Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Thursday, September 22, 2011

Mônada


Até esta etapa do desenvolvimento do planeta, as informações sobre a mónada tinham sido extremamente sintéticas e veladas. Vamos aprofundar este facto sublime que se esconde por detrás da doação de uma luz piloto com origem na inalterância, nos universos de permanência, e actualizar a nossa visão sobre o facto de sermos habitados por uma luz piloto divina.

Este ser que te habita não tem uma origem espacial nem temporal. A luz piloto no homem não é criada, ela é eventuada, ela simplesmente acontece no seio do Divino, em função de funções de geração dentro do Divino, que não dizem respeito nem ao espaço, nem ao tempo, nem à evolução.

Para que se possa perceber o que é a inalterância, aquilo a que as tradições do Ocidente chamavam paraíso, nós precisaríamos de começar a conceber, com os níveis mais altos da nossa mente, a existência de uma presença nuclear que não depende de absolutamente nada. Ela está entre o Universo evolutivo (alfa/ómega) no qual existimos, e o próprio infinito, do qual consta que até a Trindade não sabe tudo sobre o infinito. E esta presença nuclear que está entre o infinito e os universos evolutivos, é auto criada, auto gerada, auto mantida, auto regulada, ela é inteiramente cibernética do ponto de vista divino. Esta realidade mais alta, constitui necessariamente o colapso de todas as nossas categorias. Esta plataforma de super realidade é o Paraíso, não no sentido de um jardim da Renascença, mas no sentido de uma categoria de realidade, e de uma forma ontológica que escapa a todas as extensões e a todas as intelecções da mente humana, e contudo, tem funções de criação e de geração que nos afectam a todos neste momento.

Este nível mais alto do qual nós estamos a fazer apenas uma ligeira e leve abordagem, é a residência das funções geradoras de divindade. O Pai, o Filho e a Mãe.

A Mãe gera o circuito temporal, a mente cósmica, ela gera o vaso onde os universos evolutivos (alfa/omega) são possíveis. A Mãe emana as esteiras estruturadoras a partir das quais as forças de gravidade, a mente cósmica e os arquétipos podem começar a sua obra construtora. Ela é um substrato da criação. Toda a mente que existe está ligada ao aspecto mãe e tudo o que deriva da mente (terra, ar, água, éter) derivam do aspecto mãe, de forma que os nossos corpos, enquanto uma organização de força, são obra materna divina. A tua mente, o teu corpo senciente, o teu corpo astral, o físico, são uma dispensação da Mãe divina e os mistérios associados aos corpos humanos são os mistérios da Mãe.

Para dentro dessa realidade paradisíaca encontra-se o Filho e todas as realidades temporais, espirituais, estão relacionadas com o Filho. Todos os métodos de transporte, tracção, transfiguração, reordenamento das forças e dos fogos em nós em função de princípios cósmicos, toda a potencialidade de contemplação de que somos portadores, toda a possibilidade de relação entre princípios substanciais materiais e princípios transcendentais, toda essa faixa intermédia, é o reino do Filho cósmico, isto é, é expandido, apresentado, estabilizado pelo Filho.

Aparentemente, o Pai guardou para si dois aspectos contraditórios, Ele é a fonte que emana. Dois aspectos limite na criação. Ele guardou para si as funções transcendentes e uma função que até os próprios arcanjos têm dificuldade em definir, que é a função de atribuição de personalidade, ou seja, é através do poder do Pai, é através do aspecto vida do próprio Paraíso, que nós somos personalidade, não ego, porque ego é um reflexo do eu consciente nos corpos, ele tem um efeito de espelho. A personalidade é este dote divino que está em nós, de sermos absolutamente únicos e inimitáveis e esta unicidade, esta irrepetível realidade é um dote do aspecto do Paraíso. Não é nem o aspecto Filho nem o aspecto Mãe que geram Persona em nós. A nossa indefinível humanidade é o resultado de uma função divina transcendente. Ao contrário do que podemos julgar, o facto de sermos pessoas (uma identidade com capacidade auto reflexiva, com livre arbítrio, com poder de decisão e não sujeitos nem ao automatismo da substância, nem ao automatismo das funções divinas), só o Pai, nos níveis mais altos do Universo, pode atribuir. Existem ordens de seres cósmicos que não são personalizados. Só um ser que tem pessoa pode vir a ter ego (que é o reflexo da pessoa nos corpos, e é uma tentativa de tudo o que está por evoluir no Universo formar uma sombra, é uma tentativa desse potencial de sombra de se apoderar da própria pessoa humana).

A tua pessoa é uma dotação divina. É um dom que vem de uma função vértice no Paraíso. Pode-se distinguir esta realidade inalterável, suprema, em três níveis: o baixo paraíso; o médio paraíso e o alto paraíso.

A inalterância que gera, é o reino da Mãe, ela fornece o substracto do espaço. Sob o ponto de vista da Física, nenhum físico sabe o que é o espaço. A história da física ocidental é acerca das coisas que existem aparentemente, e as coisas que existem são feitas de alguma coisa, sob o mesmo ponto de vista, toda a tradição do materialismo, é que tudo aquilo que existe tem de ser feito de alguma coisa perceptível. Deste ponto de vista, o espaço não existe porque ele não é feito de nada, contudo, é uma realidade que determina em absoluto tudo o resto. Sem espaço, a energia não é possível.

Esta função geratriz do baixo paraíso, começa pela emanação de uma entidade que em si mesma é transcendente - O ESPAÇO. O espaço é inclassificável, ele é, em si mesmo, muito próximo de uma função absoluta do Universo. Quem gera o espaço é o aspecto Mãe da trindade, e após a geração do espaço, dá-se a geração da energia e de toda a história da evolução cósmica.

A Mãe fornece substância, o Filho fornece qualidades. Essas qualidades actuam por percussão sobre a substância. É uma acção rítmica do Filho sobre a substância que organiza e atribui qualidade. Uma orquídea é uma qualidade, o sistema solar é uma mega organização de qualidades, o Grand Kenyon é uma qualidade, tu, a nível substancial, és uma qualidade.

É da relação com a Mãe e o Filho que nascem as qualidades e elas organizam toda esta matéria em evolução, e toda a mente, e toda a vida emocional em função daquilo que o Filho define como passível de ascensão. O aspecto Filho é uma delegação da transcendência do Universo evolutivo, se ele não fosse evolutivo, a Mãe e o Filho não eram necessários, o Pai bastava-se a si mesmo.

A substância precisa de responder a uma voz. Toda a matéria é organizada por voz. Toda a estratificação da evolução da Mãe, não a mãe como entidade no paraíso suspensa, mas a mãe como um jacto de categorias que depois é elaborado e ganha qualidades à medida que evolui, tudo isto é através da voz do Filho e dos véus da Mãe. O Filho emana uma palavra e a Mãe organiza hidrogénio, carbono e hélio, sob a forma de substractos biológicos, donde que, o Filho é o engenheiro sideral máximo que determina como é que a matéria e as substâncias se podem organizar, e como é que aqueles 100 elementos da tabela periódica se devem organizar entre si para construir modelos capazes de receber a centelha divina.

O bem permanece acima.

Assim como a Mãe gera o circuito espaço e o circuito mente cósmica, e o Filho gera tudo o que é ligação entre a obra da Mãe e o Divino, portanto, tudo o que é espírito é gerado pelo Filho, o Pai gera duas realidades complementares e é aqui que nós temos o mistério, o milagre, o climax do entendimento possível neste momento para a espécie humana do que é a doação do Divino a cada um de nós. Ele gera personalidade, atribui-ta e desliga-se completamente de ti enquanto personalidade, Ele solta-te no Universo. Tu és sumamente livre.

O livre arbítrio, a capacidade de decisão, de julgamento, de auto orientação reflexiva, passa-se numa categoria transcendente do Universo que só o Pai permite, e que é a personalidade humana.

Certas hostes mais altas não estão nessa abstracção em relação ao cosmos e ao paraíso, elas são o paraíso, a inalterância. O problema do livre arbítrio não lhes é colocado, da mesma forma que certas vidas das nuvens electrónicas de Deus, desde os micróbios até às bactérias, também não precisam tomar decisões porque é todo um processo electrolítico, tu estás no meio.

São duas realidades que o Pai gera: a personalidade e a mónada.

Para que eu possa começar, sequer, a compreender o que é a mónada - uma luz piloto paradisíaca - eu preciso de ter uma consciência clara do que é a dotação de personalidade.

Pessoa não tem a ver com as idiossincrasias nem com o carácter, não são as tuas tendências pessoais nem o facto de seres um ser culturalmente condicionado. Pessoa é uma função transcendente que vem de baixo para cima no Universo. É uma dotação de transcendência à partida. É uma função divina transcendente do aspecto Pai que vem de baixo, no sentido que ela é adquirida por um processo completamente inexplicável e não é apenas a soma de factores biológicos ou socio-culturais, ela é o primeiro carinho do Pai na relação substância/Filho.

Nesta relação substância/Filho, há um momento em que o Pai intervém e gera pessoa, porque em todo o Universo além de ti, só o Pai é pessoa, ou, só o Pai atribui pessoa, então, tu tens esta função transcendente evolutiva que vem de baixo, e tens uma função transcendente, descendente - Mónada.

Mónada é o Pai em ti. A partir do momento em que Ele te liberta completamente, tanto do automatismo biológico, como do automatismo divino cósmico ao qual estão ligados os arcanjos, e tu és inteiramente portador de livre arbítrio, o Divino coloca sobre ti uma fragmentação dEle que não tem qualquer paralelo na história do Universo. Essa fragmentação é a mónada, isto é, uma luz piloto que te vem acompanhando na tua evolução. Tanto a pessoa como a mónada são funções transcendentes do cosmos, escapam ao super controle da Mãe e do Filho, são emanação do Pai. Por isso esta nossa condição de infinita humildade de sermos pessoa, como condição existencial, pode ser reverenciada e reconhecida até mesmo por hostes muito altas de consciências cósmicas. Afinal aquilo que muitos de nós sentiam ser o elemento que mais nos afastava de uma espécie de impecabilidade espiritual que é a tua pessoa, é, no mínimo, parte essencial do projecto do Universo.

A Mãe gera o circuito mente/espaço/substância - a expressão “Espírito Santo” reúne essas funções geradoras.

O Filho emana circuitos de ligação, de enlace, processos de combinação substância/vida, portanto, emana qualidades e arquétipos.

O Pai emana o princípio vida, emana categorias transcendentes a estes dois circuitos, Mãe e Filho.

Essas categorias no plano humano são: pessoa e mónada. Os anjos não têm mónada, eles fundem-se com o Divino através de um outro circuito.

Quando uma mónada é eventuada, ela tem acesso a esferas do Pai (do alto paraíso, da inalterância) que são interditas a muitas hostes celestes.

Quando uma mónada vem a ser, ela aprende mistérios e pontos de fuga da intenção divina a que só o circuito monádico tem acesso. Literalmente, uma mónada experimentou a eternidade, e a mínima abstracção que uma mónada tem em relação ao seu gerador - Pai - preenche-a de glória, porque reconhece a sua ligação.

A descida de mónadas à espécie humana é um gigantesco sacrifício divino, no sentido em que o Pai, depois de ter gerado as telas de sustentação, os circuitos evolutivo …, o Pai gera pessoa, e depois disso, o Pai literalmente abate-se, desce, prende-se numa qualidade pré pessoal (porque as mónadas não são nem super pessoais nem pessoais), dentro de um ser humano.

Enquanto função divina autónoma, o Pai não é limitado por nada, mas no momento em que ele inventou a mónada, e essas mónadas descem como luzes piloto divinas no teu interior, ele auto limitou-se, porque nesse momento, ele mantém-se em circuito pré pessoal, nesse sentido, uma mónada quando chega a um ser humano, representa para nós o nosso máximo potencial de divinização e nós representamos para a mónada o máximo potencial de aquisição de pessoa.

Pela união destas duas funções transcendentes, uma ascendente (que é a pessoa humana) e outra descendente (que é a mónada), pela fusão dos dois nasce um tipo de ser completamente desconhecido em termos cósmicos profundos, até mesmo das hostes do circuito angélico.

Este é o mais belo conto de amor da criação.

Os graus de auto assignação do Divino a si mesmo nas outras experiências evolutivas, são graus com variações (40º, 70º, 360º), no reino humano a coisa acontece a 90º, ELE DESCE EM TI.

Uma mónada trás consigo dotes divinos, ela tem pleno acesso à mente cósmica, ao livro galáctico, ao livro solar e ao livro planetário, tem pleno acesso aos mantras do paraíso responsáveis pela organização da força, da luz, da energia. Uma mónada é um deus enclausurado, como ela é pré pessoal, não pode passar a uma actividade verdadeiramente divinizante enquanto o livre arbítrio humano estiver desfasado da vontade divina. Isto leva-nos aos diversos estatutos das mónadas.

Antigamente quando se falava em mónada era tudo muito vago. Existem pelo menos 7 estatutos diferentes de vibração monádica. Existem mónadas que estão limitadas pela completa ausência de reflexão dos seus hospedeiros terrestres, e elas têm funções de monitorização, de manutenção. O termo “luzes piloto” é exagerado para elas que ainda não podem actuar como tal, o potencial está retido ainda que elas permaneçam em glória pela consciência da sua origem, elas não podem transpirar na matéria porque não há reflexividade espiritual da parte do seu hospedeiro humano. Isto são mónadas monitores.


A partir do momento em que um ser humano começa a se sentir mal com a ausência de reflexão acerca dos seus actos, ela passa de mónada monitora para mónada estimuladora. Então existem: mónadas monitores e mónadas estímulo.

Nesse momento o circuito monádico activa para dentro da tua mente, do teu coração um novo perfume, o da consciência moral, isto é, o perfume de como se constrói um caminho. Esse perfume é uma característica das mónadas estimuladoras.

Chegamos agora ao ponto crucial da questão humana.

A partir do momento em que o ser humano faz o voto solene de que a sua vontade se una à vontade do Pai, a mónada passa de mónada estímulo para mónada auto actuante, ela passa a ter liberdade de acção.

Neste momento chegámos ao nadir da evolução cósmica. Um ser humano disse sim à vontade de uma luz piloto paradisíaca residente, a partir deste momento a luz piloto que estava em estatuto pré pessoal, começa a adquirir: primeiro, liberdade de auto actuação, começa a tornar-se independente do ser humano ao qual ficou ligada (independente no sentido de acção não em termos de obrigação). Sobretudo, ela inicia a alquimia cósmica que faz com que aquela personalidade entre em fusão gradual com a mónada e esta emerga à superfície do rosto humano.

A perfeita fusão de um humano com uma luz piloto paradisíaca, gera um mestre de sabedoria, um mestre ascenso. Aqui existem factores transcendentes do Pai, e no momento em que um ser humano faz o voto de ligar a sua vontade individual à mónada, nasce um ser que é a síntese monádica, a mónada entra em estatuto de auto actuante, isto é, passa a ter liberdade de acção em relação ao indivíduo, ela adquire salvo conduto em relação a certas esferas do Universo.

A partir da 3ª iniciação, uma mónada auto actuante passa a super actuante, isto significa que não só a personalidade já está perfeitamente alinhada com a vontade do Pai, como a mónada inicia os protocolos secretos de transformação integral das forças dos corpos. Por isso é que temos vindo a dizer com tanta certeza, que não é preciso fazer absolutamente nada excepto trabalhar a entrega, trabalhar o alinhamento entre o nosso livre arbítrio e a vontade central.

Esta luz piloto ama-te, tu és a garantia para ela do acesso a uma função divina que está em actualização no Universo, que é a ligação entre seres humanos livres e mónadas.

Estas entidades voluntariamente se auto assignam a seres humanos. Deus não as atira cá para baixo, elas têm a opção de permanecer, enquanto mónadas, em esferas de formação monádica que não inclui encarnação física, que não inclui identificação com estruturas passíveis de sofrimento, que não incluem identificação com nada de terrestre, elas são livres nesse aspecto.

As mónadas são eventuadas em enxames monádicos, e desses enxames monádicos nem todas abandonam o paraíso, nem os níveis mais altos do cosmos. A história de amor consiste em que tu és habitado por uma luz piloto que te escolheu para realizar em ti o teu potencial de fusão com Deus. Ela não foi obrigada a assumir esta função e não existe nenhum automatismo no paraíso que fizesse com que ela, de uma mónada estacionada no paraíso, passasse para o circuito espaço-temporal, é por amor e consciência da tua pessoa. O mistério do amor mais alto está aqui, no facto de que uma entidade que poderia ter permanecido no circuito paradisíaco em Glória, optou por abandonar a Glória e auto referenciar-se, descer para habitar em nós. A mónada desenvolveu um amor indescritível por ti.

A mónada tem 7 tarefas, cada uma para um dos planos de consciência. O primeiro problema monádico é gerar em nós o mais sublime acto que um ser humano pode gerar, que é a entrega do seu livre arbítrio (seja feita a tua vontade e não a minha”), tu aprendes a substituir a vontade divina (a vontade da luz piloto) pela vontade humana exterior, isto gera uma condição em ti de ser precioso no Universo, a partir do momento em que estás ajustando estas agulhas dentro de ti, a barreira que fazia com que a mónada permanecesse em estatuto pré pessoal, é vencida, e a mónada entra em auto actuante e a partir daí, ela começa a fazer ligações entre outras mónadas auto actuantes.

Quando a tua mónada é activada como auto actuante, é a nossa liberdade divinamente assignada (de escolhermos o caminho ascendente ou ficarmos a fazer turismo pelo Universo), no momento em que tu dizes SIM e se dá a fusão gradual entre a vontade humana e divina, a principal barreira foi vencida. Então, o primeiro trabalho é de garimpeiro. Dos milhões de sims que as forças da pseudo espiritualidade, involutivas, terrenas, começarem a colocar na nossa consciência, descobrir qual é o único SIM que verdadeiramente corresponde à libertação da mónada do seu estatuto pré pessoal, para a acção que ela deve fazer sobre os seres humanos. A partir daí as mónadas começam-se a ligar entre si. Esta entrega do livre arbítrio é a mais bela doação que o ser humano faz a Deus e é uma das razões ocultas da criação dos universos espaço/temporais.

No momento em que tu entregas o livre arbítrio, o universo começa a criar em ti o automatismo solar, o mesmo das entidades cósmicas que não adquirem persona. A mónada contacta devas, anjos, Mestres e espelhos ocultos na Terra, antes disso, a mónada ou está na estatuto de monitor ou de estímulo. Tu vais passar por um processo de substituição gradual de forças, tendências, hábitos, etc..

Quando se fala do despertar do campo monádico na humanidade inteira, significa que um número muito grande de seres humanos durante a noite, ao longo do dia ou a partir de uma soma de consciências morais sequenciadas, chegaram à conclusão de que o livre arbítrio deveria ser entregue e uma falange de seres humanos operou essa entrega e isso criou o despertar do campo monádico.

Milhares de mónadas entraram em auto actuação ou em super actuação durante os anos 80, o que está a produzir, em parte, uma aceleração exponencial da auto revelação da humanidade a si mesma, é o facto desse grupo especializado, dessa falange humana encarnada, estar aqui. Há todo um plano onde as mónadas existem que se acendeu, e no momento em que esse plano se acende, gera uma atracção sobre todas as mónadas que estão em nível de estímulo e de monotorização. A potência é amplificada porque o fogo é um só. A tua mónada que está por detrás do teu circuito de livre arbítrio, que é ainda um mónada pré pessoal, é estimulada se tu estiveres carmicamente próximo a um ser cuja mónada já é auto actuante, dá-se um estímulo na própria mónada. O resultado a nível da consciência, é uma angústia e uma pressão enorme para entregar o livre arbítrio, isto é, uma mónada que está sofrendo o estímulo do campo monádico como um todo, começa a exercer uma pressão insuportável sobre o corpo causal e sobre a consciência humana. Em última análise, a decisão continua a ser do homem, mas torna-se cada vez mais difícil para o antigo indivíduo de boa vontade (porque ele podia ter boa vontade e não ter ainda a vontade do Pai).

A nova Terra é composta toda por mónadas actuantes ou super actuantes. A antiga é composta por seres de boa vontade e por todo aquele caudal de seres que não vale a pena analisar.

Este estímulo aumenta a pressão monádica sobre o corpo causal e produz uma expansão do timbre da tua divindade dentro de ti. Neste momento a maior parte dos seres que já estão respondendo à energia dos espelhos intra terrenos no planeta, e integrados à vibração cósmica da Terra, estão exercendo uma pressão fortíssima sobre toda a outra humanidade (a de boa vontade).

Estas mónadas que já estão em actuação estão exercendo pressão sobre todo o campo monádico da humanidade, porque elas são criadas e vêm em enxames, então, se tu és uma mónada auto actuante, já estás chamando centenas de mónadas monitoras ou estímulo.

A partir do momento em que dizes SIM, a mónada inicia um processo de transmutação integral do ser humano, desde a célula física até à alma. É por isso que elas são auto actuantes porque a partir desse momento têm muito para fazer.

A primeira tarefa da mónada auto actuante é na mente, ela precisa de começar a adormecer, a desactivar, a expulsar de nós compostos mentais ancestrais. O nosso livre arbítrio, além de ser a garantia de liberdade individual, é também o porteiro do museu de antiguidades dentro de nós: comportamentais, fósseis mentais, fósseis psicológicos.

Do ponto de vista da ascensão da Terra, as relações meramente humanas são consideradas passado neste momento, elas foram superadas pelo campo monádico. Os seres humanos não têm necessidade de amigos nesta etapa, mas sim de emanadores de luz. Nós estamos sendo preparados para transmitir a certeza das luzes piloto, não para ficar na manutenção de um estado ligado ao bem. Se a mente consegue manter-se estável e reconhecer o vértice da luz piloto, o aspecto Pai actua 20 cm acima da cabeça, num chacra que ainda não foi revelado à humanidade em geral, quando passa a auto actuante, ela começa a encarnar em ti.

Quando uma mónada abandona o paraíso, é posta frente a um arquétipo que constitui a perfeita expressão do teu ser. Esse ser cósmico não é uma abstracção filosófica, é um ser, só não tem pessoa, mas tem sensibilidade, tem capacidade de volição e é divinamente inspirado, é uma estranha mistura de inocência e poder, é pré pessoal mas é super consciente, portanto, tem tudo para plasmar no teu ser o arquétipo que lhe foi comunicado quando ela deixou os níveis divinos.

A partir do momento em que a etapa do livre arbítrio é superada, ela começa a descer em ti e começa a afastar, no plano mental, o que não é do Pai. Uma mónada auto actuante, passa de um estímulo por detrás para uma acção decisiva do supremo nos corpos, na natureza humana, é um facto sólido, não é uma teoria, um conceito, um estado vago, ou uma flutuação, é uma descida em eixo de uma energia divina para dentro dos corpos do Homem. Isto é o que está implicado por detrás da entrega do livre arbítrio.

A primeira coisa que ela vai tentar criar é uma mente à imagem da mente cósmica. Enquanto houver material na nossa mente que não corresponde à descida da luz piloto, ela não pode passar para a etapa seguinte, que é a transformação do emocional.

À medida que ela obtém autorização da mãe divina para alterar o corpo emocional, o conduto de descida de força começa a ficar límpido e estável, e ela vai produzir a última obra que é no corpo físico. A tarefa da mónada no plano mental, é transformar a nossa mente de um elemental terrestre num elemental cósmico, isto é, uma entidade que responde ao éter sub planetário. No plano emocional a mónada vai procurar recriar em nós a doçura da Mãe divina.

O nosso corpo emocional está a ser preparado para representar na Terra a Mãe divina. Quando estas duas transmutações (a da mente e a do veículo emocional) estiverem completas, a luz piloto começa a fazer conexão com aspectos muito internos da Mãe divina e passa a libertar a luz das células físicas. Isto significa que a mesma característica que o ouro representa no reino mineral, começa a implantar-se no teu tecido vivo. As características de incorruptibilidade, baixa curva de desagregação molecular, nobreza, auto magnetismo, que o ouro representa no plano físico, começam a ser instalados no teu corpo físico e o kundalini também vai entrar nisto, mas como o kundalini tem muito que se lhe diga, vamos manter esta questão reservada, até se começar a perceber como é que o kundalini coopera com a imortalização do corpo físico.

Múltiplas vezes vão surgir na nossa consciência, medos em relação àquilo em que te estás a transformar. O medo clássico é de que um ser puro não sobrevive nesta sociedade, e de, se tu não abrigares em ti o mal, nem que seja numa mínima proporção, vais ser cilindrado pelo mal da sociedade, do mundo. Estes medos precisam ser entregues ao Divino, da mesma forma que foi o livre arbítrio. Tu vais entregando e ficando completamente límpido no plano mental, dono duma identidade mental própria.

Quando a obra na personalidade terminar, o que corresponde, num certo grau, à 3ª iniciação, quando a mónada conseguir transformar o físico, o emocional e o mental, tu nunca foste tão tu mesmo.

Até então, como dizia Fernando Pessoa “Eu não sou eu, mas algo a meio caminho entre eu e os outros”, tu eras algo a meio caminho entre uma aspiração ao Divino e tudo o que a sociedade acha que é e não é possível. Tu não eras dono de uma mente própria. Na 3ª iniciação dá-se o soar na personalidade completamente integrada, da verdadeira nota do ser.

A partir daí, não só a tua mónada está rapidamente a vir ao de cima, como tu entras na experiência de fusão. Aos olhos do Pai nem a mónada nem a persona são o que Ele pretende. A fusão dos dois gera uma terceira entidade inclassificável, que é o que Ele pretende.

Quando na 3ª iniciação termina o trabalho da luz piloto nos corpos, o ser é levado a responder, não mais aos agentes da axialização da Mãe divina, mas aos agentes de axialização do Filho.

A mónada termina a triangulação mónada humana/Mãe divina e passa para uma nova triangulação, mónada humana/Filho cósmico. Este aspecto vai actuar, não mais sobre a personalidade, mas sobre a alma, sobre o eu superior.

Quando a personalidade foi purificada, transformada e dignificada pela luz piloto paradisíaca, a Mãe divina não tem mais nada a fazer no teu veículo, contudo, isto tem graus. Quando se fala de imortalização do corpo físico, isso diz respeito à 7ª sub Raça da 7ª Raça, isto é, um dia, não vai haver necessidade que os corpos físicos morram, e se calhar, não há mais necessidade que os corpos físicos nasçam! É outra lógica da biologia, o casamento entre evolução biológica e Mãe divina descendente é tão forte, que, simplesmente, matéria e super matéria são uma coisa só.

Quando isto está terminado no grau necessário, a luz piloto liga-te ao circuito Filho e a partir daí, tu aproximas-te da 4ª e da 5ª iniciação. Tu sais dos mistérios menores ligados à Mãe divina e entras nos mistérios maiores ligados ao Filho. A mónada vai procurar transformar a tua alma completamente à imagem do Pai.

Quando a mónada estabelece circuito com o Filho cósmico, entra em ressonância com aquilo a que antigamente se chamava a ordem de Melquisedeque. Não há nenhuma ligação a esta ordem antes da 3ª iniciação, porque a ordem de Melquisedeque, isto é, a fundação da hierarquia da Terra, não apresenta o aspecto Mãe, ela começa a actuar a partir da 3ª iniciação, ela detém os agentes que transformam a alma (já não a personalidade) à imagem do Pai. No final da 5ª iniciação não há mais nem Filho, nem Pai, nem Mãe, mas há a revelação na superfície do espaço e do tempo daquilo a que alguns ambientes chamam o SUPREMO. Isto parece ser uma coisa muito alta e muito longínqua, até que vamos começar a perceber que as baterias que captam, acumulam e deflagram a energia cósmica na Terra estão na Terra, têm localizações geográficas definidas, fazem triangulações energéticas entre si e a partir do momento em que tu és uma mónada auto actuante, passas a estar incluído na hierarquia de um espelho ou de um centro intraterreno. Terminou a família humana como única experiência de ligação e de comunicação, tu és assimilado pelo corpo de vibração que existe há milénios.

O grande centro intraterreno da Argentina, Erks (que é bem conhecido dos investigadores esotéricos da Argentina, desde os anos 50) lida com a energia espiritual humana, isto é, acima do corpo causal e abaixo da mónada - 5º plano. Quando tu começas a deixar-te traccionar para cima, tu entras dentro da corrente ascendente de Erks. A capacidade reduzida que temos de sermos elevados, diz respeito a uma potentíssima forma-pensamento e a uma altíssima sugestão a que os seres humanos estão sujeitos 24h/dia, que é a civilização vigente. O que Eles estão a tentar dizer-nos é que além desta civilização, existem mais 12 civilizações neste planeta. E assim como nós estamos sendo sujeitos ao bombardeamento cultural, comportamental, psíquico e telepático de uma civilização que nos molda, no momento em que o livre arbítrio é entregue, tu automaticamente entras nos tractores e nos elevadores intraterrenos.

A “ordem de Melquisedeque” - Sanat Kumara - está lá em cima na cúpula planetária a observar. Só a partir da 3ª iniciação é que um ser humano começa a entrar em alinhamento com o circuito do Filho à qual está ligada a ordem de Melquisedeque, só então é que a nossa personalidade pode experimentar não ter alma - Mãe/personalidade, Filho/alma, Pai/mónada. deixa de haver agente inter mediador, deixa de haver a margem de cá, substancial, obscura, e a margem de lá, ideal, utópica e luminosa, e dá-se, pela fusão da alma na mónada, a anulação das margens e a revelação de que substância, alma e Pai são um só.

A partir da 4ª e da 5ª iniciação, Eles começam a revelar uma outra realidade cósmica.

Se eu pensar que existe dentro de mim um ser que renunciou a estados cósmicos muito elevados, para me guiar na transfiguração do meu ser, para me fazer uma proposta de fusão, só para nós conseguirmos dimensionar isto, sentir a escala, a força, o mistério e as consequências interiores disto, só a partir desse momento é que é possível uma verdadeira entrega.

Antes de eu procurar a fusão, de eu gerar em mim a situação do voto solene, eu preciso de contemplar. A contemplação seria uma técnica de introdução à entrega.

Ninguém se vai entregar por nada mental, a única entrega é por amor. Quando eu conseguir dimensionar, em amor, esta descida do paraíso ao tempo, então sim, o toque da Mãe divina, o hálito do Filho e a potência do Pai residente (a luz piloto), começam a ser vividas e não pensadas.

É a mais bela experiência que o Universo está a realizar neste momento - NÓS.

Por André Louro de Almeida        09/08/1999

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