Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Friday, February 3, 2012

Perguntas: Mônadas. Criação da Terra. Extraterrestres e Intraterrestres


P: Qual o propósito das mônadas encarnadas em corpos portugueses?


R: O propósito das mônadas em qualquer parte do mundo, consiste em libertar-se, em transcender a condição de estar encarnadas.

Não seria correcto falar em mônadas encarnadas em Portugal, sem primeiro deixar claro que o objectivo oculto, absoluto, de uma mônada, é regressar ao Pai e fazer esse caminho de retorno através do rastro magnético das hierarquias, dos vértices, das turbinas e dos signos. As mônadas cujos níveis da personalidade já foram atraídas pela consciência central e independentemente dos processos psicológicos, das dores e das alegrias humanas, o processo de conquista ou perca que a personalidade define como alegria e tristeza, já se conseguem excluir através das personalidades suficientemente coesas, são mônadas que estão de uma maneira geral, preparando uma manifestação hierárquica nesta zona do mundo (Portugal), são núcleos de fogo, colóides de consciência divina, que se estão preparando e estão preparando os éteres superiores, do plano físico cósmico, para uma manifestação hierárquica. 

As entidades cósmicas não se exprimem, geralmente, através de manifestações directas e a totalidade da potência de um hierarquia, ou de um vértice, não se pode exprimir através dos planos tridimensionais, sem ser através de um alto iniciado, ou de um campo monádico de hiper estabilidade vibratória, o que implica que as mônadas encarnadas nesta zona do mundo, estão preparando, assim como outros 12 grupos de mônadas em outros tantos pontos do mundo, uma ancoragem de um percentual de vibração, de uma elevada entidade cósmica. 

Avançar mais nesta pergunta seria mergulhar directamente naquilo que as pessoas gostam de chamar a "missão oculta de Portugal", e nós por enquanto não iremos fazer isso. 

Um outro dado importante, é que o grande manancial de mônadas encarnado em Portugal, vibra dentro daquilo a que se chama "amor-sabedoria" cósmico, são mônadas de 2º Raio, e elas estão aqui também, além de permitirem a criação dessa geometria de fogo, que permite a aproximação de entidades mais altas, estão aqui fazendo a transmutação do antigo 6º Raio, que caracterizava o povo português, para o novo 6º Raio, que é uma nova frequência de raio, que irá entrar em acção a partir do momento que o conjunto de seres passar a exprimir esse raio na superfície. Portugal está a passar do 6º para o 2º, estamos a passar de uma psicologia de devoção para uma psicologia de união, estamos a passar do binário daquele que ama o objecto amado, para o circuito unitário eu sou eu, e como este circuito é muito ruidoso, então os Irmãos deram-nos as nossas senhoras de Fátima todas que nós precisávamos para aprendermos a humildade, o silêncio e a essência da reverência mais alta. O que está em operação neste momento, é um processo extremamente delicado de transição entre esse antigo 6º Raio devocional, pelo qual o discípulo tomava o seu coração concêntrico, mas à distância, com o coração do seu objecto de devoção, e actualmente, o que está sendo permitido a alguns seres é a experiência da fusão do seu coração com o coração de um Mestre, de uma Hierarquia ou deles próprios na dimensão mais alta. A níveis profundos, a tarefa psíquica que Portugal precisa de fazer, implica a eliminação das últimas unidades da era de peixes e de psicologia devocional e a exposição ao sol - obviamente vai obrigar a um processo psicanalítico grupal provavelmente a nível nacional, se é que ele já não começou - do 2º Raio, isto significa uma transição do 6º para o 2º Raio. 

Estas mônadas encarnadas nesta zona do mundo, pertencem a uma das várias tradições esotéricas do mundo, isto é, elas não pertencem a coisa nenhuma, mas ao exprimirem-se através de um circuito planetário, exprimem-se através de corpos de significado, que eram conhecidas antigamente como as doze grandes escolas esotéricas deste planeta. Nesta zona, neste momento, para a preparação dessa manifestação do alto, encontram-se reunidas mônadas que têm grande afinidade com uma, ou algumas mais do que uma, mas há uma convergência muito forte com uma das escolas internas da Terra. Estamos começando a ganhar veículo para responder com uma qualidade autêntica com aquilo que os ocultistas chamam o toque. Nós termos, visão, audição, palavras ou silêncio internos, mas o mais alto grau de percepção de uma realidade interna é aquilo a que podemos chamar tocar. A visão está ligada ao éter calor, a audição ao éter do ar, tudo tem uma ciência, o toque é algo que precisa de ser desenvolvido pelo conjunto de discípulos encarnados em Portugal e a chave por detrás desta percepção de fogo, só é possível com a construção do corpo de luz, donde que, a democratização do conhecimento oculto que está reservado para esta zona do mundo, é absolutamente necessário. A pragmática do homem que busca a luz é a de estar frente a um sinal, ou uma forma de conhecimento superior e ser activado, este é o sentido do toque interno, do veículo de fogo e passa-se acima do corpo causal. Todo este assunto da história e da tarefa interna de Portugal é um assunto que exige de nós muito mais do que simplesmente sermos portugueses, então, nós estamos sendo preparados nos planos internos, para desenvolver o veículo, o instrumento e a sensibilidade que dão a este conjunto de factores, a densidade de um facto interior. 

O propósito das mônadas encarnadas em Portugal é o de revelar uma parte do plano, algo que foi doado a esta zona do mundo e que deverá passar dos níveis internos para os níveis conscientes e ao revelar, Portugal revela-se ao mundo e ao revelar-se ao mundo, Portugal some-se nessa revelação, não há mais Portugal no mundo. 

É uma zona cheia de paradoxos, rica em contradições, é uma zona que precisa de nós, um método e uma geometria interiores cada vez mais profundas. 


P: Porque é que não há quase nenhum animal com um dos sete pecados mortais? 


R: O animal é um estado de consciência pré monádico, isto é, o animal veio segundo um impulso, que é designado em certos ambientes, como, "seguir o rastro". Enquanto que o nosso problema, enquanto personalidades, era geralmente distinguir o bem e o mal, coisa que já foi superada, o nosso ponto agora é distinguir o óptimo do sublime (o óptimo é uma espécie do novo mal), o animal segue o rastro.

A antena animal é horizontal e tem um prolongamento que é a cauda, este prolongamento é extremamente importante, a cauda liga o kundalini insipiente do animal, ao kundalini da Terra, donde que, o animal sem cauda, é um animal com graves problemas de adaptação e energização. O conjunto de antenas de que o animal é composto (a cauda, a antena horizontal, contém 2 chacras, 3 chacras no caso de ter bigodes ou penas), são as antenas com as quais ele aprende a seguir o rastro, o rastro do tipo de magnetismo egóico que está destinado ao animal servir. 

Nós seguimos o Cristo, e o Cristo, no caso dos animais, é um campo magnético atractor. O trabalho deles consiste em desenvolver uma mente insipiente, até que ela se transforme numa pulsação dos primeiros níveis do planeta, e é nesse momento, que a essência presente naquela estrutura, pode ser transladada para um reino que não é o reino humano. 

Tirando excepções, nenhum animal está apetrechado com equipamento suficientemente complexo, delicado e refinado, para cometer qualquer um dos pecados mortais. É preciso um equipamento de alta qualidade para nós começarmos a lidar com esta questão dos pecados mortais, o que quer que esta expressão "7 pecados mortais" signifique, eles não têm equipamento para lidar com isto. 


Como a questão da "revolta nos céus", não faz qualquer sentido para nós. Com que equipamento é que vamos apreciar isto? 


Há certos conjuntos de comportamento animal, que se ofereceram a níveis muito profundos da vida planetária para transmutar forças humanas, existem alguns animais e algumas plantas, num acto de sacrifício por um lado, e por outro, ao nível da semelhança de vibrações, atraíram para si forças humanas descontroladas. A ferocidade dos animais ligada ao instinto, é muito baixa, isto é, a ferocidade natural, a instalação básica do instinto da ferocidade nos animais, é mínima. Quando assistimos a actos extremamente ferozes da parte de animais, quase de certeza que se estão a manifestar ali, cargas psíquicas que não pertencem ao reino animal e que também não podem mais pertencer ao reino humano, então, existem grupos de animais que estão a transmutar o comportamento humano. 


P: Ainda existem na Terra pessoas com grande energia espiritual contínua? 


R: Existem sim. A informação que chega, é que existem seres muito avançados, encarnados no planeta, neste momento.

De uma maneira geral, esses seres encontram-se em expressões radicalmente opostas da experiência humana, no sentido em que são eminências pardas de algumas situações mundiais de ponta, como: o Banco Mundial; a National Geografic; etc.. Estão lá a fazer vibração para impedir o colapso de uma determinada "cam corder" do tecido planetário. Estes seres muito avançados, ou estão ligados a coisas de ponta, ou simplesmente não estão próximos da humanidade, no sentido comum. 

É mais provável que uma velhinha, ao deslocar-se à floresta para apanhar cogumelos, dê de caras com um eremita que seja um desses seres avançados que está no plano físico por um fio, ele não tem absolutamente nada a prendê-lo no plano físico, a mônada dele permanece ligada ao plano físico, porque carmicamente, certas mônadas só podem irradiar para dentro da humanidade se estiverem ligadas ao plano físico através de um acto de sacrifício, ou ao plano etérico ou a níveis mais altos do plano astral mental, como no caso dos bothisatvas. 

Para que um ser muito avançado possa chegar com a sua vibração a nós, alguns deles precisam ter feed back, porque o tipo de energia que eles querem fazer chegar até nós, carmicamente, implica que eles tenham esse feed back, enquanto que um mestre não precisa ter feed back por vários motivos: primeiro, porque eles inspiram-nos ao nível das mônadas, mestres não lidam com mentes, com emoções, mestres lidam com mônadas, estimulam o fogo interior de um ser. Estes seres para fazerem este trabalho, não precisam de fazer ligação à Terra, por outro lado, como todos eles são detentores do segredo da materialização e desmaterialização, todos eles têm acesso ao núcleo dos átomos, à chave que está no interior dos átomos, qualquer um deles pode gerar um corpo físico quando quiser, e depois desfazê-lo. 


Aonde é que estes seres muito avançados estão? 


O problema não é onde eles estão, é onde tu estás e onde tu vais deixando de estar, mas é extremamente fácil um ser da potência que está implícita na pergunta, estar próximo da humanidade, pode até cruzar-se connosco na rua, mas não é fácil. 

Qual é a maior fonte de energia no corpo humano? É a consciência, não é o kundalini nem a mônada, que está fora do corpo humano. A consciência liga a força de vida da mónada à energia kundalini que temos na base da coluna vertebral, quantitativa e qualitativamente, então, a maior força de vida, de energia, é a nossa consciência, a qualidade do nosso pensamento. 

Não é no fruto que se combate a doença, é na raiz, e quando nós entramos pela raiz adentro, encontramos 5 ou 6 meta hábitos muito simples de isolar, e são eles que consomem toda a nossa energia vital. A ausência destes 5 ou 6 meta hábitos faz com que tu sintas constantemente o bombear da relação kundalini/mónada. 

Ex.: A morte é um hábito das células físicas, é um protocolo, é um acordo que as células físicas têm entre si. Como todas as gerações aceitaram a ideia da morte, todas as gerações até hoje auto programaram-se dentro da ideia normal e da ideia de morte. Este meta hábito do inconsciente, informou as células que elas têm que ter um tempo de vida definido. Quando nós sabemos, perfeitamente, que vários seres neste planeta conseguiram transformar esse hábito subconsciente e suspender a relação entre as células e o tempo, e ao suspenderem essa relação, o hábito de morrer foi queimado no centro das células. Isto passou-se com S. Germain. 

Então, se nós temos um S. Germain e temos o dogma da glorificação do corpo de Maria na Igreja Católica, a ascensão em corpo, e não só, em corpo e alma, é porque há qualquer coisa nas células que nós não sabemos e isso é mantido por detrás dum véu, pelos nossos meta hábitos. 

Meta hábitos são guardados por hábitos e os hábitos são, quando se pergunta qual é a maior fonte de energia do corpo humano, à medida que a consciência se transforma e estes hábitos de eu sou mais do que tu, eu vou à frente tu vais atrás, eu vou lá chegar o outro não vai, eu vou ter tu não tens, todos estes lobies demoníacos nos nossos níveis semi conscientes, lobies do tipo propriedade privada, isto é um acordo subconsciente, tem a ver com o facto de a humanidade não estar madura o suficiente para lidar com a meta propriedade, então, nasceu a propriedade privada. 

Este material subconsciente não é cósmico, não pertence à correlação divina, não estava previsto no projecto adâmico, e esse material foi penetrando, penetrando, até que uma mentira se transformou numa coisa absolutamente sólida, então, tu tens propriedade privada, tu achas que vais à frente, que és mais do que o outro, e tu morres, é tudo a mesma coisa. 

Quando existir uma ligação entre kundalini com fogo emanente, e mónada com potência descendente, quando esta ligação atingir um certo grau, a potência de vida no corpo físico, vai fazer com que a curva de decadência do corpo físico seja mínima, da mesma forma que um esótopo radioactivo pode ficar milhares e milhares de anos. 

Se nós dissermos que isso é um problema de Saint Germain, não é um problema nosso, nós voltamos à lógica e à psicologia do 6º Raio, e damos um passo atrás, e deixamos que todas as forças antigas retornem à nossa consciência monádica, é óbvio que ninguém vai ficar imortal, só o que se passa é que os Mestres estão demonstrando à humanidade, possibilidades que a nossa mente não quer aceitar. Tudo bem, mas a maior fonte de energia do corpo humano é a nossa consciência. Não tem limites! Eu sou mantido em baixo regime, eu vivo mentiras subconscientes na minha mente e depois essa mentiras geram grupos de comportamento: tipos de alimentação; tipos de consumo de mass média, e a partir daí, entramos no processo de decadência que conhecemos. 

Quantos anos é preciso para atingir um estado de espírito tão perfeito como o dos mestres das artes marciais mais antigas? Não imagino! 

P: Como ajudar uma pessoa que rejeita viver no seu corpo físico? Apenas pensa no suicídio e não aceita qualquer ajuda. 


R: É óbvio que esta pessoa não pensa no suicídio, uma parte da mente dela separou-se da mente como um todo, e criou um vórtice autónomo que pensa no suicídio, e a partir de um certo momento, a força investida nesta ideia, fez com que esse vórtice autónomo se tornasse realmente independente e acabasse por ter mais força que a própria vida mental desta pessoa. A primeira coisa necessária, é que ela compreenda a diferença entre vontade e obsessão. Nem o mais perito dos suicidas está sempre a pensar no suicídio, isto não é uma vontade de suicídio, é uma obsessão e entra obviamente no foro patológico, se é uma coisa que está vinte e quatro horas por dia presente.

Agora, o foro patológico também é o foro da cura espiritual. Há muitas abordagens: a primeira é, quando eu tenho um ser que rejeita viver no corpo físico, eu preciso de me munir de um nível de amor que não é o nível comum, não chega eu ser irmão dela, ou primo, não chega, a lógica da fraternidade humana não penetra aqui. Eu precisaria de diariamente - e isto é apenas um dos rastros possíveis para lidar com uma coisa deste calibre - me isolar e pedir ao Divino, que faça descer em mim o grau de amor necessário para que aquele ser compreenda que não está só, e que este grau de amor seja alimentado, cada dia que passa, de forma que a minha aura possa ancorar, estabilizar um nível de amor completamente acima do amor dos seres humanos entre si. 

Eu preciso entrar profundamente na questão, ao ponto de dizer se isto é crucial para mim, ajudar este ser, e se tu sentes isso, então é real, porque se eu sinto que é uma coisa clínica, eu já estou à distância, se eu sinto que é um problema dele, eu estou filosoficamente certo, mas em termos de humanidade una, eu não estou filosoficamente certo, claro que é um problema dele. 

Eu preciso de ancorar uma voltagem de amor muito mais alta para poder ajudar este ser, e à medida que o Divino responde a este pedido, que o amor começa a estar presente em ti, tu passas do nível da ajuda verbal e entras no nível da radiação profunda. Significa que, por qualquer sinal, desde uma canja de galinha, até ao abrir a janela do quarto para entrar a luz do sol, até formas de derrapagem - porque quando existe uma obsessão, existe um núcleo que se fechou sobre si próprio, mas todo o resto da mente está saudável - e as formas de derrapagem consistem em que, cada vez que o ser não espera, introduzir um impulso oblíquo em relação ao núcleo que está em obsessão, o núcleo está lá, mas toda a atmosfera mental permanece saudável, o núcleo absorveu a vida da mente, mas as outras estruturas estão lá autónomas e eu preciso de introduzir elementos de derrapagem inesperados - Mozart, cor, fotografias antigas de infância (esperança) - mas as coisas devem surgir quando se menos esperam, isto é, entre uma crise de obsessão e a crise seguinte. Deve estar ao lado do prato da sopa a fotografia de infância, devem lá estar pistas, para que esse ser perceba que a mente dele continua a existir, independentemente da obsessão. 

Claro que a obsessão não começa na questão do suicídio, mas no rejeitar viver no corpo físico. Um ponto que é importante dizer a este ser, é que no momento em que ele se suicida, ele ganhou direito a mais dez corpos físicos. É necessário que ele esteja em contacto, continuamente, com seres para quem a ideia de suicídio é uma aberração, com seres que tenham esta vibração mental, com grau luz na mente - não é espiritual, é a mente - que arrume com esta questão a nível telepático, de forma que a mente dele - que neste momento é como um ser em coma - possa começar, por ressonância, a receber luz de outras mentes. Boas companhias, uma leitura mais científica da questão e assumir a encarnação no que quer que ela tenha. 

Existem seres que têm certa habilidade em facilitar o contacto do eu consciente com vidas anteriores. Actualmente, em termos energéticos, hierárquicos, isso é utilizado como último recurso, quando uma pessoa é vítima de uma dor inconsciente que não consegue transformar em luz, pelos seus próprios recursos conscientes. Em termos hierárquicos, a autorização para fazer uma operação dessas, implica que a pessoa esteja realmente num sofrimento contínuo, então, a abertura para o nível onde está a informação de vidas anteriores, é possível fazer. Há pessoas que fazem isso, umas bem, outras não. 


P: Qual a razão da criação da Terra?


R: A Terra existe, porque neste quadrante da Galáxia foi necessário instalar um planeta que funcionasse como uma biblioteca viva. Nem toda a vida precisa de se manifestar no plano físico, existem muitas expressões da vida que não precisam de suporte de carbono e hidrogénio.

Quando a evolução de um logos maior, que é uma entidade celeste composta por vários logos menores, atinge um determinado ponto, lançam-se na aventura da criação no espaço e no tempo, e uma das necessidades dessa aventura é a biodiversidade. Para que estas meta-entidades possam seguir o seu caminho, precisam esgotar um conjunto de probabilidades ao nível de expressão biológica. 

A razão da criação da Terra está intimamente ligada à razão da criação do sistema solar. A Terra não existe por si, ela é um doze avos de um sistema solar, então, a razão da existência da Terra, é tão misteriosa como a razão da existência de Júpiter, de Saturno ou de Marte, é um todo anónimo. Se o sistema solar pudesse ter sido criado sem Terra, assim teria sido, donde que nós passamos da pergunta: qual a razão da criação da Terra, para, qual a razão da criação do sistema solar? 

Esta pergunta faz sentido, porque justamente, a Terra tem a função, no sistema solar, de testar, a nível do carbono e do hidrogénio e outros suportes físicos, a explosão de vida. A Terra é um planeta de climax, é um planeta da manifestação do quadrado, da experiência perfeita, é uma confluência energética na qual, centenas de factores e linhas de força imensamente amplas, se realizam e partem para uma nova aventura, já realizadas. A Terra reúne um feixe de vibração, leva-o ao seu máximo qualitativo na matéria, e depois liberta esse feixe pela experiência pós material. 

Um planeta de biodiversidade, tem um nome a nível supra terrestre, de planeta de tipo UR. O nome verdadeiro da Terra não é obviamente TERRA, esse é o nome que nós lhe damos. O nome cósmico da Terra começa pela sílaba UR, e os planetas deste tipo, estão destinados a exprimir a perfeição na matéria, a biodibersidade e o potencial das bibliotecas vivas. Em planetas de tipo UR, a matéria vive, ela ganha forma, expressão, consciência. Existem planetas de outro tipo que são vórtices de energia igualmente no plano físico, mas que não têm vida com este poder de diversidade e têm outras funções. Os planetas de tipo UR são de festa da criação. Caso nós, terrestres, não tenhamos consciência disso, do ponto de vista extraterrestre, a Terra é considerada um dos planetas mais belos deste quadrante da Galáxia, ela é considerada por alguns comandos extraterrestres, como uma pérola do Cosmos, ela é sentida como um ponto singular da criação. Do ponto de vista de comandos extraterrestres, que mantêm alguns sectores de vibração planetária altos, a Terra é uma singularidade cósmica, ela reúne factores que são misteriosos, inclusive para eles, talvez mesmo para os Mestres da Terra. Donde que, a pergunta qual a razão da criação da Terra, é uma pergunta hiper esotérica. Se nós pudesse-mos aqui dar uma resposta cabal, ficaríamos calados durante uma semana a olhar uns para os outros. A resposta a esta pergunta é majestosa. A razão certamente está ligada a que certas presenças nesta Galáxia demonstrem perante o céu as potencialidades da vida na Terra. 


P: Qual é a função da arte nesta etapa? 


R: A Terra é uma experiência de arte ao nível do Universo.

O planeta Terra busca exprimir a perfeição na relação entre espírito descendente e força emanente. A função da Terra no sistema solar é uma função de equilíbrio e ela é, em si mesma, um signo astrológico, isto é, toda a astrologia que nós estudamos é a astrologia da Terra, porque em Júpiter ou em Marte, a Terra tem uma função astrológica que nós não conhecemos aqui, - a Terra é o regente esotérico do signo de Sagitário - a Terra representa quase que um vazio astrológico, porque ela é o ponto de confluência de todas as forças, mas essa é a nossa astrologia. 

Não é a Terra, mas todos os planetas de tipo UR, que detêm este programa, todos eles estão a ser criados para a biodiversidade e também para a plena encarnação do Divino no seu oposto. São planetas criados para permitir que o mais alto Ser possa exprimir-se através da realidade ontológica relativamente mais baixa que é a substância em evolução. 

O programa que está por detrás da Terra, deve produzir um diamante no conclave do Cosmos, porque justamente é onde a mais alta temperatura, o Divino está previsto exprimir-se, na mais gravítica concentração de substância. 

Cada um de nós está num ponto diferente, e esta afirmação de que a Terra deve entregar um diamante ao conclave galáxico, tem significados diferentes para seres diferentes. Nós estamos encarnados num vulcão que está a produzir um diamante, cada um de nós é uma centelha dessa alquimia global. 


P: Porquê o 12? 


R: Assim como o dez está ligado à medida do espaço, o doze está ligado à medida do tempo. Ele marca um ciclo de realização da energia solar. O dez mede espaço. Todas as réguas são medidas decimais. O doze mede tempo, os relógios, os anos, são divididos em unidades de doze, e estas unidades de doze estão relacionadas com o logos solar, enquanto que o dez está relacionado com o logos terrestre.

O doze é um símbolo da concomitância de todas as forças solares de cada momento. O Sol desprende para a terra doze raios, todos eles são sub raios do chamado 2º Raio, o raio do amor pela sabedoria. Dos doze raios que o Sol emite, foram até agora revelados apenas sete, esotericamente. 

O doze é um símbolo ímpar. Está ligado ao mistério solar. 


P: O que fazer para calibrar as nossas energias ou os nossos chacras com a energia cósmica? Todos eles um por um ou só dois ou três são o suficiente? 


R: A energia cósmica contém em si a origem dos chacras, eles foram criados pela energia cósmica

Existem dezenas de técnicas para energisar, desinergisar, despertar, adormecer chacras, existem muitas formas de lidar com estas coisas, a mais simples é seguir de uma forma completamente fiel a mais alta intuição que nós temos acerca da luz, do amor e do bem em cada momento. Os chacras seguem obedientemente esta vibração. Em vez de eu ficar olhando para os meus chacras - existem imensas terapias sobre isso - eu preciso de largar a preocupação etérica e ficar visualizando a luz que me puxa para além de mim próprio. Quando eu sigo esta luz, os meus chacras começam todos eles a funcionar correctamente e os que não estão a funcionar correctamente são levados pela potência dos outros - dos que estão imediatamente abaixo e acima - a funcionar correctamente. 

A saúde etérica e físico-etérica de um ser humano vive da fé. Como fazer para ter fé? Partimos do princípio que todos os seres que estão aqui, excepto dois ou três, não têm problemas com a fé, e têm a certeza de que a existência é um facto que não é explicável por nenhum processo exterior ao conceito do Divino. Nós existimos no Divino, e a fé é esta coisa absoluta, que o que quer que aconteça, acontece dentro do óvulo puro e hermético da existência de Deus. 

O que fazer para calibrar as nossas energias? Permanecer fiel à voz que chama, não pôr ruído onde o nosso ser já pôs silêncio, porque um chacra desalinhado é um chacra que recebeu impulso a mais ou impulso a menos, que foi ignorado ou que cuja corrente vital foi desviada para outro chacra para fins de excesso ou de repressão. Como a nossa civilização ocidental nos ofereceu uma óptima neurose para fim de milénio, toda a neurose do comportamento humano desde a alta idade média até hoje, em que certos chacras foram simplesmente reprimidos, ou conotados com o mal e outros conotados com o bem - que interessante que é esta descrição do Universo! - esta divisão existe em muitos seres humanos, o que nós fazemos é destruir a programação histórica com a força da luz. 

Ilumina-te, os sete chacras seguem-te, eles vão-se alinhando na proporção em que tu aprendes a amar, a servir e a silenciar. Porque um individuo que não consegue estar calado é porque tem um problema no chacra da laringe. Um indivíduo que quando faz meditação só ouve o seu ruído mental, é uma pessoa cujo centro asna está adormecido. Um indivíduo que não consegue estar quieto, parado, silencioso, é porque o seu plexo solar está com excesso de vibração. Um indivíduo que não consegue transmitir amor, é um ser cujo chacra do coração foi alcatroado por qualquer experiência anterior, ou por qualquer esquema que ele viveu numa vida anterior. Eu não preciso lidar directamente com estes chacras, excepto pontualmente, se há um momento muito agudo num dos chacras, mas de uma maneira geral, não preciso lidar com isto porque chacras não é mais questão, a questão é ter a consciência completamente tensa naquilo que nos chama para a frente. A cura do processo dos chacras, a calibração das energias e dos chacras, dá-se através da tensão com o nosso ser interno, exactamente como uma corda. 


P: Os extraterrestres, os intraterrenos e o trabalho destes seres neste momento em relação à Terra. 


R: Para que nós nos possamos aproximar da vibração de um extraterrestre ou de um intraterreno, ou para que a vibração de um extraterrestre ou de um intraterreno, se possa aproximar de nós, necessitamos de uma profunda afinação do contexto dentro do qual concebemos estas existências. 99% do material que existe publicado sobre estas correntes de vida, é de qualidade mental especulativa e cinematográfica. 

O que está em preparação em todo o planeta, é um novo contexto completamente límpido e purificado que nos prepara para o impacto do contacto com estas correntes de vida mais altas, ou mais profundas, e nós ainda observamos a coexistência na nossa mente de imagens opostas, imagens que se chocam, há muita confusão sobre este assunto. Tudo é humanidade. Existe humanidade extraterrestre, supra terrestre, intraterrestre, eu preciso de não me afastar nunca do facto de que tudo isto é humanidade, não da superfície do planeta Terra, mas tudo isto é humanidade. Eu necessito de aceitar que o Universo grita de vida, ele está a abarrotar de vida por todos os lados, ele é uma manifestação da abundância divina. A maior parte das imagens e figuras de estilo que trazemos na consciência relacionado com estes seres, não é real. Eles são de uma imensa simplicidade, todos eles têm a vibração de bodhisattva ou vibração de 4ª iniciação, isto é, os extraterrestres que nos interessa focalizar, porque os que não nos interessa focalizar não é um problema nosso, é um problema deles. Nós estamos lidando sempre com extraterrestres que pertencem ao eixo evolutivo do sistema galáctico e não com seres que estão produzindo outro tipo de experiências. 

Estes extraterrestres de alta evolução, estão na Terra para reconstituir a memória galáctica deste planeta, eles são os únicos que são portadores dos códigos e dos filamentos de memória galáctica, que se perderam quando os circuitos deste planeta foram suspensos por motivos de emergência. 

Eles estão aqui para reactivar os circuitos e na proporção que a hierarquia da Terra e a humanidade, atingem uma determinada iniciação, em que o Senhor do Mundo atinge uma determinada iniciação e em que a aura da Terra se começa a fundir com a aura solar, eles obtêm autorização cósmica para reconstituir a memória cósmica da Terra. Isto significa que, o campo telepático terrestre passa a ter acesso a informação galáctica e não apenas a informação da Terra. Os ocultistas chamam a isto "o anel não passa". "O anel não passa" que restringe a consciência terrestre dentro de um determinado âmbito, será alargado ao sistema solar, e finalmente, à Galáxia, e a presença deles estimula no éter planetário, as primeiras etapas da operação de desactivação do "anel não passa". 

O trabalho destes seres, é conectar todas as partículas deste planeta ao grande feixe tractor do centro da Galáxia. Eles estão reconstituindo o futuro, um dos futuros possíveis para este planeta, um futuro de luz. 

Os intraterrenos são seres de oração contínua. A chamada vida monástica da superfície da Terra, é toda ela uma preparação para o acesso à esfera intraterrena de vida. Grandes seres que estiveram na superfície sob a forma de Santa Isabel, Teresa d'Ávila, Padre Pio, São Francisco, tudo isto são intraterrenos. A vida intraterrena é a vida de oração contínua e ela precede o acesso à vida extraterrestre. É quando tu chegas ao estado de oração contínua, que o teu carma em relação à humanidade da superfície é desconectado, e tu és admitido no seio das civilizações intraterrenas da Terra, do qual Shambala é um dos exemplos mais fortes para a consciência da superfície. 

Quando o governo francês diz que não vai explodir bomba nenhuma no atol de Bikini, e às escondidas faz rebentar a bomba, mesmo, isto mexe com leis de estabilização planetária que estão para além do poder da hierarquia angélica e humana da Terra. Quando o homem passa a mexer com energia atómica, o perigo deste planeta se transformar numa linda laranja mecânica a explodir no espaço é muito alto, agora já não, começou a baixar, mas houve uma altura que esteve bem agudo como na Baia dos Porcos, só para dar uma localização histórica. 

Este perigo é real e cada vez que não sei quantas mega toneladas de poder destrutivo é libertado, 150 metros abaixo da superfície da Terra, por uma super potência, mexe com a estrutura tectónica do planeta. Um planeta que se pode desequilibrar no espaço, é um planeta que precisa de ajuda. 

A presença de um extraterrestre dissolve o carma da humanidade. A presença de um intraterreno apazigua profundamente a dor humana. Os extraterrestres lidam com a transferência da Terra do circuito cármico para o circuito dharmico. Um planeta dharmico, é um planeta que cumpre um dom, um desígnio. 

Nós somos um planeta em que a lei cármica do plano material impera em tudo. O que está sendo feito, é uma passagem gradual do nível cármico para o nível dharmico, isto implica presenças de uma engenharia sideral, que não é uma coisa que se encontre só lá no centro das montanhas dos Himalais, é algo que tem que vir de fora. 

A imagem do extraterrestre como um agressor é para queimar, nós precisamos de nos reencontrar com o facto de que sempre que um ser humano atinge a 4ª ou a 5ª iniciação, sai deste planeta, que é para que, se um dia chega um desses lá nas colinas e tu estás na casa de campo, apercebes-te que ele é um extraterrestre, perguntas quem ele é, ele diz que é o Santo Agostinho, nós começarmos a ficar tranquilos com estas reviravoltas na nossa consciência. 

Estes termos "extraterrestre" e "intraterreno", é obviamente extremamente vago. 

Então eu sugeria que nós aguardasse-mos que o contexto fosse ganhando cada vez mais qualidade, o problema dos extraterrestres e intraterrenos não é um problema de texto, é um problema de contexto. Se o contexto parte do nosso plexo solar, nós vamos fazer os Encontros Imediatos segunda parte. Existe até contextos que podem partir abaixo do plexo solar. Precisamos trabalhar aqui um novo contexto para estes assuntos. As palavras extraterrestre e intraterreno são pré históricas, elas evocam na nossa mente vibrações que nos seccionam daquilo que nós queremos contactar. Nós projectamos uma imensa forma-pensamento que nos secciona do contacto com estas inteligências estelares. 

Estes seres não se estão aproximando da humanidade de superfície para pôr em questão a nossa capacidade de auto gestão, ou a nossa soberania delegada em tempos adânicos sobre este planeta. Eles estão aqui como vigilantes silenciosos e como apuradores de vibração, vêm afinar o nosso diapasão. E é natural que venham, porque se este planeta tivesse tido realmente um problema durante a guerra fria, ía ser uma guerra fria para o sistema solar inteiro. Imagina o sistema solar sem o planeta Terra! A presença deles aqui foi uma presença de emergência e é uma presença que está ligada à tracção da Terra para níveis muito altos de consciência, só que nós precisamos afastar todo este material humano, intelectual, psíquico, documental, ufológico e ter um olhar novo sobre o facto de o Universo vir até nós sobre a forma de um ou vários seres, como autênticos corações do espaço. Quando eu começar a pensar em extraterrestres como corações do espaço, vou passar a ter uma vibração mais condizente com a membrana vibratória da aproximação deles. 


P: Sobre Chamanismo? 


R: A função do chamanismo é ligar o homem que está a activar certos planos da mente, à matéria, à natureza e a processos super conscientes da natureza.

Os animais de poder do chamanisno não são mestres internos, eles são um inspirador da consciência que vem de fora e não de dentro. 

O chamanismo está desactualizado, já todos nós somos chamanes adormecidos, o chamanismo cumpriu a sua função. 

Certos animais significam forças da super consciência da natureza, o búfalo é uma força super consciente da natureza, não o animal, mas a alma grupal, assim como a alma grupal jaguar, ou a alma grupal águia, e aí, realmente, uma entidade que o chamanismo estuda, que é o "eu básico", tem uma conexão energética de alta qualidade com a alma grupal do animal, mas é o eu básico! É o teu substrato físico! E o que os índios faziam, era restabelecer a conexão - isto tem uma beleza, um poder espiritual e uma poesia incríveis -, restabelecer a ligação, entre o eu básico e a alma grupal animal. Então, quando se dizia a um índio que ele pertencia aos búfalos brancos ou às águias douradas, ou que o animal de poder dele era um lobo, era a forma que o eu básico dele tinha de consciencializar um dos aspectos da força natural ao qual o seu corpo físico estava ligado, e ao qual a inteligência instintiva estava ligada e também processos mágicos ligados à super consciência da natureza, porque a natureza tem um aspecto luz anima mundi. Todo o chamanismo está ligado à questão da anima mundi, o nosso problema com a matéria está ligada à mãe do mundo que é uma coisa diferente da anima mundi. Até chegarmos aí, à distinção entre a anima mundi e a mãe do mundo, vai passar algum tempo, assim, deixa-se isto no nível da tranquilidade. 


P: Se esta encarnação em geral, há muito tempo decidiu estar do lado da luz, como se compreende que haja tantas pessoas a fazer tantas maldades? 


R: Quando se diz que os seres humanos já superaram o problema do bem e do mal, significa que o poder da alma sobre o comportamento consciente, actualmente é muito alto. Neste momento, para o homem de boa vontade praticar consciente e deliberadamente o mal, é mais difícil do que praticar o bem, por isso é que não praticar o mal não é ponto - se durante uma semana praticarem o mal, vejam o que acontece, ficam desequilibrados ao fim de cinco minutos. É isto que significa o homem de boa vontade, a força da luz está muito para além da acção da sombra, isto no sentido da luta entre o bem e o mal, agora, porque é que então há seres que praticam o mal deliberadamente? Porque nem todos os seres fizeram o trabalho dos 2000 anos. Esses seres estão 2000 anos atrasados na evolução planetária, é tão simples e tão horrível quanto isto.

A evolução da humanidade é imensamente descontínua. Existem seres que estão dois mil anos à frente, e outros, dois mil anos atrás. 

Quando o acto de servir a humanidade se transformou num automatismo para ti, tu estás na condição da humanidade avançada. No momento em que tu estás a servir, e o bem desprende-se de ti simplesmente, sem dares por isso, tu estás no nível da humanidade avançada. Quando o bem se desprende de ti, e tu dás por isso, tu estás no nível da humanidade actual. Este é o estado que a Hierarquia instalou na Terra, este era o projecto previsto de há 2000 anos para cá. O "amai-vos uns aos outros como a vós mesmos", já devia ter chegado ao sub consciente, devia estar agora a começar a chegar aos nossos demónios! E há pessoas que ainda o estão agora a receber ao nível consciente, e a dizer: "amai-vos uns aos out....". Isto significa que o indivíduo está a começar a largar a metralhadora e a pensar "amai-vos uns aos outros c..."! Este indivíduo está a começar a fazer contacto com a energia crística no século XX! Isto não é o nosso ponto! 

Se tu praticas o bem com consciência disso, estás no séc. XVIII, se o bem já se desprende de ti quer tu queiras quer não queiras, e tens consciência disso, estás no séc. XX e se tu praticas o bem e já não dás por isso, então tu fazes parte de uma humanidade avançada, daquilo que era o projecto original daquele grande ser que esteve connosco há 2000 anos. 

A actualidade do ser humano é nem olhar mais para o que está a fazer, é seguir e ser a linha de luz. Isto está a ser instalado em nós. Nós estamos a passar do nível cármico para o nível dharmico e neste nível tu já não vês nada, não queres saber de nada, não achas nada, simplesmente segues o teu rastro luminoso. 

Quando se diz que estes seres estão fazendo grandes maldades, eles estão fazendo grandes maldades a quem? Eles estão-se hiper aprisionando num esquema planetário que já nem é mais a Terra! As grandes maldades estão-nas a fazer a eles próprios, tem a ver com eles e com o atraso que estes seres permitiram e esse atraso não é sintetizado de uma encarnação para outra, é preciso centenas de anos para tu te afastares do íman de Cristo. E é neste contexto que nós dizemos que milhares e milhares de seres neste planeta já estão noutra etapa evolutiva, que é a etapa de praticar o bem e dar por isso, até que chegas a uma etapa que já não dás por isso. 


P: Há uma pergunta que põe a questão da arte. 


R: Todos nós estamos sendo preparados para fazer com que as energia criativas que circulam em nós, sejam canalizadas para a criação de uma nova realidade, isto significa que os artistas estão sendo convocados, não para a arte, mas para a criação de uma nova realidade. Isto é um acto criador sublime. Em vez da energia criativa actuar sobre a substância, e criar quadros, música, etc., ela começa a criar sobre a natureza da polaridade a partir da lente direccionada, da tua atenção concentrada, da pureza do teu amor. Nós estamos aqui lidando com a geração de uma nova realidade, nós estamos criando um novo planeta.

Como o contacto com o ser interno, a partir de um certo grau, absorve muita da nossa energia, e como a necessidade planetária é imensa - por cada um de nós que está aqui, há milhões de seres que estão a fazer o oposto ou coisas completamente fora da realidade que está a ser pedida -, já não se formam mais rebanhos, já só se formam pastores (seres completamente autónomos na sua espiritualidade), donde que, cada um vai-se ver rodeado de centenas e centenas de seres à medida que o problema planetário aumenta, e à medida que tu te transformas em parte da solução planetária. 

Nós já podemos ter este tipo de encontros no plano físico, porque houve umas gerações antes de nós, que fizeram o trabalho para deixar a vibração neste ponto e tu chegares aqui e pegares na vibração ... é uma rede! 

Nós estamos sendo chamados para usar a nossa energia não para a arte, mas para a criação de uma rede de luz no planeta inteiro. Quando tu estás a fazer um acto de luz consciente, tu entras em sintonia com milhares de indivíduos que estão a fazer actos de luz conscientes. Nesse sentido, a arte pode estar dentro dessa rede planetária como uma forma de serviço à iluminação da humanidade. 

A função da arte como um todo é irradiar a vibração da nova Terra, do novo homem. Se ela irradiar, ela poderá funcionar como um processo, por um lado, de equilíbrio do indivíduo que canaliza energia artística e por outro, como serviço aos outros. Quando tu levas a equação da arte às suas últimas consequências, a arte desaparece e tu transformas-te num auto criador, a energia que era utilizada para a criação artística, começa a ser canalizada para o serviço aos outros. 

A função da arte, hoje, é catalisar uma energia que liberte e não que aprisione, ela é útil em dois níveis: o nível psicológico do artista, aí é uma arte compulsiva, se não o fizeres ficas desequilibrado; o outro nível é que a arte deverá transformar-se num instrumento de serviço, num reflexo do teu estado. 

Antes, nós tínhamos o artista que estava por detrás da obra e a obra ía à frente dele, puxava-o, e o tipo de artista que está a ser estimulado hoje, puxa a obra de arte, ele já fez nos seus corpos a vibração que põe na obra. 

O que é que vai acontecer àqueles seres que são chamados para ancorar aspectos dessa entidade que se está aproximando da consciência da humanidade? A energia artística tende para níveis cada vez mais magnéticos, por enquanto a busca é a beleza, quando é a beleza. À medida que a busca da beleza for atingida e que os arquétipos forem expressos, o novo problema artístico é a energia. Isto faz com que passemos do artista objecto para o artista fogo. O novo artista é mântrico e magnético. 

É preciso viver 25% no plano mental e 75% fora do plano mental, isto é, tu está trabalhando como artista e sabes perfeitamente que 75% da tua consciência está só trabalhando através do artista, aqui nasce o espaço de abstracção libertador. É fundamental!

Por André Louro de Almeida             22/02/1999

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