Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Sunday, October 9, 2011

Consagração dos corpos. Amor Divino. O 5ª Raio. Equilíbrio entre os 5 elementos


O que é que caracteriza uma experiência espiritual e em que é que ela se distingue duma experiência psicológica ou astral? Onde está o limiar da experiência do espírito e como é que se pode ter absoluta clareza de que o toque é um toque do espírito, da tua 6ª dimensão? Onde é que uma experiência espiritual é inconfundível e onde é que está a origem do nosso instinto de perfeição? Como é que eu sei que estou perante o espírito puro?

A base de toda a experiência espiritual autêntica é uma certeza inamovível de que és amado. O homem é uma imensa aspiração de Deus. Para que eu me axialise, me magnetize no caminho preciso de constantemente regressar a esta abertura essencial da experiência mística, oculta, da gnose, do processo que é: eu percebo, eu sei que sou amado nas esferas superiores.

Quando um ser humano se decide pela obra e assume que é parte do trabalho cósmico e se une à luz, nos planos internos Eles fazem uma festa.

Existe um vínculo ardente de amor que busca libertar-nos da nossa indiferença, ele busca efectivamente ligar-te às fagulhas de luz e poder que vêm das cidades internas.

A característica inconfundível duma experiência espiritual autêntica é que, quando ela acontece, as minhas dúvidas acerca da existência ou inexistência do amor dissipam-se, portanto, o ponto de partida do grande caminho é sempre uma experiência de amor. O grande motivador, aquilo que fará com que eu retorne ao templo é uma experiência de plenificação por dentro e é quando eu tenho consciência que fui bebendo nas várias taças disponíveis e há uma taça da qual só provei gotas e jamais o espírito se anuncia a ti sem que eu deixe uma gota deste elixir que é o amor.

A experiência psicológica pode ser de resolução de um impasse na mente, de clareamento, de alívio emocional, a experiência psicológica contém muitos níveis mas o amor, a cumplicidade secreta entre a origem e o ser – gnose é isto, é o conhecimento que vem da fusão com o próprio objecto de conhecimento – esta união só o espírito pode trazer até ti.

É útil que estes seres se vão consciencializando que o que quer que seja colocado no seu caminho é sempre para deixar mais espaço para este amor.

O amor para o qual este auto convocado está a ser preparado é para o derrame, dentro dele, do próprio fogo que mantém coesa a tela universal. Aquilo que caracteriza uma experiência espiritual autêntica é eu fazer contacto com o grande caudal de magnetismo de coesão que mantém a elegância do Universo, e isto está disponível! Abre os olhos! Sacode a poeira porque isto não está longe. Quando o ser faz contacto com o grande caudal de amor torna-se um devoto da única energia, da única força, um devoto do amor. Ele usa o amor que o preencheu, devolve esse amor e remete-o de novo para o grande oceano. Aqui saímos da condição de seres que são tocados intermitentemente para seres que entram em relação com o grande caudal, com o rio da vida.

Esse amor vem de regiões dimensionais perfeitas em que o Pai decidiu criar mundos, não para se testar a si próprio na dualidade, mas criou-os em glória e o amor é o fogo, é a realidade nesses mundos. São chamados os universos Pai, os universos de fogo por contraste com os universos Mãe, os universos evolutivos dentro dos quais nós estamos e quando essa paixão pelo infinito, por fazer de cada dia algo mais do que o dia anterior, esta paixão de fazer com que cada dia acrescente significado ao mundo e ao universo à minha volta, esta responsabilidade ética e cósmica perante o grande sim que é o universo, este emergir para além do horizonte da indiferença e ganhar fogo e vontade de construção, é a escola na qual vocês estão a entrar. É uma escola de activação, sintonia e resposta, de responsabilidade e tensão. Não é uma escola de conforto ou meditação nem de massagem emocional que é o que acontece em 70% dos ambientes espirituais em que as pessoas estão ali a tentar agradar umas às outras, nós não estamos nesse plano da cobrança e do agrado.

Para que este amor seja constante eu necessito consagrar os meus corpos porque a minha consciência já está consagrada, nós já não somos capazes de nos definir a nós mesmos como seres que: tanto faz o que acontece. A nossa consciência, o 2º aspecto do ser está preenchido, energizado por um facto, mas o 3º aspecto, os corpos, não, isto é, a nossa consciência consegue estar a orar e os nossos corpos a fazer rigorosamente o oposto, que é, confirmar que a matéria é que é “a coisa”.

Nós somos seres profundamente descontínuos tanto assim que as pessoas precisam fazer meditação. Nós somos profundamente livres na consciência e profundamente prisioneiros na personalidade.

O amor veio para atravessar todos os véus e a zona de maior impacto desse amor é justamente a consciência. Agora, este amor, esta radiação, esta certeza de que alguém cuida de nós, de filiação divina, de união com uma super consciência não chegou ainda à mente porque quando a certeza chega à mente a mente pára, ela sabe, e quando a certeza chega ao emocional, ele sabe, e a experiência do amor divino tem uma voltagem muito mais alta do que todas as nossas oscilações psicológicas.

Esse amor vai penetrando até que atravessa o inconsciente e chega às células e quando chega às células, o medo, que é uma substância vibratória, começa a ser desalojado, retirado por camadas da memória celular.

A etapa em que estes servidores estão a entrar é a da consagração dos corpos porque a consagração da consciência está feita. Esta consagração dos corpos é algo que se esculpe, se refina, se aprofunda constantemente, é uma tarefa quotidiana, ela é equivalente ao mantra mariano ”seja feita a vossa vontade”, isto é uma entrega da si que vai desde a mónada à célula física, e nós estamos numa etapa em que ou isto vai da mónada à célula física ou eu estou fora da evolução planetária.

Tu sabes que a consagração aconteceu porque tu não te impressionas mais com nenhuma das “danças” dos teus veículos, tu já não consegues sair da paz. Quando tu estás em esforço para sair da paz e não consegues os teus corpos foram consagrados. Quando já não consegues sair do campo de paz, da ampola de quietude, da consciência de serenidade profunda, quando tu não te consegues mais preocupar com nada, os veículos estão consagrados. Claro que depois vão surgir episódios que te pedem realinhamento, consciencialização mas quando o ser, perante algo, – isto nas duas direcções, tanto para uma coisa que o deixaria eufórico como para uma coisa que o deixaria deprimido – quando perante uma fonte de euforia ou de depressão tu ficas exactamente como estavas, então os veículos já estão dentro do campo de força da alma.

O que caracteriza esta ligação ao campo de força da alma é a ausência de oscilação e de resposta indevida. O ego não desaparece, ele passa, sim, a ocupar o seu lugar, ele não consegue mais produzir reacções que não têm utilidade para a consumação do desígnio daquele ser.

Purificação visa consagração, que por sua vez visa mais amor, vida mais abundante. Nós estamos a entrar num ritmo de largar tudo aquilo que estamos cansados de saber que não corresponde à nossa dignidade essencial. Quando tu largas algo não significa que a coisa desapareça, significa que não estás mais apegado a ela. A voltagem/luz que circula entre ti, a casa, a família, a carreira… larga e faz tudo o que tens a fazer na perfeição. A tua carreira não funciona porque estás apegado a ela, a energia monetária não flui porque tu pensas nela. Larga! À medida que tu vais largando, a energia preenche o sistema.

Se eu estou agarrado acontece que eu desconfio que se eu largar, aquilo vai embora. O apego é uma tese àcerca do facto de aquilo provavelmente nem sequer estar ali. O apego é uma pré garantia, eu agarro para ver se não foge e asfixio a situação e ela foge mesmo.

Esta consagração visa uma dilatação da vida ao ponto de eu largar e então eu viver tudo na perfeição, mas eu preciso desta benção da distanciação, uma distanciação inteligente mas eu preciso de estar não identificado com o que estou a fazer. Se uma mãe quer resolver um problema com a filha, enquanto ela estiver numa de mãe, obriga a filha a estar numa de filha e ao fim de uns tempos, como nós estamos numa etapa em que é a alma que estabelece a harmonia, não os níveis cá em baixo, e no nível da alma não há mãe nem filha, há duas almas, se esta mãe for para o nível da alma, estimula na filha o nível da alma também. Nós estimulamos nos outros o nível no qual estamos polarizados Se eu estiverno nível intuitivo eu vou estimular nos outros esse mesmo nível, quer eles queiram quer não. Se eu estimulo o nível da alma eu vou estimular a alma no outro. Aquilo que era um grande conflito no plano da personalidade entre a filha e a mãe desaparece em dias, porque no novo nível que a mãe está a estimular não há conflito.

Isto é assim com tudo, neste nível do eu superior eu transmito energia a quem me desapeguei e absorvo energia a quem estou apegado.

O curador que está lúcido e consciente da necessidade planetária e abre-se e deixa a energia fluir, este curador, que simplesmente transmite o equilíbrio, o magnetismo que falta no corpo etérico do outro, com ou sem mãos, este ser está completamente tranquilo, a última coisa que ele precisa é andar a curar toda a gente e provavelmente a ideia de que é um curador nem sequer se introduz com frequência na sua mente, são mais os outros que trazem isso até ele.

Esta consagração é um processo através do qual eu realmente entrego a minha natureza humana, os meus veículos e recebo uma paz sólida perante as coisas e é nessa paz que a óptica acutilante do teu ser interno pode agir.

A purificação facilita a consagração porque eu estou tentando elevar os meus veículos a uma vibração que a alma possa absorver e se instalar e eu preciso atingir esta cumplicidade na qual eu vou denunciando, perante mim mesmo, tudo o que fere a energia da minha alma. Purificação é só isto, é começar gradualmente a rejeitar o que fere a minha alma. Isto é belo! Mas não interessa se é belo ou não, o que interessa é que seja feito porque senão eu estou fora da rota!

Esta purificação com subtilização pede um refinamento do sentimento, isto é um ponto muito delicado. O ser humano não pode existir sem sentimento, portanto, o corpo astral tem medo que isto seja um processo de secura, de erosão, um processo desértico e que, caminhar para níveis de luz seja uma progressiva abstracção do ser em realidades abstractas, e o nosso corpo emocional tem pouca capacidade de lidar com realidades abstractas.


Os anjos que lidam com substância astral é que cumprem planos de jardineiros ligados à mente do Pai, quem te criou sabe muito bem da tua verdadeira necessidade, o que tu precisas é sabido nos planos superiores. O que Eles estão a fazer, nesta fase, é levar-te a viver exactamente o que tu precisas de viver para teres a máxima realização nesta encarnação e se precisas viver uma realização emocional humana, densa, comum, tu vais ter, e se tu não precisas não vais ter. Tu não vais ter o que tu queres, tu vais ter o que tu precisas e aqui há uma grande diferença. Quando se fala do refinamento do emocional estamos a falar duma consciência astral do “eu quero” para uma consciência mais refinada de: “o que é que eu preciso para estar em equilíbrio?”

O que o emocional precisa de aprender é a lei do equilíbrio. Existe vibração astral que equilibra e vibração astral que desequilibra e ambas astrais.

Eu entro em maturidade emocional quando eu passo a aspirar ao equilíbrio e não a nenhum objecto concreto. Isto é uma chave muito simples para aprender a lidar com o plano astral. Deseja equilíbrio. Não te deixes reter em nenhuma flor do jardim, isso é válido para as crianças que vão visitar o jardim não para jardineiros em formação, porque estes aprendem a usufruir da beleza das coisas sem se deter.

É muito mais linear, não explorando os níveis reais do ser, eu afastar de mim a beleza e o que teoricamente me completa, em nome do divino, porque eu não me detenho nem deixo de me deter, não entro em contacto como o seu oposto, eu ficar bloqueado num nível, num objecto, numa situação ou numa pessoa. Isto é linear, o que não é linear, e aí é que entra a sabedoria, é eu atravessar as propostas da vida, verdadeiramente como um peregrino, mantendo o hímen alinhado com o norte. Então, tudo deixa de ser opaco e passa a ser opalino ou transparente, eu vejo sempre a luz e o destino maior por detrás de tudo. Se eu me identifico com a situação, então ela torna-se opaca.

Identificação = a opacidade = a menos luz.

Desidentificação = a lucidez, transparência = a mais luz.

O refinamento do sentimento é um processo através do qual estes grandes seres que nos acompanham estão a burilar o nosso sentimento. O grau de subtilização do sentimento é fundamental. O refinamento do sentimento é uma lei fundamental para sairmos da matriz de controle.

Sentir sim, mas sentir melhor, mais profundamente e com mais consciência. A passagem das emoções para os sentimentos e dos sentimentos para os estados de união tem a ver com o grau de consciência do corpo astral. À medida que começo a introduzir consciência nos meus sentimentos, isto é, eu deixo de ter apenas reacções e passo a ter reacções conscientes, o meu sentimento ganha qualidade e começa a evoluir porque os sentimentos evoluem contigo. Se eu não pedir o refinamento dos meus sentimentos eu nunca vou ter a experiência do grande caudal, é no próprio corpo emocional que o divino entra.

Que espécie de fogo é que está à nossa espera? Isto é o divino penetrando e entrando no campo emocional onde antes estava o desejo, isto é possível porque até no físico ele vai entrar por isso é que se fala na imortalidade de Saint Germain.

Aqui em baixo temos vindo a evoluir por um contacto entre opostos e por cheques entre situações que nos parecem positivas ou negativas. A humanidade está sob a lei da harmonia através do conflito, ela tem de descobrir a harmonia vivendo o conflito, resolvendo-o através de firmeza e permanência naquilo que ela sabe que é verdade. É assim que os conflitos se resolvem, por desgaste das partes opostas até que a harmonia velada pelo conflito emerge.

A nossa alma não evolui sem a lei da harmonia através do conflito. O reino das almas (5º Reino) está todo ligado ao 5º Raio. A mónada está ligada, num certo sentido, ao 2º Raio e noutro sentido ao 6º Raio mas a alma está sob influência do 5º atributo do Pai que é a ciência cósmica, a exatidão. Enquanto que aqui em baixo nós evoluímos cada vez que resolvemos um conflito, a alma está a tentar aprender leis universais, ciência espiritual e está a tentar ir para níveis cada vez mais profundos dessas leis, donde que, um dos sinais de que tu estás integrado à alma e já vimos que um dos sinais é quando tu não te consegues preocupar mais com nada, isso é um sinal de que a fusão já atingiu um nível razoável, o outro aspecto de que o ser está a fundir-se com a sua alma é uma progressiva exactidão e economia. Como a alma lida com ciência (não a tridimensional) divina, com a perfeita organização dos elementos, não existe como coligarmo-nos com a alma sem passarmos por um processo de precisão.

Se pudéssemos conhecer os Mestres, directamente, iríamos referir a simplicidade deles. Existe uma perfeita aferição entre forma e vida pulsando dentro da forma. Isto significa que, o trabalho do 5º Raio que é um raio muito desconhecido em Portugal, foi feito nos Mestres e os veículos deles irradiam uma total precisão. Do nosso ponto de vista os Mestres devem ser muito humildes. Não! A verdadeira humildade do Mestre é fundirmo-nos com esta consciência do real. Humildade tem a ver também com esta precisão, com esta perfeita proporção dentro de nós. Isto é uma energia nova que os grupos em Portugal não têm trabalhado. Esta disciplina, esta lei da economia faz com que tu uses exactamente a energia necessária para fazeres cada coisa, nem mais nem menos e tu vais tendo um rastreador que, quando tu terminas uma coisa necessária já está a aproximar-se a próxima.

À medida que entras na lei da economia não existem hiatos entre uma actividade e a seguinte, não há pontos mortos. Então a energia flui abundantemente porque eu sou económico. A lei da economia conduz à abundância. É porque eu sou económico e porque começo a aprender a ciência da alma que começo a trazer para baixo um amor ao essencial e uma superação do supérfluo – e não existe purificação sem que isto seja feito. Então, à medida que eu desenvolvo um amor ao essencial e uma superação do supérfluo eu torno-me científico do ponto de vista espiritual e só depois disto é que a fórmula capaz de ancorar a força da alma está preparada, então a alma desce a apossa-se dos veículos. Ao mesmo tempo que eu assisto à minha despreocupação gradual, à libertação de antecipações, expectativas, antevisões, eu posso até ter expectativas não lhes ligo é nenhuma, à medida que eu entro nesta vibração, eu vou-me tornando exacto e à medida que tu te tornas exacto tu sais da lei do carma.

É por esta energia desconhecida, este 5º Raio, cujos aspectos esotéricos tem a ver com a ciência académica, com a tecnologia, mas cujos aspectos internos traduzem-se por uma fidelidade ao milímetro com a energia do ser interno. Isto implica uma vigilância e uma construção de um templo de recepção cada vez mais aguda, forte e presente. O caminho para Shambala não é para os distraídos. O caminho que conduz ao templo é para os que estão afinados com a vibração interna. Isto é um processo científico eu preciso de descobrir a ciência da alma, a precisão que faz com que a minha mente e o meu sentimento sejam o resultado de uma vibração que vem de dentro.

Quando os Irmãos dizem: “sintetiza a vida” Eles estão-nos a chamar para o 5º Raio para a energia da precisão porque este é o raio da alma. Toda a humanidade está sob o 4º Raio, todas as almas estão sob o 5º Raio. Nós começamos a entrar em contacto com o mundo das almas através da óptica cristalina que as almas nos estão a propor e como as almas estão numa escola de 5º Raio como um todo, claro que depois a tua alma pode ser de 4º Raio e a do outro de 3º Raio mas como um todo, o plano em que elas evoluem é o 5º, isto significa que elas têm que plasmar em nós a regra do 5º Raio que é o amor à verdade, à ciência sagrada.

Se nós nos observarmos um pouco vamos ver quantas vezes fizemos para além ou para aquém do necessário, quantas vezes, por motivos emocionais, não conseguimos manter o foco, quantas vezes desistimos do foco porque era mais confortável estar desfocado, 5º Raio é foco e concentração e as escolas internas de 5º Raio vão desde a geometria sagrada, a numerologia até à imortalidade uma vez associada ao 7º Raio. Existe uma ciência exacta que o teu ser te está a tentar passar e o exercício de ir deitando for a as chávenas lá de casa é no fundo um exercício de observação, de ver o que está à nossa frente e que nós não queremos ver. O 5º Raio é aquilo que realmente tira a trave do olho. Um ser de 5º Raio avançado, pode chegar ao pé de ti e dizer: “olha, tu estás completamente nas trevas porque: alínea a), al. b), al. c) …, ele diz uma coisa que, se fosse dita com outra energia, nós não aceitávamos porque mexia com o nosso orgulho e 5º Raio é tão claro, tão elegante na sua exposição das coisas que aquilo, que se fosse dito com outra energia parecia uma invasão da nossa liberdade, de repente revela-se como apenas uma evidência das leis do universo. Está muito ligado à energia de Virgem.

Enquanto a personalidade evolui por luta de opostos, a nossa alma está a tentar passar-nos aquilo a que, em ambientes místicos se chama “simplicidade” e que nós podemos começar a chamar “a ciência do espírito” isto é, a precisão.

Vaidade é principalmente uma enorme inexactidão. Vaidade é quando o Mestre te diz: “traça uma linha com 2m, 70cm e 8 mm e o discípulo traça uma linha com 2m, 70cm e 4 mm”, Vaidade porque aquilo é até aos 8 mm. É assim que actua esta libertação do plano astral através do 5º Raio. É porque eu quero cada vez mais ser totalmente fiel à verdade e começo a criar alergia à mentira, à inexactidão, à improvisação, ao tanto faz e porque eu me torno exacto, rigoroso, fiel, os mecanismos (vaidade/humildade) desmontam-se e tu apenas vais evidenciando o que é real em ti. Se tu és um avatar, és um avatar, se és um discípulo, és um discípulo e é isto, o 5º Raio, liberta-nos de uns serem mais do que os outros, cada ser sobe a sua escada, ninguém sobe a escada do outro.

Enquanto a personalidade evolui nesta luta e a alma evolui através de uma assimilação e transmissão da ciência sagrada, a mónada evolui por expansão.

Então nós estamos, dentro de nós, a viver em três regimes evolutivos simultâneos: luta de opostos; precisão/exactidão; expansão. As conquistas dum nível vertem sobre o nível inferior. Quando as pessoas dizem: “a cabeça não tem juízo o corpo é que paga”, o nível acima falhou, o nível abaixo sobre as consequências.

Da mesma forma que, à medida que a alma evolui ela começa a passar-nos, cada vez mais, esse amor pela síntese, pela simplicidade, pela higiene profunda do ser.

Esta ciência está ao serviço do amor, é uma ciência sagrada que vem de dentro e que começa a alinhar os nossos veículos. Então ela diz: “tens terra a mais, tens água a mais, tens ar a mais, tens éter a mais, tens fogo a mais”. Muitos de nós têm condições assim, isto é, a estrela em cima não é regular, um dos elementos é mais forte, há uma assimetria nos elementos que nos constituem, isto é uma condição muito comum porque o livre arbítrio e as energias de raio e os carmas nacionais e familiares sempre estimulam um aspecto do ser.

O que a alma nos está a tentar propor é um perfeito equilíbrio entre os 5 elementos em nós. Quando cada um destes elementos está exactamente proporcionado com os outros, tu és uma alma encarnada, viva na nossa dimensão. Esta condição é muito comum em Portugal no qual o elemento água é mais forte do que os outros elementos. Noutros países é o elemento ar – como os franceses que são densamente intelectuais. Há países em que é o brilho, o fascínio e aí temos o elemento éter – Itália. Outros países o elemento terra – a posse, a densidade, a materialização dominam a consciência e há países em que é o elemento fogo, sempre que há processos de fanatismo religioso o elemento fogo é muito mais forte que os outros elementos.

A vibração da alma é um ritmo sagrado que se vai plasmando sobre nós e que vai equilibrando os 5 elementos que nos constituem, de forma que esta estrela, que é o símbolo da alma, venha ao de cima em nós – 3ª iniciação, transfiguração. Enquanto um dos elementos em nós – fascínio, posse, fisicalidade, mente, sentimentos e emoções ou o fogo do espírito isolado do resto do ser, enquanto um destes for mais forte, esqueçam, estamos no reino humano a aprender coisas, mas as almas, porque são regidas pelo 5º Raio, elas guardam o perfeito pentagrama. Isto é tão bonito! Quando começamos a sentir o trabalho oculto que a alma faz dentro de nós, a estrela equilibrada é braco e dourado e essa é a vibração que a alma está constantemente tentando imprimir nos nossos veículos.

À medida que o núcleo assume a purificação ele assume este equilíbrio dos elementos. Os que não têm a humildade de ler o que é inspirador para eles, devem começar a ler mais, os que lêem e não vivem têm que começar a viver um pouco mais e a ler menos, os que pensam no divino enquanto o dedo do pé começa a desenvolver uma gangrena, têm que olhar um pouco mais para o dedo do pé.

Eles estão-nos a tentar dizer que nós temos uma porta de entrada nos reinos internos deste planeta mas não julguem que vão atravessá-la através duma bula papal, vocês vão passá-la através dum trabalho lúcido sobre os vossos constituintes, através dum equilíbrio dos vossos elementos e o eu superior é a entidade que detém a chave deste equilíbrio a partir da qual se dá a cura psicológica mais profunda que possamos imaginar, porque é nesta correcta proporção entre os 5 elementos que tu ficas são ou santo.

Quando a alma consegue plasmar este pentagrama em nós, a mónada, que está nos planos internos a dilatar a chama e o fogo, faz um trabalho sobre a alma.

Quando se fala em transfiguração significa que o rosto humano, as idiossincrasias humanas, a traça original do rosto é substituído pela energia do adão original e a transfiguração é só isso, o velho rosto vai embora e vem ao de cima a nova identidade porque os corpos ficaram totalmente ligados à vibração central e quando isso acontece cá em baixo, porque a 3ª iniciação dá-se entre a alma e a personalidade, a mónada entra num regime muito mais potente porque aquele ser compreendeu o segredo, a chave de não exacerbar nem diminuir. Ele aprendeu a chave da não fascinação. Qualquer desequilíbrio na estrela é fascinação o equilíbrio é iniciação.

Por André Louro de Almeida              05/10/2001

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