eu tomo consciência de que eu sou a vida, toda a minha máquina de defesa começa a relaxar, não há aniquilação. Enquanto que o chacra da raíz tem fé na aniquilação, o chacra da coroa afirma a vida, ele lembra-me que nos níveis mais altos da minha consciência eu sou o rei e nos mais baixos eu sou o escravo. Está tudo em ti!

Este 2º nível que contém o registo da posse firma esta inverdade básica de que eu posso possuir alguma coisa. Antagonicamente o chacra no centro da testa contém como registo que tu nem sequer te pertences a ti próprio quanto mais vir a possuir seja o que for. Enquanto o 2º nível diz: ”eu vou possuir aquilo” o 6º nível diz: “tu nem sequer tens como, porque as mãos com que tu agarras não te pertencem”. Este chacra leva-te a contactar o infinito, a realidade de que tudo é teu quando tu estás com o todo, e tudo será teu no grau, no ângulo e na proporção necessárias para o cumprimento da tua tarefa. Quando um ser está a fazer trabalho profundo começa a ficar desconfortável quando mantém coisas a mais. A noção de posse é dissolvida com a consciência do infinito.

O 3º nível ligado à ambição é a ideia que eu vou conquistar, que me vou dilatar. E o que o chacra da laringe diz, combinado com aspectos do chacra frontal, é: “tu tens uma tarefa e não podes ser nem mais nem menos do que a tua tarefa”. Ela é o máximo que tu podes ser numa encarnação, donde que, tudo o que seja criar, tricotar carmicamente visões de outras coisas para a frente, é um processo de perder fase com a energia da nossa tarefa. O que este chacra diz, por oposição ao plexo solar que quer conquistar o mundo todo, é: “quando tu estás na tarefa, tu és o rei, quando estás fora da tarefa, tu és o bobo da corte”. Isto é uma vibração potente que existe no chacra da laringe, região que é ampliada e estimulada à medida que o ser entra em contacto com a sua verdadeira tarefa.

Enquanto que Lis é um centro magnético feminino de atracção dos corpos para cima, Erks é essencialmente um centro iniciático, um centro de fixação da alma na mónada e Mirna Jad é um centro de sacralização da mónada e da alma no secreto, da fundação dentro de ti de um templo, À medida que os votos se fortalecem em ti, tu vais passando da regência de Lis para a de Erks e conduzido à energia de Mirna Jad.

Antigamente cria-se que a energia da Ordem de Melquisedeque era representada apenas por seres específicos que desciam da linhagem de Melquisedeque cósmico, isto é, linhagem de administradores universais que ciclicamente desciam ao planeta, materializando-se e fundavam hierarquias (qualquer hierarquia em qualquer planeta é fundada pela linhagem de Melquisedeque). Cosmicamente esta linhagem tem outro nome. Sabe-se que a palavra Shamuna, os termos amuna e a letra U têm muito a ver com os nomes cósmicos dos Melquisedeque.

A energia de Melquisedeque (energia axial que une o centro e a verdade de cada plano de existência) é o raio de focalização divina que atravessa o centro de cada plano. É a energia crística administrativa, enquanto que a energia dos cristos é energia crística de instrução.

Acreditava-se que a energia Melquisedeque exprimia-se através de um ser que vinha do cosmos superior e descia no planeta para formar uma hierarquia ou descia em certas câmaras ocultas, tanto nos planos internos como em templos ortodoxos. Acreditava-se que esta energia ancorava nos sacrários de todos os templos. No rito católico, quando se abre o sacrário está toda a gente de joelhos. Prevê-se que quando um templo católico é construído, do ponto de vista maçónico, correctamente (templo regular), o sacrário coincide com uma verdadeira descida e ancoragem da energia de Melquisedeque (energia do Senhor do Mundo). Só que a ciência da construção de templos regulares, a consciência que fazia com que um arquitecto iniciado fizesse uma construção que era a invocação da potência de Melquisedeque, perdeu-se. A consciência da construção e o casamento oculto que devia ter acontecido ficou algures em lutas de poder.

O que os Irmãos estão a preparar é a formação de homens-templo, isto significa fazer descer à câmara oculta de um ser humano a mesma energia Melquisedeque que descia na fundação de regiões regulares. Daí o termo “igreja invisível de Melquisedeque”

Mirna Jad é o centro intraterreno responsável por abrir a esfera hermética do teu ser e anunciá-la à consciência externa, pela revelação e fundação com descida real de um prolongamento da energia de Melquisedeque ao âmago de um ser humano.

Enquanto que Lis atrai os corpos para o sagrado e chama à purificação dos componentes mais grosseiros, a partir de um certo grau deste trabalho, o ser fixa-se no chamado interior, entra em contacto com Erks e dentro da vibração deste centro começas-te a aproximar dos portais de Mirna Jade O sagrado, o indizível, a energia mais pura que pode descer num ser humano começa a penetrar no âmago do teu ser, à superfície do teu ser. E tu tens a certeza que estás em contacto com a energia de Mirna Jad porque começas a perceber uma energia axial cósmica, de fundação de um templo interior. No contacto com Mirna Jad dá-se a inversão do processo.

A hierarquia responsável pela formação de seres espelho é Maria, ela é a principal regente de Erks. A hierarquia responsável pela formação de curadores e guardiães é Morya e a responsável pela formação de sacerdotes é justamente o próprio Melquisedeque (Sanat Kumara)

Tu sabes que estás numa escola de formação de sacerdotes quando tudo em ti converge para a estabilização de um templo interior. Um ser que tem um templo interior em formação irá sacralizar o ambiente à sua volta. É uma tarefa diferente dos espelhos, dos curadores, dos guardiões.

Um sacerdote restabelece a comunicação entre o coração de cada plano. Onde existe coração existe um feixe da energia de Melquisedeque activo. O sacerdote trás para o eixo cardíaco todas as coisas. Ele é um axializador e a sua vibração elimina tudo o que não pertence ao eixo de Melquisedeque.


* Um espelho transforma uma dimensão.


* Um guardião cria um campo de força que não permite a entrada de energias involutivas.


* Um curador restabelece a vibração divina na matéria.


* Um sacerdote trás para o centro, e o centro é o coração de todas as coisas.

Quando um ser se aproxima dum sacerdote em formação, ele vai encontrar o seu próprio centro e o seu próprio coração profundo. 

Na formação destas estirpes monádicas está a desgravitação do ego, portanto, a eliminação destes três ímans que prendem um ser que está em formação.

Uma tarefa espiritual é uma descida de um vector de força que vem dos níveis cósmicos do planeta. A tua tarefa nunca tem a ver com aquilo que um indivíduo acha que é, porque a tua tarefa deverá desabrochar à medida que fazemos correctamente as tarefas humanas exteriores. A tua tarefa é o tipo de injecção divina que tu fazes nesta dimensão.

À medida que eu vivo sem revolta, aceitando a cadência da minha própria evolução, começo a ganhar competência existencial e maturidade psicológica para começar a ter desvelada a minha tarefa interna. O revelar-se da tarefa só é feito a um ser a partir dos portais de Mirna Jad, não é nem com o contacto com Lis/Fátima (4º e 6º Raios - devocional), nem com Erks que tem a ver com as ciências ocultas (3º e 5º Raios) mas é com o contacto puro com Mirna Jad (2º Raio - A radiação do Amor-Sabedoria puros). É a partir da aquiescência e da sensibilidade a este centro interno que um ser começa a receber sinais da sua tarefa, porque Mirna Jad guarda as portas do plano monádico. Estas são as tarefas das mónadas, não da parte externa e social.

Quando de repente desce uma energia que anula todas as outras funções em nós, te preenche completamente e não pede nada mais que a tua quietude, e durante um bom bocado tu ficas ardendo, vibrando nessa energia imaculada que desce sobre ti, isso é o anunciar-se da energia de Mirna Jad.

A partir do contacto com esse centro interno, tu sentes-te incluído numa grande barca de vibração, a barca onde já foram admitidos os teus irmãos mais experientes. A impressão de contacto com Mirna Jad é a impressão de contacto com uma irmandade silenciosa, oculta e extremamente alta de vibração. Os Essénios foram um dos grupos que canalizou para a superfície a energia de Mirna Jad assim como os Sufis canalizaram para a superfície energias ligadas a Fátima e a Anu Tea. Muitos grupos e ambientes espirituais eram inspirados por um grande centro oculto da Terra. À medida que começamos a perceber os contornos e a especificidade de cada centro, nós somos admitidos ao painel da Terra interna.

A nossa personalidade aspira inconscientemente ao contacto com o centro de Lis/Fátima. A nossa alma aspira ardentemente ao contacto com Mirna Jad e a nossa mónada é um candidato às energias de Shambala e Miz Tli Tlan, às energias ligadas aos avatares. Para cada nível do ser existe uma diferente aspiração.

A personalidade procura a paz da personalidade e essa paz é a remoção desses três ímans: o medo, a posse e a ambição e a substituição pelas três chaves e a reunião da vibração do ser até que a personalidade se torne una com o campo supra mental - intuição. A personalidade aspira a esta paz, ela busca alinhar-se e tornar-se integrada, estável em união com o nível causal - conexão Lis/Fátima.

No momento em que tu deixas de sentir a tua personalidade, chegaste aos primeiros anéis da energia de Lis/Fátima, tu não sentes mais a tua personalidade: tens sede, bebes água; tens sono, dormes; tens tristeza, choras, O contacto com lis é o fim do drama, é a estabilização cristalina das três naturezas do nosso ser em torno duma mesma alegria interior.

Quando sentes a tua alma começar a ficar emantada e a não alimentar mais que o estritamente necessário para eu estar equilibrado nestas três dimensões, nesse momento as forças de tracção de Mirna Jad começaram a actuar sobre a alma, estás a ser guindado a um ambiente de fundação de um templo interior. No caso dos sacerdotes, há a inauguração dentro de ti de um sacrário que tem a mesma função dos templos antigos. Os nossos irmãos judeus continuam a chorar no muro das lamentações à espera que Salomão venha reconstruir o templo e enquanto isso, dentro de cada um começa a ser reconstruído o templo de Salomão. Este é o desfasamento que vai neste planeta! Um ser templo tem a mesma função perante a comunidade que uma igreja. Se depois a imaturidade da população começa a construir uma casinha à volta dele e a pôr velas, isso já é um problema da imaturidade da população e do próprio ser templo não saber destruir os templos externos (mas isso vem depois). Agora, a descida do código de Melquisedeque ao âmago do coração e a irradiação dessa energia à volta de um ser, corresponde à grande linhagem de elevação da Humanidade.

Um espelho começa onde acaba o mago branco, é um construtor vibratório subtil e é absolutamente necessário para a manifestação do plano hierárquico na Terra. Ele passa mapa e instrução através da sua aura, até mesmo aos anjos e aos devas. Ele é um ocultista avançadíssimo. Um contemplativo reflecte a face de Deus nele mesmo parece um espelho só que ele, no sistema todo, é o fio directo a Deus, é aquele que precipita a luz de Deus e que depois é apanhada pelos outros todos (espelhos, sacerdotes, etc.). Um contemplativo não visa a construção, ele é mais um místico. 

Por André Louro de Almeida                1999

No comments:

Post a Comment

Postagens populares