Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Thursday, October 13, 2011

Lys e o Éter Primordial(Uma Introdução) Parte I

Por detrás das aparências, por detrás daquilo que impacta os sentidos, sempre esteve preparada, sempre esteve latente, sempre esteve viva, uma Síntese. Uma Grande Síntese. Por detrás da trama, por detrás do espaço, do tempo, da escola, por detrás desta química existencial em que nós nos encontramos, sempre esteve latente, sempre se ocultou uma Grande Síntese. Uma realidade, que do ponto de vista da evolução, é perfeita. Sempre Algo Maior se manteve latente.

E a época em que nós estamos, é uma época em que é permitido recriar este Planeta. Em que é permitido gerar uma regénese. E tu, enquanto indivíduo lúcido, tu encontras-te no ponto de encontro, tu encontras-te no ponto de convergência que conduz à emergência dessa Síntese. Ou seja: neste momento, nós encontramo-nos num Planeta que está a ser rescrito. Que está a ser preparado para ser dito de novo. Um planeta que está a ser preparado para ser de novo verbalizado. E o teu ser é o ponto de encontro de duas imensas realidades de que nós vamos falar. Ele é o ponto de convergência de duas imensas realidades. E por este casamento, por este novo casamento entre o Espírito e a substância, nós vamos poder falar, viver, ser, um Novo Homem. E este Novo Homem é como que um novo equilíbrio entre o que constrói a realidade. Entre o Espírito emissor e a substância receptiva. O Novo Homem é um novo equilíbrio. É um novo degrau. É uma recombinação do Universo. O Novo Homem é Universo recombinado. Reorganizado.

Este ser em síntese, isto é, este ser que cumpriu as etapas, e quando nós falamos de etapas não falamos da actual biografia do homem terrestre, não falamos da actual biografia individual... as etapas são realidades com milhares de anos dentro de vocês; nós, hoje, não estamos mais em julgamento. O julgamento já foi feito pela própria Mónada do indivíduo. Pela própria essência do indivíduo. Antes que tu te tivesses projectado nesta dimensão, o teu destino Maior já estava desenhado. Já estava pronto. O teu desígnio, nos níveis supramentais, nos níveis supraterrestres do teu ser, já estava pronto.

E esta não é uma encarnação de prova. A dificuldade tem a ver, apenas, com a precisão, a exactidão, e com a maior ou menor plasmagem de Luz Eterna na nossa consciência e corpos. Isto não é uma encarnação de prova entre sombras e trevas. Isto é uma encarnação de permissão. Porque as encarnações de prova ficaram para trás. Nós tivemos dois mil anos de prova. Dois mil anos de trabalho. Dois mil anos de atelier planetário. Hoje, os seres que encarnam, tirando raras excepções, vêm revelar a síntese do que estiveram acumulando no seu interior durante os últimos milénios. Eles não vêm viver prova, exactamente. Ainda que isso pareça estar à superfície. Ainda que à superfície dos acontecimentos, as pessoas sintam que estão sempre em prova. Mas o que se passa, é que esta encarnação, esta nova experiência biológica em que nos encontramos, ela destina-se, no profundo, a plasmar nos corpos a síntese de todas as encarnações até agora.

Em outras vidas, nós recebíamos um pequeno percentual da Luz que somos. Porque eram vidas de prova. Eram vidas em que tu estavas acumulando Tesouros no Céu. Eram vidas em que estavas estimulando os reservatórios superiores do teu ser, através do acto moral. Através da bondade. Através do sorriso que compreende. Através do esforço para o bem. Através da amplificação do coração. Através do refinamento da consciência. Através da purificação do carácter. Através da união com a boa vontade. Isto tudo, do ponto de vista do trabalho, da síntese planetária, ficou para trás. Esta não é uma vida de boa vontade, nem de bondade, nem de purificação do carácter, nem de refinamento da consciência, nem de praticar o bem...

Isso, hoje, é considerado automático! Esta é uma vida para receber o Arquétipo! A Entidade Maior! Se nós continuamos no nível - completamente compreensível, completamente legítimo - no nível da purificação do carácter, da eliminação de defeitos, do esforço para o bem..., nós não vamos encontrar o ângulo que te coloca a par com o novo degrau. Com a Nova Harmonia. Com a Nova Criação.

Esta é uma encarnação, na qual a partir de 2008, o corpo Causal começa a ter os seus invólucros removidos. Começa a ter as suas membranas subtilizadas. E como vocês sabem, este nosso corpo Causal é o ponto de encontro entre a mente que sobe, entre a mente que aspira, e a Luz que tu és. O Ser Maior que tu és. Mas este ponto de encontro tem tido - como dizer isto? - uma pavimentação, membranas subtis, que impedem, por uma questão de equilíbrio, porque no passado as vidas eram vidas de prova, porque o indivíduo não podia receber a Luz toda, porque ele não tinha corpos para receber a Luz que ele era, porque ele tinha que purificar os corpos...

Então existiam estes anteparos entre a Luz que tu és, entre a Estrela-Ser que tu és..., entre o Ser-Estrela..., entre a Entidade Galáctica que tu és e a sua contraparte terrestre; a forma como a Terra conseguiu, até hoje, fotografar a tua Entidade Galáctica; revelar a tua Entidade Galáctica. Mas essa fase, de preparação dos corpos para a Luz, vocês terminaram. Há centenas de anos que têm feito isso. Isso terminou nas vidas anteriores.

O trabalho, hoje, está sendo operado nos planos internos, por entidades como Elias, que hoje é um extraterrestre da sétima dimensão; por entidades como Isabel, que hoje é um andrógino, lá, nas naves de Luz, da Confederação Intergaláctica; por entidades como Maria, que hoje são Vórtices de colapso Espácio-Temporal; Maria são Vórtices de transformação de contínuos/dimensões. São Seres transdimensionais.

E o que estes Seres estão preparando em nós, é a subtilização, a progressiva transparência e, a partir de 2008, praticamente a remoção das duas membranas que configuram o corpo Causal. O que significa uma incandescência na coroa e no centro do peito. E, como vocês sabem, é nesse Veículo Superior que se encontra todo o Bem, que vocês acumularam em vidas anteriores. E nenhum de nós tem a mínima noção de quanto Bem acumulou aí. Da Luz que foi reunida nessa Arca Secreta. Daquilo que é a Síntese de milénios, de caminho longo, de pedras, de espinhos... Nós, hoje, lutamos e ainda sofremos, por uma questão de hábito! É um hábito! Porque a Luz ainda não ancorou totalmente. Porque a nossa quietude, e o nosso vácuo, e o nosso sim, e a nossa nova dignidade, ainda não emergiram na configuração exacta que permite a plasmagem da vibração da Verdade. Notem: eu não estou a falar daquele caminho que vai da sombra para a Luz.

Daquela longa progressão da sombra para a Luz. E de todas as variações entre a sombra e a Luz. Eu estou a falar que existe uma vibração de mentira e uma vibração de Verdade. Uma vibração de processo e uma vibração de culminância. Uma vibração construtiva, progressiva, plástica, psicológica, e uma vibração de Revelação e Contacto, entre a entidade Divina e a entidade terrestre, em ti. E isto plasma-se. Isto ancora. Isto estabiliza, centraliza a consciência. Isto baptiza com Fogo a natureza do ser.

E a etapa em que nos encontramos, é uma etapa de remoção dos véus. De remoção desta catarata espiritual que nós temos na nossa óptica interior. Esta opalinidade. E é uma etapa para receber os Tesouros do Céu. Isto é, o indivíduo está sendo chamado para não operar mais, apenas no sentido ascendente. Mas para aprender (é isso que faz um Iniciado), para aprender a trabalhar no sentido descendente.

Nós chamamos Transfiguração, àquilo que acontece nos nossos veículos e na nossa pessoa quotidiana - esta consciência de vigília, ambulante, que nós somos nesta dimensão - nós chamamos Transfiguração, ao que acontece quando tu te vês de cima, do outro ângulo. Quando tu te vês além de ti. Acima de ti. Quando tu sentes além da zona, a que antigamente chamavas “eu”. Reparem que na Transfiguração, no sentido simbólico ocidental, Jesus sobe ao alto do monte. E a Transfiguração consiste na consciência que reside naquele Ser, mudar de plano e ver os corpos... - Quantos Discípulos subiram com Jesus para o alto do Monte? Três. - Então, cada um deles representava um veículo da personalidade. Eu cálculo que João representava um veículo mais sensível, Tiago um veículo mais mental e Pedro um veículo mais activo, mais vital, mais físico-etérico, mais dinâmico.

E o que acontece, é que tu tens este quarto princípio, que é a Visão Pura, que leva estes três corpos ao Alto de um Monte; o que significa, trazer a consciência para o topo do ser. E nesse nível, ver-se totalmente liberto da vibração dos corpos! Esta passagem, meus irmãos, esta passagem existe! E aquilo a que se chama a Transfiguração, a terceira Iniciação, é um processo no qual, definitivamente, essa quarta realidade conquista a consciência.

O novo ângulo torna-se a nova normalidade. Há uma nova normalidade nessa terceira Iniciação. Mas o indivíduo não tem que esperar por esse acontecimento, que está no caminho de muitas pessoas, de milhares de indivíduos, o indivíduo não tem que esperar por essa terceira Iniciação para praticar a Transfiguração. Basta que ele compreenda, que a terra onde ele caminha, está em Transfiguração. E que os véus, que separam a Humanidade de superfície da Humanidade Profunda, das Humanidades paralelas, das nossas Humanidades Irmãs, todos estes véus estão a ser removidos. Estas películas de incomunicação estão a ser removidas. E isto acontece na Terra, como uma Arquitectura Celeste, e acontece em ti, individualmente. Tu és Terra em Revelação! Nós universalizamo-nos através deste pensamento. E tu sabes que as vibrações mais altas da vida só podem ser contactadas, quando um indivíduo se universaliza. O indivíduo tem que se universalizar. Que é o mesmo que dizer que tem que se tornar impessoal. E tu universalizas-te, quando tu compreendes:

Eu sou Terra em Revelação! Eu sou um fragmento do processo Terrestre! E o que acontece na Terra acontece em mim! E se eu consciencializar a Luz em mim, a Consciência Luminosa da Terra expande!...


Este monte Tabor, este monte da Transfiguração, pode ser subido agora! Para que o indivíduo viva uma Transfiguração, para que o indivíduo se veja a si mesmo, do Espaço para a Terra, isto é, para que a zona extraterrestre da tua consciência seja activada - sem a qual não há contacto com a Confederação - para fazer contacto com isso, eu preciso de inaugurar as regiões extraterrestres do meu ser. De as activar. E estas duas membranas, no corpo Causal, estão a ser removidas. O que significa que, entre a consciência neurológica quotidiana e a Consciência Cósmica Central, há cada vez menos filtros. Há cada vez menos portas. Há cada vez menos impasses.


Confiem nisto! Vamos ser isto! Vamos amar isto! Vamos plantar e colher isto! Vamos vibrar isto! A União! 

Ao fim de labirintos indescritíveis na noite dos tempos, vamos vibrar, finalmente, a União entre o Ser Maior e esta parte dele insignificante, do ser que tu és. Esta parte que está nesta dimensão. Vamos amar isto! Porque se nós amamos isto, se nós nos preparamos para receber isto, se nós nos tornamos afins com isto, nós cumprimos o Grande Serviço!

O pequeno serviço é ouvir o outro, dar cobertor, dar sopa, dar Bíblia, dar abraço, encontro, palavra, sorriso..., isso é o pequeno serviço.

O Grande Serviço é isto! O Grande Serviço é esta Revelação em ti da Síntese que está por detrás da trama. É este duplo intemporal, este duplo que tu tens na Eternidade, com o teu rosto feito de Plasma Estelar, esta esfinge do teu próprio ser que tem estado do lado de lá do véu!...

A membrana superior do corpo Causal é removida pelas Energias de Samana/de Jesus, e de Moisés, que hoje tem um novo Mantra, e está ligado ao processo de Órion, em nós. À descida da Força de Órion neste planeta. À descida da Força do Comando Galáctico neste Planeta. À descida da Central Michael neste Planeta. Sabes, esta espada de Michael, já chega de ela estar virada para o alto, falando da Lei! Esta espada de Michael, ela precisa de virar e cravar-se na terra. Isto é, na nossa terra individual!

E esta descida, desta Força de Órion, está dissolvendo membranas, desde a Mónada até ao corpo Causal! E esta Força, o Factor Órion, está produzindo uma electrificação nas nossas Mónadas! O Eu Sou está a receber uma electrificação dinâmica! Nós estamos a ser ampliados no secreto! Nós estamos a ser fecundados pelo Fogo Cósmico!... Está o indivíduo, aqui em baixo, a achar que estes assuntos não são bem para ele..., e está ele, nos planos internos, a ser fecundado pelo Fogo Cósmico!

Eu insisto: por detrás das aparências, um acontecimento Triunfal está sendo preparado neste Planeta! Por detrás da trama, por detrás da crónica quotidiana, um acontecimento Maior já está em acto!

E este factor Órion (que nós vamos ver um pouco melhor o que é), ele está dissipando os véus entre os níveis do ser. Além do Causal. O que significa que a velocidade de comunicação do Espírito à sobremente é fulminante, hoje! As nossas sobrementes, isto é, o Causal, estão tremendo com o que vem por aí abaixo! Eu não sei o que acontece com as nossas personalidades, aqui. Porque nós vivemos nesta fantasia kafkiana, que é a vida tridimensional. Então, enquanto estamos na fantasia kafkiana, o indivíduo não aprendeu, ainda, a tremer. Mas o nosso veículo Causal, a nossa Alma, treme, hoje! Eu não estou a falar de medo. Estou a falar de temor Divino.

Isto é, de uma compreensão Intuitiva da Transfiguração. A Transfiguração cura a identidade. Esta Alma tem de superar definitivamente a ilusão de que ela é uma experiência no Espaço e no Tempo. E esta Alma, este Eu Superior, tem de rodar! E... já rodou! Já rodou! A Alma, a vossa Alma, já fez a rotação. Como se tem dito, ela não está mais interessada em experiência tridimensional terrestre. O que não significa que o indivíduo não vá viver experiências psicológicas que o equilibram. Sim. Mas é como se fosse o mínimo, sabes, o mínimo de experiência humana, o mínimo para o ser estar equilibrado. É viver a parte humana comedidamente. É viver a parte humana frugalmente

É aprender a ser frugal no nível humano, de forma que a Alma, que está a viver esta rotação nos planos Internos - claro que sempre que nós fazemos uma coisa histriónica, estridente, aqui em baixo, a Alma tem que se virar de novo para nos equilibrar, não é?... Nós não a libertamos por processo de Transfiguração. Sempre que nós, aqui, agitamos o líquido outra vez, aqueles materiais que estavam a depositar-se no fundo do copo, para serem transmutados pelas Hierarquias Cósmicas, voltam a misturar-se nos nossos corpos, outra vez! Sempre que nós agitamos este emocional, lá vem aquele sedimento outra vez todo para o líquido emocional!

E sempre que o indivíduo ainda se deixa prender por um processo mental, lá a coisa começa de novo!... E isto leva a Alma a ter que se virar de novo para a personalidade, coitada! E ter que estar ali mais um ano..., mais seis meses..., mais três meses..., a equilibrar aquele material que foi outra vez sobreexcitado!...

O indivíduo, hoje, vive como um cipreste ao vento. Isto é o que se pede da personalidade humana. Como uma chama à chuva! Como um cipreste ao vento! Isto é o que se pede desta personalidade humana: que ela se aprume, se simplifique, sem ambições, sem pressa, sem recriminações, sem sentimentos de culpa, mas com uma lucidez cada vez mais potente! Que o indivíduo se aprume e que ele se estabilize e que ele não mexa no material de que ele é feito! Que ele não mexa muito no material de que ele é feito! Porque isto já está tudo ligado às centrais de incineração Cósmica na Terra! Que ele não tente fazer psicanálise onde o Universo já está a fazer Síntese! E que ele viva com frugalidade! Que ele viva geometricamente! Sensível e geometricamente! Isto é, com uma nova sensibilidade geométrica! Com fogo quente e frio, simultaneamente! Que ele combine estas coisas!...Que ele combine os centros superiores com os centros inferiores! Que ele encontre uma nova temperatura para ficar estável! Nem muito frio, nem muito quente. Existe uma temperatura, que é a do cipreste ao vento. Porque muito frio: o indivíduo começa a perder estabilidade psicológica.

Muito quente: o indivíduo volta outra vez para a velha estória do desejo. Então, aqui, há uma temperatura, uma combinação elegante, um novo degrau, uma nova harmonia, que é preciso explorar. Isto está pronto também. Esta nova combinação, para a personalidade. Porque o Novo Homem não é um descartar da personalidade! Nem pensar! O Novo Homem é uma Nova Personalidade! Por isso se pode falar em Transfiguração. E que ele não mexa nisto que ele é, mais do que o necessário para estar em equilíbrio! O que significa que, quando ele sente uma aberta, um Raio de Sol, que ele se vista de Gratidão! E que ele se vista de Sinceridade! E que ele se vista de Clareza! E que ele se vista de Ousadia, de Coragem Espiritual, e saia à rua, não para agitar o que ele é num plano humano, mas para ajudar, para contribuir para que a sua Alma termine a rotação. Isto é, de uma Alma ocupada com a personalidade, para uma Alma ocupada com o Ser Divino; para uma Alma virada para o Ser Divino; uma Alma virada para a Central de Iluminação no Centro do próprio Ser.

E que ele ame não exaurir as energias da sua alma! Que ele ame saber que a Alma está encontrando a sua identidade Cósmica! Isto tudo, agora, vai ser feito no nível da Alma! Entre a Alma e a Mónada! E a Alma vai-se encontrar, a tua Alma, o teu Eu Superior, vai-se encontrar com os seus Irmãos! Com a sua Família Cósmica! Com o seu Grupo Interno!
Existem doze Grupos Internos na Terra. Tu pertences a um deles. O Israel Espiritual é isto: é o facto de a Humanidade Profunda estar dividida em doze lentes; cada uma processando uma Energia de Raio. Com a lente do Cristo, PAX - o décimo terceiro Raio - ao Centro. Isto forma a Energia de Erks e a Energia dos Conselhos Superiores. Aquilo que nós vamos aprender com o tempo sob a forma de o Conselho Alfa-Ómega. Que é um Conselho directamente ligado ao alívio da dor da humanidade, à Iniciação da humanidade, e à união da humanidade com os mundos superiores, com os mundos distantes. O Conselho Alfa-Ómega é um Conselho formado por doze membros em torno do Cristo. E este Conselho Alfa-Ómega é como um tambor de dínamos. Cada um deles é regido por uma Hierarquia. Cada um dos doze. Então este Conselho de Anciãos e Anciãs, estes doze, eles são a defracção da Paz Crística, que é o décimo terceiro Raio. Sabes, tu tens o pêndulo, depois tens o ponto de repouso. O ponto de repouso na ponta do pêndulo, chama-se inércia. No ponto que segura o pêndulo, chama-se o Cristo. E o que está em cima, tem que se rebater neste ponto de baixo.

Então, Pax é esta experiência de não existir, existindo, é esta experiência de um vácuo que inverte a consciência do ser, para o não-ser. Para o não-ser Criativo. Isto é a Energia Central do Cristo: Deixo-vos a minha Paz.

Mas esta Energia Central, cuja origem é Órion, tem doze defractores. Estes doze defractores são doze Anciãos que formam o Conselho Alfa-Ómega. É como se nós pudéssemos ver doze tonalidades em torno do símbolo do Cristo. Do monograma de Cristo. Cada um destes Anciãos trabalha com um dos doze Grupos Planetários. E estes Grupos Planetários são secretos. Não tem nada a ver com o que nós fazemos nesta dimensão!... Nós podemos formar um grupo nesta dimensão, um dia, e aquilo é totalmente heterogéneo. Tem seres de vários Grupos Internos.

E estes Grupos Internos são a tua Alegria Cósmica!

Alegria, Alegria, é o que acontece quando tu encontras a vibração da tua Hierarquia, do teu Grupo Interno, e tens a certeza, da célula à Mónada, que estás a retornar a Casa. Isto é que é Alegria! Alegria é este momento em que não fica uma sombra de dúvida na personalidade, de que ele está sendo levado para Casa. Alegria é a experiência de ter sido admitido, de ter sido reintegrado, em nível de Alma. Porque a felicidade é uma coisa da personalidade. A Alegria é uma coisa da Alma! (E a Bem-aventurança é uma coisa do Espírito.) Alegria é quando a Alma se autorealiza! E vocês estão muito próximo disso! Eu sinto, com todas as fibras do meu ser, que vocês estão muito próximo da Alegria! Não da felicidade, como vocês já repararam. Não estão assim tão próximo. Mas da Alegria, estão próximo! Que é quando o Ser que está no Centro - não a Mónada, mas a Alma - consegue terminar a rotação, do mundo da personalidade para o Mundo Interno, e ele encontra-se com os seus irmãos no plano da Vida. E não no plano da forma. E isto, isto é como uma chuva de pétalas..., para a Alma! Isto é como um mergulho no licor electrificado de Deus! Este é o vinho de que Rumi e os poetas Islâmicos falam! É quando a nossa Alma se encontra com os seus Irmãos!

Frequentemente, seres, que têm dificuldades de funcionar uns com os outros nesta dimensão, são justamente irmãos no Grupo Interno. Frequentemente, seres, que não encontram química, aqui em baixo, são irmãos no Grupo Interno. O radicalmente oposto a isto também é verdade. Frequentemente, seres, que não têm quase nenhum trabalho a fazer, até para se harmonizarem um com o outro, também são irmãos no Mundo Interno. Os radicais são verdadeiros. Os que se dão muito mal, no plano humano, e os que se dão instantaneamente, como se não houvesse dois. Como se fossem um. Isto também é verdade.

E Alegria é isto. Alegria é este espinho da Alma ser removido! Que espinho é este? A Alma não está sempre numa dimensão Superior?! A Alma não está sempre na Luz?! A Alma não está sempre na Contemplação?! Sim. Mas a obrigatoriedade kármica e estrutural de ela se exprimir através de uma personalidade, a maior parte das vezes errática, porque o nosso livre arbítrio é todo ele uma esfera de 360 graus, então a nossa Alma tem o espinho ligado a estes factores. Mas quando este ser redescobre o que é que significa Energia Monástica, que não tem a ver com paredes, nem com portas, nem com janelas, nem com celas..., quando ele descobre o que é o Monge..., que é este cipreste ao vento, permitindo que a Alma termine totalmente a sua inflexão para o mundo do Espírito, e não consumindo a vibração do ser naquilo que não conduz a essa frequência... De repente, quando a Alma termina, quem está do lado de lá?... Quem está nos planos superiores?... Porque a Alma, como vocês sabem, está no mundo subtil, e o Espírito está no mundo ardente. A Alma está no mundo subtil superior. E o Espírito está no mundo ardente. E a Alma vira-se. Ela está rodando. Ela está aspirando, no seu próprio plano, a reencontrar o seu Grupo Cósmico e, sabes, a sair do rio e a entrar no Oceano. E o Oceano da Alma é quando ela é integrada ao campo de uma Hierarquia, e o Fogo dessa Hierarquia electrifica a Mónada, e a Mónada chama a Alma a si. E tu és ALEGRE! A ALEGRIA é isto! É o ser ter reencontrado as Portas do Cosmos! Isto é uma Alegria que sacode o sono que se acumulou na nossa espinal medula!

Tudo o que nós temos ao longo das vértebras é a reprodução, no corpo, do pilar de Luz, de Órion até ao Coração da Terra. Isto é, do pilar de Luz, desde o portal Galáctico Superior até ao Coração do nosso Planeta. Lá, o Centro de Magma. Aquele Sagrado Magma. Existe um pilar de Luz que começa em Metatron, Michael, Melchizedeck, Jesus, Elias, Moisés, que converge para os Guerreiros do Espaço, Comando Ashtar, até começar a chegar aos pináculos dos nossos Templos!... E este orifício, que nós temos ao longo da coluna vertebral, que contém uma série de mistérios, até no plano físico, desde os líquidos..., é todo um universo que está aqui!! Isto, esta nossa coluna, é onde a matriz de controle (como vocês se lembram do Matrix, aquilo está tudo ligado na coluna vertebral...), é onde a matriz de controle ancorou. Desde a medula oblongata até ao sacro, tem uma série de nódulos que foram fechados pela matriz de controle. É isso que permite a consciência normal. A consciência quotidiana.

Quando a Alma (vê bem, como isto está para além de qualquer controle das forças negativas...), quando a Alma termina de fazer o seu processo de rotação, estas duas membranas no plano Causal são removidas e acontece uma descarga da Mónada para a Alma, que a chama a si. E essa descarga, na qual a Mónada chama a Alma a si, retroactivamente, desce do cérebro, entra no feixe de nervos da medula oblongata e dispara até à raiz. É o oposto de kundalini. É o oposto do processo yoguico clássico. É a acção da Luz, da Mãe - que vem, neste caso, associada à abertura incondicional da personalidade - descendo até despertar o segredo do sacro. E esta descida, esta tomada de posse, sacode, sabes, é como o efeito de chicote, sacode o que resta da matriz de controle nos nossos corpos. Por isso é que não se luta contra nada. Alimenta-se algo, acima de nós mesmos. No Profundo.

A nossa espinal medula e a sua contraparte etérica foram criadas para o êxtase. Quando esse Fogo, que vem de cima, consegue atravessar aquilo a que nós hoje chamaríamos a coluna adormecida - e nós passamos da coluna adormecida para a coluna de cristal - tu começas a sentir uma ondulação, que vem desde a base da coluna vertebral até à medula oblongata, e da medula oblongata até à base da coluna vertebral. Essa ondulação, com uma grande concentração no peito, chama-se Ananda. Ou, Aleluia. Alegria. Alegria Cósmica! E isso, não só remove a matriz de controle que está na nossa coluna vertebral, num certo grau, como principalmente liberta a capacidade de receber o êxtase. E rectifica a forma como nós buscamos o êxtase. E nós não podemos não buscar o êxtase. Isso não é possível. Nós não fomos feitos para não procurar o êxtase. Isto tem sido dito várias vezes nestes Encontros.

Agora, à medida que nós permitimos que a nossa Alma faça a rotação final, que a partir de 2008 tem todas as condições para estar feita, isto produz uma abertura de comportas dentro de ti e a onda, aquilo a que alguns ambientes chamam a onda de Metatron, começa a percorrer o teu corpo. Como a coluna vertebral é uma central de informação, quando essa onda, vinda de cima, atravessa a coluna vertebral, ela vai passar uma nova informação a todos os chakras. Na verdade, vai reduzir os sete para três. E depois os três, bem mais à frente, para um. Os chakras vão ser todos sintetizados. Estas sete fracções vão ser unidas apenas em três, agora.

Nós estamos sendo, hoje, chamados para sentir a Energia do nosso Grupo Interno. E para ocupar um ponto, um nicho, uma cápsula única - que se o indivíduo não for para ali, ela fica vazia. Ela é insubstituível. - na Geometria do Cristo. Tu tens um posto na Geometria do Cristo. E esse posto é-te revelado, para além de todas as fantasias, para além de todas as divagações da nova era, esse posto é-te revelado, à medida que tu vais sendo sugado, vais entrando em osmose, vais ficando fundido no teu Grupo Interno, no teu Grupo Secreto. E então a tua Hierarquia é-te revelada. O teu Mestre directo, aquele que está a produzir a electrificação da tua Mónada, ele é-te comunicado. Mas isto começa por um estado de aprender a não ser. Ou se quiserem, isto faz-se pela via do Vácuo. Pela via da Grande Aspiração. Pela via da Grande Aspiração! Que é também a via do Grande Serviço.

Ao mesmo tempo - e isto marca bem o momento que estamos a viver - ao mesmo tempo que a Alma está rodando para ser puxada para o plano da Mónada, para ser ligada ao Espírito Puro, ao mesmo tempo, as Energias de Órion estão a aproximar-se, de novo, da Terra. Elas estão a aproximar-se, de novo, da coroa da humanidade. Elas estão a perfurar a resistência e estão a ancorar na Terra.

E este Fogo Branco, vindo de Órion, já chegou! E concomitantemente (são dois processos em simultâneo), a Mãe Divina, a Grande Velada, desperta do seu sono desde a Atlântida! Então, nós temos este casamento entre o Céu e a Terra! Verdadeiramente!...

CONTINUA....

Por André Louro de Almeida                   

UM ENCONTRO COM ANDRÉ

BELÉM, 29 de Novembro de 2002

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