Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Wednesday, November 2, 2011

De Escorpião à Fenix - O Trabalho de Maria Madalena


Silêncio                                         Silêncio                                         Silêncio




                 Silêncio                                                           Silêncio                                            Silêncio



                                                         Sentem o SILÊNCIO?


Primeiro o silêncio é gasoso, depois torna-se líquido, e na câmara da chama sagrada dentro de nós o silêncio é compacto, sólido.

Quando estamos nesse silêncio sólido essa chama sobrepõe-se à consciência gerada pelo plexo solar. Nessa sobreposição nós tomamos consciência da indestrutibilidade. É aqui que o medo morre. É aqui que a insegurança, as oscilações, as alternâncias, a experiência da orfandade, os complexos, aqueles nódulos dentro de nós que constantemente produzem uma curvatura na nossa energia psíquica e, finalmente, a informação subliminar de que há um ponto escuro, um buraco negro.

Quando vocês chegam a este silêncio sólido, dentro dessa câmara não entra nada. Nesta região do ser nós temos um centro de gravidade espiritual. É como um trono. Esse centro de gravidade espiritual liberta uma rede que é como as ondas de gravidade física. Isto é tão simples que a mente entra em hiper elaboração.

Há um centro de gravidade espiritual que só se pode sentir quando o foco, a força do coração é dirigida para aquele único ponto dentro de nós que é indestrutível. Trata-se de a pessoa se deixar apanhar pela sua própria gravidade espiritual. Antigamente chamava-se a isto abandono, entrega.

Esse centro de gravidade interno actua sobre os fragmentos, os meteoritos e os planetóides da nossa própria psique e, como tudo isto, tão cedo, não se quer deixar apanhar pela gravidade espiritual, por isso é que nós fazemos ruído, porque nós não nos suportamos a nós mesmos. Não se trata de fazer silêncio no sentido superficial, tanto é silêncio quanto é poder, quanto é calor, tanto é prisão como é liberdade, porque se tu te deixas apanhar pelo centro de gravidade espiritual estás livre e este sistema de telecomunicações que nos liga à paranóia colectiva não penetra na câmara do ser.

A primeira porta é quando a consciência está gravitando em torno da chama, suficientemente longe para ver a chama e, ao mesmo tempo, manter a resposta prioritária ao que não é a chama.

A segunda porta é quando o ser entra mesmo no nível de atracção do seu espírito.

Espírito, mónada, é gravidade.

Isto pode-se tornar uma grande disciplina de décadas, se nós quisermos, ou pode-se tornar um recurso quase imediato.

Essa chama, tu sabes que ela se está anunciando, porque tu passaste do silêncio do incenso e do silêncio líquido, da música que aponta para o centro, para o silêncio sólido, físico. Não é o silêncio acústico, é o facto que acontece no plano etérico que é quando os níveis intuitivo e espiritual do plano etérico estão ligados, e isso acontecendo em nós, permite, antes que o outro ser crie a pergunta, a resposta já chegou. Tu vais sempre a um passo à frente das coisas.

Nesta atura dos acontecimentos já toda a gente percebeu que Maria Madalena representa o kundalini da Humanidade e que é uma Hierarquia ligada a Escorpião.

Há 2000 anos que nós temos esta consciência que os avatares de Vishnu, entre eles Jesus, representam o coração da Humanidade e a purificação da consciência.

Um avatar de Shiva ou uma encarnação do Espírito Santo, representa o kundalini da Terra mas, no caso de Maria Madalena, especificamente, o kundalini da Humanidade inteira.

Este silêncio sólido produz uma hormona: melanina, seratonina, produz uma série de químicos. Nós dizemos que é sólido porque não se trata de silêncio na mente ou no emocional, trata-se um silêncio total e essas hormonas que são produzidas por um silêncio profundo, elas preparam a pineal para a fundição da Pedra Filosofal.

Dentro da nossa pineal existem grãos praticamente microscópicos: sílica e alguns outros metais raros como o lítio, a platina e existe, num estado granuloso, as chamadas “areias do cérebro” – grãos de minerais raros.

A pineal é como um balão de ar quente só que sem o fogo que produz a dilatação e a ascensão do balão. Nesse tipo de aeronáutica, o balão é saturado por ar quente produzido por uma chama em baixo. Esse fogo, que é Maria Madalena, tem de saturar totalmente o interior do balão, e como o ar quente se eleva, o balão também, e quem estiver na cestinha também vai.

A nossa pineal é o equivalente a um balão murcho, se assim se pode dizer. Dentro desse balão existem certos químicos extremamente raros difíceis de sintetizar, que estão à espera.

Estes 2000 anos do avatar de Vishnu serviram para estimular o centro cardíaco da Humanidade inteira. Jesus representava o coração da Humanidade. Como Jesus, o Cristo, ele representa o projecto todo – Alpha/Omega, mas como Jesus o Evangelista, ele representa, principalmente, o foco no coração.

Esta preparação do cardíaco na Humanidade através do Evangelho era essencial que acontecesse primeiro. Que estes corações estivessem VIVOS.

Na verdade, existe uma trindade entre João Baptista/Elias, que representa o aspecto Pai, a coroa. Uma voz que rompe com a inércia. É essencialmente uma manifestação viril, solar e energética intensa preparando a consciência colectiva para algo que vem a seguir – 1º Raio – Vontade/Poder.

O trabalho de Jesus – 2º Raio – Amor/Sabedoria – abrindo o coração. E o trabalho de Madalena – 3º/7º Raio – Luz e kundalini. Eles formam um triângulo, num certo sentido, e esse triângulo repete-se cronologicamente. Primeiro a idade do Pai, depois a idade do Filho, depois a idade do Espírito Santo.

Em termos históricos, vastos, e de Eras astrológicas, estiveram: a manifestação de Moisés, um representante da energia Pai; Jesus, um representante de Vishnu e a energia Filho, e a seguir chegariam os representantes da Mãe divina.

De facto, Elias/S. João Baptista primeiro rompe toda uma rede vibracional de inércia, depois Jesus abre o canal do coração e o trabalho de Madalena permaneceu esotérico. E nós poderíamos perguntar: “Mas houve aí uma religião oficial que se encarregou de definir Madalena de uma maneira muito linear e arrumar o assunto de Madalena algures num nicho de um altar”. Mas, em algum nível, a Hierarquia permitiu que isso acontecesse e quem tinha de compreender Madalena noutro nível compreendeu.

Elias e Madalena são altamente alquímicos. A tradição alquimia ocidental diz que nos estágios mais avançados da alquimia, é Elias o mago protector.

Esta Madalena (avatar), esta irmã mística de Jesus, ela simboliza, incorpora a força de todo o kundalini da Humanidade. Todos nós somos um fratal uns dos outros, um holograma uns dos outros, o trabalho que eu faço com essa energia influencia os outros. Tudo isto faz parte de uma rede de irmandade energética, todos participamos do mesmo plano, mas neste nível, Madalena tem, lá no centro, acesso aos ritmos de aceleração ou de libertação, em graus bem mais altos do que nós estamos habituados, dessa energia que é o kundalini da Humanidade. É como se ela fosse um operador do kundalini da Humanidade.

Quando o kundalini atinge a pineal funde as areias do cérebro e gera a pedra filosofal.

A pineal – que é do tamanho de uma ervilha – é como um balão que não pode subir porque não tem fogo. E este fogo não pode ser gerado pela caixa craniana nem pela visão aquariana, nem pela contemplação mística, esse fogo é kundalini.

O kundalini sobe através do canal central, purificando-o, ao mesmo tempo que a consciência do indivíduo assiste e favorece essa purificação. O ponto crítico está na passagem do plexo solar para o coração. Quando Elias surge, ele activa esta consciência do Pai na cabeça – coroa. Jesus activa o coração da Humanidade inteira, portanto, eles fazem 2 trabalhos preparatórios.

Claro que só se pode começar a falar de Madalena a sério, agora, exotericamente. Preparem-se porque cada vez se vai ouvir falar mais de Madalena porque ela está a começar a surgir, lentamente, no consciente colectivo.

Esse trabalho de Madalena, à medida que ela se aproxima da humanidade, vai favorecer a libertação da energia kundalini num grau muitíssimo mais alto do que até agora.

Isto é uma boa ou uma má notícia?

O silêncio sólido é esse estado no qual o ser é tomado pela consciência destes dois pontos de gravidade espiritual – o centro da cabeça e o centro do coração.

Só quando o indivíduo está estável nestes dois pontos é que ele tem uma vibração lúcida, concentrada, focada, vibrante na zona da pineal e só quando está consciente dessa força cardíaca (gravidade espiritual) é que existem os dois pontos para que a acção da Hierarquia Madalena possa libertar kundalini num grau que não tem muito a ver com o processo dialéctico histórico em que nós estamos.

Quando o kundalini atinge a pineal, ela é um fogo que funde as areias do cérebro e produz, efectivamente, um cristal dentro da nossa cabeça.

Antes nós fazíamos pranayama e yoga de uma forma clásica e isso era assistido pelos deuses e pelos anjos e tinha o ritmo de uma época em que o planeta não se encontrava no estado de emergência. Depois da acção de Elias como “aquele que acorda”, e da acção de Jesus como “aquele que une”, vem a acção de Madalena como “aquela que eleva”.

Portanto, é uma Hierarquia alquímica. O trabalho dela consiste em, primeiro despertar e depois conduzir, para milhões de seres, cuidadosamente, amorosamente, com uma alta responsabilidade, a nível psicológico, a nível das ligações entre os vários centros, a nível da construção do Antakarana, a nível da ponte superior e, inclusive, a nível sexual, uma alta competência no grau em que isso pode ser libertado contido..., libertado contido..., libertado contido..., mas, só quando esse fogo chega à pineal é que o balão começa a expandir, é que há fogo na cabeça para se dar a expansão e ao mesmo tempo, para usar um termo alquímico, dá-se a “cozinha” desses materiais no centro da pineal, que produzem no plano físico, um cristal.

Só como nós não temos disponíveis muitas autópsias a Mestres ascensos porque eles têm uma enorme tendência para desaparecer antes que alguém lhes faça uma autópsia, nós não sabemos exactamente o que é que aconteceu fisiologicamente. Como nós não temos acesso, sequer, à fisiologia dos alquimistas – S. Germain – nós não sabemos o que é que aconteceu em termos orgânicos, mas o informação é que se gera, de facto, um cristal dentro da pineal e tem uma correspondência etérica tremenda. Esse cristal recebe o yode.

O yode é a vibração divina por detrás de todos os 72 nomes de Deus utilizando a medida hebraica, isto é, toda a caligrafia hebraica é feita de yodes sobrepostos, cruzados, alternados. O yode é a primeira frequência, ele é a matéria-prima. A prima matéria, “luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado e não criado, consubstancial ao Pai”. Isto é o que o credo católico reza. O yode é a própria presença do Pai descendo na pineal e instalando-se nesse cristal.

Este 3º olho anatómico, que é a pineal, interfere directamente no nervo óptico a partir do momento em que o yode se instala, e o alquimista, isto é, vocês, passam a ver a matéria prima.

Quando o yode atravessa a caixa craniana os nervos ópticos são invadidos pelo yode e vocês vêem a unidade da luz a partir do qual tudo é costurado, tudo é tricotado. O quê? – TUDO. A floresta da Amazónia, o teu corpo, a Amadora, o Cacém,...


Essa visão da única luz final é física. Tu vês a luz branca que está por detrás de todas as coisas. Vês fisicamente.

O que se passa é que a Terra não pode prosseguir a sua caminhada no Universo, nos próximos 10 anos, se ela não produzir um determinado número de seres nesta condição porque são estes “os justos em nome dos quais a cidade não será destruída”. A Terra terá de gerar este tipo de ser.

O silêncio sólido é um estado que gera seratonina, melatonina e essas hormonas que estão ligadas à meditação, preparam, expandem, fortalecem a pineal ao mesmo tempo que, obviamente, a tua Maria Madalena vai subindo ao longo do eixo da cruz.

A convergência entre kundalini e yode é que é o casamento do céu e da Terra. Claro que o casamento do céu e da Terra pode ser eu lavar a loiça ao mesmo tempo que visualizo o arcanjo Gabriel na parede ao fundo. Eu posso ser um cirurgião cardíaco e consigo estar consciente das Falanges de Cura que me auxiliam como cirurgião cardíaco, e consciente que está ali um coração e eu tenho X de tempo para fechar aquilo com uns pontos.

Tudo isso são casamentos entre o céu e a Terra mas não é disso que estamos a falar, nós estamos a falar da união do kundalini com o yode, isto é, o Fohat ascendente com o Fohat descendente na pineal formando a “Pedra Filosofal” ou a pedra do sábio. Esta pedra afinal é um facto, só que o forno és tu e é em nós que isto acontece. Nós somos o alquimista e a alquimia.

O que é Madalena aos pés de Jesus? É que Madalena está prisioneira! Se as duas outras entidades (Jesus e Elias) não abrem os centros superiores, ela vai subir para onde? Ela é a deusa aprisionada na base da matéria, ela é a deusa aprisionada na condição orgânica biológica do Homem ou na condição inorgânica das grandes placas continentais, isto é, ela é simultaneamente a kundalini da Humanidade e, numa escala muito maior (a Mãe do Mundo), opera o kundalini da Terra. Pode-se dizer que Madalena é um sub aspecto da Mãe do Mundo.

Maria mãe de Jesus está muito mais no plano do “FAÇA-SE”. Ela representa a psique da Terra abrindo--se à acção transcendente. Maria (Miriam) representa a psique colectiva abrindo-se e dizendo sim à descida da força.

O trabalho de Maria é gerar uma profunda abertura na psique colectiva à enegia divina.

O trabalho de Maria Madalena é completamente diferente, tem a ver com abertura, não tem a ver com mutações de consciência. Tem a ver com o início da ascensão ígnea, de facto, dos motores da libido. É outra realidade.

O trabalho de Maria foi um trabalho de alquimia num nível consciente. Trata-se de dar à luz um Mestre.

A tarefa de Maria foi uma porta de passagem para a energia do Mestre Jesus. Maria é encarregada de facilitar a abertura da psique colectiva à consciência crística. Então, ela continua a ser a Mãe, não para cuidar de nós (também pode ser) mas no sentido de que ela é a vibração que, aproximando-se da psique, da parte da alma que pode ir, amorosamente, criar uma verdadeira abertura – “seja feita a vossa vontade” – para a energia crística e é nisto que ela é Mãe.

Virgem representa a vibração da psique (para não dizer da própria matéria) renovada para receber a energia superior.

Madalena está relacionada com o subconsciente planetário, com o inferior, com o kundalini, com as grandes potências que estão na base da construção da Terra, Mãe do Mundo ou do Homem. Claro que existem outras entidades que operam com o kundalini da Humanidade!

No momento em que Madalena se ajoelha perante Jesus é como se ela estivesse a dizer: “Finalmente chegou Aquele que abre a porta do coração em sincronia com o que abre a porta da consciência superior”, que é esse Melkizedeque que nós conhecemos como Elias.

O trabalho de Madalena, enquanto avatar feminino, durante os anos em que ela se preparou, foi o de produzir uma identificação, uma universalização entre a sua libido, a sua força sexual, o seu poder erótico, e agora, a sua vitalidade, o seu kundalini e ainda o poder ígneo dentro dela, de base, com a Humanidade inteira. Identificar-se, irmanar-se com o estado da Humanidade. Daí a expressão “prostituta” que é uma expressão completamente manipulada pela igreja católica, no sentido em que assim fica mais fácil tornar as mulheres todas neuróticas porque as duas únicas mulheres naquela história toda, uma é prostituta, a outra é virgem. Só têm dois modelos, não há ninguém ao meio. Naquela história não há mulheres normais. Obviamente que tudo foi manipulado! Agora, o outro aspecto é quando Deus escreve direito por linhas tortas, é que ela, de facto, é uma prostituta. Graças a Deus, isto é, é uma prostituta sagrada – Sacerdotisa de Afrodite.

E o que é que isto significa? Significa alguém com competência suficiente para se identificar com o estado de prisão em que o kundalini da Humanidade se encontra. Esse processo de identificação, de reconhecimento, de compaixão e percepção, a capacidade de sentir que a deusa está presa, que nós não somos livres nem sequer da nossa expressão mais íntima, quanto mais em termos filosóficos, em vez de a entidade se colocar num plano moral, justicial, vertical, sobre o que é o real e a verdade e para além do véu de Maya e o caminho até ao vazio, em vez de se colocar nesse plano, o acto é o contrário, ela deita-se connosco, e isso faz uma prostituta.

Ela identifica-se com o nosso processo, universaliza, aceita compassivamente o estado da Humanidade e nesse sentido, ela abraça-nos.

Uma vez abertas as comportas Elias e Jesus na Humanidade e em cada um de nós, a força de Elias ligada ao yode e a força de Jesus ligada ao coração e à chama trina, então a acção de Madalena, tanto a nível individual como planetário, pode começar. A energia ultra magnética de Madalena tem a capacidade de fazer com que a Humanidade vá transferindo grandes quantidades de energia psíquica ao longo do canal até que o calor dessa energia psíquica – kundalini – possa fundir esses materiais ocultos na pineal e produzir a pedra filosofal. Isto é tão simbólico quanto literal.

Como é uma Hierarquia ligada a Escorpião, ela está operando ao longo dos 4 grandes degraus de Escorpião: Escorpião/Escorpião; Escorpião/Serpente; Escorpião/Águia e Escorpião/Fénix.

Escorpião/Escorpião é o próprio poder de dar a vida ou a morte que nós encontramos na nossa capacidade guerreira e sexual. O primeiro nível de Escorpião é essa base negra que é absolutamente radical em termos passionais, é kundalini liberto sem nenhuma assistência da consciência – kundalini sem consciência.

Só sobre esta questão de Madalena ser um avatar de Shiva, portanto, uma manifestação da Shakti, de ela se ter identificado, internamente, com a energia do kundalini da Humanidade inteira, dá para ficarmos aqui muito tempo a desdobrar isto. Então, vocês vão sentindo isto até que um dia possa surgir um livro escrito por alguém neste planeta que faça a descrição da alquimia de Madalena a que nós estamos a chamar, provisoriamente, Urvana, até que tenhamos a certeza do mantra, do nome que é. Até que esse material venha de algum lado: pode vir de Medjugorje, do Egipto, dos Estados Unidos ou pode até nascer em Portugal, até que esse livro de Urvana possa ser entregue à Humanidade, onde nós virmos, a um nível bem mais claro o que é que realmente significou a tarefa de Madalena ao lado de Jesus e o que é que é a tarefa de Madalena hoje para a libertação do kundalini da Terra.

No momento em que ela se ajoelha perante Esse Ser, ela leva ali todo o kundalini da Humanidade que se submete à lei do coração. É uma sincronização entre o centro da base da coluna e o coração. É isto o que significa o encontro de Madalena com Jesus.

Madalena em si é um avatar, o coração dela já está super expandido, nem se põe essa questão. O que eles representam ali, em termos da aspiração da Humanidade, é Escorpião/Águia a se libertar.

Em Escorpião/Escorpião temos um círculo fechado, um círculo vicioso, o kundalini não inclui a consciência. É aquela dança de morte e de vida relativamente redundante. O mundo das paixões é fascinante mas implica um fio de espada muito sério. Esse primeiro nível de Escorpião, se se quiser lidar com ele pode lidar, mas tem de se estar super, super desperto, até porque ninguém escolhe quando acontece uma paixão.

Ciclicamente o Universo coloca-nos nesse primeiro nível de Escorpião e está tudo bem, mas é preciso estar muito lúcido porque vão ser trocadas grandes quantidades de energia psíquica e carga energética entre dois seres e há paixões inversas, como o ódio, e é preciso uma grande lucidez para saber, exactamente, como é que se passa de Escorpião a Serpente, porque Serpente é o momento em que kundalini é tocado pela consciência e aí sai do círculo vicioso e começa o movimento em espiral (isto é alquimia clássica). Significa que o kundalini já não é mais “insecto” que se move na horizontal, mas é, finalmente, uma força criadora capaz de organizar horizontais com verticais.

A serpente sobe como um crescendo, como o Bolero de Ravel. Esse estágio de Serpente é o estágio em que a Humanidade está a entrar agora. A aprender a sair dos ciclos viciosos de Escorpião. Esotericamente a prova da Humanidade é regida por Escorpião.

Então, a Serpente já é o momento em que a tua libido, o teu desejo se move porque foi picado por uma outra serpente, a serpente da consciência, a serpente de Samana, da consciência crística, a serpente dourada. O problema não é o desejo. A chave alquímica é: “é necessário um grande pecador para fazer um grande santo”. Isto significa que o desejo é um dos elementos fundamentais para aquecer a pineal, para preparar a expansão do balão e a cristalização dos materiais nobres, secretos, no centro da pineal para a formação da pedra filosofal.

Agora, o ponto não é o desejo, o ponto é o apego.

Não existe praticamente nenhuma referência na tradição profunda ao desejo como problema. Existem imensas referências ao apego como problema porque é da vocação do kudalini, da libido, da energia psíquica, procurar formas cada vez mais perfeitas de cognitude.

O desejo não deseja só mais, deseja melhor. Ele contém, em si, os anticorpos da redundância. O anjo aquático em nós está programado para desejar melhor, o ponto é o apego que gera um círculo vicioso.

Quando se passa do estágio de Escorpião para o estágio de Serpente, a serpente vai subindo até que, um dia, tu chegas ao estágio da Águia que é a aspiração a chegar a um nível mais alto, e aí pode-se dizer que o kundalini já atravessou o coração.

A zona da base é especificamente Escorpião. A Serpente é todo o movimento até ao coração e a Águia leva o kundalini do coração até à pineal. É um processo ordenado.

Quando o kundalini está vibrando no nível do coração tu continuas a responder às coisas do desejo mas agora é como se falasses duas linguagens.

A Águia tem uma asa ligada à matéria, o que significa que pode ter qualquer experiência nesse nível, mas tem uma asa ligada ao espírito que promove o desapego e é o equilíbrio entre isto que dá o Fogo.

Ligação – Fruição – Desapego.

O Universo tem a obrigação de te apresentar o teu próprio objecto de desejo. É a Lei que te traz a nova alegria, a nova plenitude, o novo objecto de desejo desde que tu não estejas apegado ao antigo porque senão tu nem sequer o vês, ou pode ele passar numa trajectória demasiado fora da tua consciência porque tu não estás preparado para o receber. A Águia é a lei do desapego.

Quando o kundalini chega à pineal e é formada essa pedra filosofal a Águia passa a Fénix e esse é o último estágio de Escorpião.

A Pomba está ligada a Jesus.

A Águia (ou falcão) está ligada a Moisés.

A Fénix é o símbolo interno de Elias (aquele que não conhece a morte).

Durante os períodos de silêncio, pequenas fagulhas de kundalini atingem a pineal, começam a formação da pedra filosofal e, a partir do momento em que essa pedra está construída, quando o yode chega nasce a Fénix – Ressurreição/Ascensão.

Uma vez feita a ascensão de kundalini até à pineal e a descida do yode, quando é feita essa fusão, kundalini não pára de subir e yode não pára de descer. Ele vai tomando conta dos centros até chegar à base da coluna vertebral – Imortalidade.
Madalena tem de ascender ao Pai e o Pai tem de descer ao centro sacro, ao núcleo onde se encontra o poder de reprodução para criar uma meta sexualidade. A energia sexual é transformada na regeneração permanente da vida das células.

A Mãe ascende aos céus e o Pai desce à câmara nupcial onde ele se pode casar, definitivamente, com a Mãe do Mundo. Por isso o Mestre ascenso não é nem espírito nem matéria, é uma terceira coisa.

A Fénix representa a Ressurreição do ser para fora do envelope electromagnético da morte e a Ascensão, não só do kundalini para o céu, como a ascensão do ser para fora da condição mortal terrestre.

Pela morte do ego dá-se o renascimento do espírito. Não é qualquer fénix que ascende, és tu, portanto, há uma parte do ego que tem de estar lá senão ele não vai fazer nada no céu. O céu já está cheio de criaturas impessoais, tu ascendes com a tua pessoa. Por isso é que um Mestre ascenso é completamente diferente de um anjo, porque um mestre ascenso tem pessoa, viveu o percurso de construção de uma personalidade que nós estamos a fazer, um anjo não passa por aí.

O trabalho de Madalena, nos próximos 10 anos, é dirigir-se àqueles seres que podem receber um estímulo de kundalini mais alto, e aquela frequência ígnea que estava destinada a ser despoletada ao longo de 300 anos, várias encarnações, pode ser despoletada numa encarnação só, desde que Elias e Samana estejam no sítio certo em nós.

São arquétipos que fazem parte do nosso próprio inconsciente e têm realidade objectiva no espaço. O trabalho é conseguir encontrar este Elias, este Samana de forma que Madalena possa activar a libertação do kundalini e ter consciência que cada momento de concentração profunda, de silêncio sólido que nós vivemos, cada momento que em nós conseguimos assumir o ser e a indestrutibilidade do ser, é uma pré figuração da fusão do Fohat com o kundalini. É uma antecipação da Ascensão.
O que vai surgir sobre Madalena vai ser essencialmente o que vende nos grandes mercados. Se Madalena era amante de Jesus ou não, é completamente secundário, é tão importante como ele usar sandálias de pele ou sandálias de corda. E agora a coisa vai andar toda em torno do problema moral de se Jesus e Madalena tiveram ou não tiveram um caso, e se ela teve um filho e se o levou para aqui ou para acolá, isso só interessa aos grandes poderes, à Maçonaria lançar à cara da igreja católica....

O assunto de Madalena e Jesus terem ou não um filho é um assunto que só interessa aos grandes poderes instituídos. É necessário derrubar a igreja católica e então vamos fazê-lo usando a energia de Madalena.

A igreja católica como é uma entidade ultra estagnada, nunca poderá renovar-se sem cortar a própria cabeça. Então ficamos neste impasse.

Os livros vão surgindo, a igreja entra em pânico, faz um contra livro.... Isso não é o trabalho real.

Que a igreja nos tenha ensinado que é aceitável um Mestre derramar o seu sangue mas não é aceitável ele derramar o seu sémen, isso é um problema da igreja. Que é aceitável um Mestre, para nossa salvação, derramar o sangue, mas, para nossa salvação também, ele tiver que deixar cá uma criança porque tem um código genético avançado que se vai misturar nas famílias reais europeias e fazer parte de um programa secreto, aí já não pode derramar o seu sémen.

Eventualmente, algum material avançado será publicado de uma forma secreta por outros meios relacionados com o que é o trabalho de Madalena.

Madalena é uma parte de todos nós. Especialmente, alguns indivíduos do sexo masculino sentem que existe um compromisso entre alguma coisa na base da coluna e o problema da Ascensão. Sentem que a sua sexualidade por um lado, a sua vitalidade, a libido e o movimento para Ser está eminentemente procurando ligar-se a outras coisas.

 
Escorpião – Serpente – Águia – Fénix.


Por André Louro de Almeida                                 13/05/2005


Transcrição de Alice Jorge

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