Amhaj

Para que possais trilhar a senda luminosa é preciso responder ao Chamado. Isso significa vencerdes provas, nas quais terão confirmado o vosso elo com a verdade e com a luz. Todos os seres, um dia, penetram essa senda e alcançam a Morada Celestial. Porém, eons se passam até que o ciclo se consume. Não vos intimideis frente ao mal. Não desafieis o inimigo. Não retardeis vosso caminhar pelo clamor do passado. A poeira dos tempos será lavada do vosso ser; novas vestes trajareis, e grande será o júbilo da libertação. Porém, nessa senda pisareis sobre rosas e espinhos, e devereis aprender o mistério do Bem. É tempo de justiça. É tempo de graças. Magnífico poder, o Irmão Maior se aproxima. Silenciai vosso coração e acolhei o grande amor. Tendes a Nossa paz.

Hierarquia

Friday, October 14, 2011

Radiancia

O despertar da humanidade que vive na superfície da Terra, implica várias operações simultaneamente. 

Vamos aprofundar quais são essas operações, ter uma noção mais clara e definida que for possível daquilo que não nos está a acontecer e se podermos perceber o que nos está a acontecer, melhor.

O despertar da Humanidade de um planeta que está à beira de um salto entre dimensões, é apenas uma das operações de que toda a engenharia sideral precisa de levar a cabo, para que o planeta passe de um estado tridimensional para um estado quatridimensional. Isto significa que o órgão do planeta que representa o "Eu Consciente" desse planeta, terá o seu espectro alargado - a consciencia dilata-se até abranger a 4ª dimensão. Na quarta dimensão temos a experiência de que somos eternos, de que somos IRMANDADE e de que o tempo é uma operação do nosso próprio subconsciente - é não uma existência em si, mas um fenómeno de percepção.

Um planeta de 4ª dimensão não significa que as montanhas vão ficar transparentes, ou os cisnes azuis, ou as plantas emanem som, ( isso seria um planeta de 6ª dimensão? ). Um planeta de 4ª dimensão significa que a dimensão em que a divindade oculta se exprime para a substancia, para a energia e para as formações exteriores, já abarca a 4ª dimensão, isto implica, no reino humano, uma estabilizaçaõ da consciencia e da vontade acima do plano mental.

As operações que estão em curso têm 3 níveis: Primeiro, o corpo astral e o corpo mental estão a passar por uma fusão. Estão a ser preparados dentro de nós uniões entre certos níveis do sentimento. A antiga mente e o antigo espectro conhecido de sentimentos e de emoções passa para o nível de manutenção de equilíbrio psicológico e têm muito pouco para nos dar como estímulo evolutivo actual.

A nível abaixo da consciência, a mente e o veículo emocional estão a começar um processo de integração de síntese. Nós vamos ter novos sentimentos, vamos ter uma maior presença do fogo do magnetismo transcendente, do magnetismo aglutinador, onde antes tínhamos energia de discriminação e de pureza mental, assim como vamos ter conhecimento directo a partir do coração.

Quando a antiga mente e o antigo centro de resposta senciente que é o coração são desactivados, uma síntese maior – até então oculta - pode vir ao de cima. Nós vamos começar a amar não apenas com o coração mas também com a Luz no Centro da Cabeça, e vamos começar a compreender, a inteligir com o coração. Nós somos seres mentalmente em mutação. A nossa mente está sendo transformada e está-se a dar a activação em toda a Humanidade que poder responder a esse estímulo, de funções até agora desconhecidas no hemisfério cerebral direito. É aqui o laboratório da nova mente.

A nova mente não é composta nem pelo hemisfério cerebral esquerdo nem pelo direito, ela é composta por núcleo que está agora a ganhar potência e que integra as duas coisas, isto é, eu toco violino e faço especulação matemática como se fosse a mesma coisa - a divisão entre lógica e contemplação omniabarcante desaparece.

Antigamente ou tocava violino ou fazia contas de matemática, porque são funções que se distribuem simetricamente na topografia do cérebro. E o que os Irmãos maiores estão a preparar, é uma união dessas faculdades nas quais o ser humano comum irá ser iniciado, absorvido, irá ter a sua mente absorvida por uma mente que pré existe à divisão entre inteligência e amor: assim emerge a SABEDORIA.

Esta fusão altera completamente toda a nossa noção de vida e toda a nossa resposta preceptiva à realidade que nos envolve.

Amar e compreender nunca estiveram tão próximos. Compreender e amar nunca estiveram tão unidos. Agora, eles vão passar a ser uma mesma expressão.

O primeiro nível do que está a acontecer com cada um de nós, é essa união entre dois veículos, duas naturezas que muitas vezes se distanciavam, é por isso que cada um de nós não está quer usar o intelecto antigo, tem a impressão que está a utilizar um veículo do princípio do século, assim como quando se envolve em químicas emocionais também percebe que está a fazer uma viagem ao museu da vida emocional da humanidade dentro dele.

Nós estamos sendo convidados a olhar para a nossa vida interior e começar a distinguir as peças de museu e criar uma distanciação inteligente - no Oriente chama-se a isto desapego - em relação a essas peças de museu dentro de nós de forma a que a energia cósmica possa começar a remover, transformar, a dissolver ou a transmutar esses habitantes interiores. Este é o primeiro nível.

O segundo nível, é que o nosso eu superior (que até esta fase tinha estado estabilizado acima da mente, permitindo-se centrar em cada pausa entre os pensamentos, permitindo-se visitar-nos em cada momento em que nós atingimos o mínimo de quietude mental) o eu superior está a transladar-se rapidamente do quarto plano para o quinto plano.

As nossas almas estão a começar a estabilizar-se no quinto nível. Elas estão subindo de nível. Este núcleo dentro de nós está-se transladando para um novo patamar de vibração que não é mais o nível intuitivo. Isto significa que o nível intuitivo passa a ser uma actividade normal a partir desta fase de desenvolvimento da Humanidade.

Agora nós olhamos para a nossa existência e mais uma vez constatamos que estamos abaixo do normal, mas isso é um problema de cada um de nós. O que seria neste momento normal é que em cada 20 decisões nossas, 18 ou 17 sejam guiadas pela intuição e a intuição nasce com o poder do amor.

A intuição é tu teres um livro aberto frente a qualquer situação. Como o livro é sagrado e o seu conteúdo é secreto, só através da porta do amor os Irmãos podem abrir o livro, antes disso eles estariam expondo à voracidade da mente aquilo que deve permanecer sagrado. Entretanto todos estes seres têm um manancial de sabedoria imenso à sua disposição.

O sábio do alto da montanha mudou-se para dentro de ti e pelo poder do amor, de um cuidado e de um compromisso inteligente de me identificar com a dor do mundo (que é uma das experiências menos agradáveis do amor), pela minha capacidade de me unir àquilo que sofre neste planeta e não permitir uma distanciação fria (excepto a distanciação mínima para eu estar abstracto em relação a essa dor, senão não faço nada), eu tenho um compromisso total com o problema do Homem.

O equipamento que está sendo ligado, a leitura, os momentos de silêncio, as sincronias misteriosas, as convergências, o amigo espiritual, a frase certa, o objecto certo, o dia certo, tudo isto é demasiado precioso para ficar conveccionado no nosso problema apenas, então, existe esta turbina que nos está convidando a ampliar a nossa mesa de trabalho até que esta possa absorver a Dor do Mundo.

As nossas almas ocupam o nível actualmente que era ocupado por aquilo que a tradição ocidental chamava o “anjo da guarda”. Não todos os seres humanos indistintamente, mas a porta está claramente aberta - as almas lidam com energia de luz, elas são entidades térmicas, onde elas sentem que o fogo, o calor da realidade profunda existe, elas deslizam suavemente na direcção desse calor, elas são entidades térmicas - ocultamente falando, isto é são atraídas pelo calor do amor e da devoção.

Quando as almas se transladam para esse 5º plano, todo o teu interior entra num efeito de pressão composto por aquilo que antigamente se chamava o "chamamento", todo o nosso interior se torna Acolhimento e isto porque a alma que estava antes ocupando o papel de Krishna, aquele que guia a carruagem dos três cavalos - físico, emocional e mental - a alma iluminou os cavalos, largou as rédeas, e está-se transladando para o plano espiritual, que é o plano onde é possível ela ser completamente dominada, absorvida, possuída pela energia da Mónada, pela energia átmica. Isto é o segundo nível do que está a acontecer connosco. Por um lado, os níveis mais altos do plano emocional, do plano dos sentimentos, portanto, aquilo que corresponde aos sentimentos superiores, está-se integrando a mente profunda, e a mente profunda já não funciona mais fora dos sentimentos superiores, aliás, a mente profunda é uma consequência da coexistência de nossa consciencia com os Sentimentos Superiores.

                                                                         * * *


A energia que é preciso gastar para ficar à superfície da existência é cada vez maior. O cansaço não tem a ver com não ter encontrado o caminho, o cansaço nesta etapa tem a ver com ter encontrado o caminho e não estar assumindo o caminho. É uma coisa muito diferente.

A energia que eu tenho que gastar para estar fora do caminho é cada vez mais alta, assim como a energia centrífuga que os vestígios desta civilização mantêm activos, é cada vez maior, o poder da manipulação visual, sonora e da informação é cada vez maior. Isto é percebido quando tu chegas a casa e não tens absolutamente nada para fazer, e há um chamamento interior para ficares numa quietude dinâmica e tu consegues encontrar alguma coisa para fazer, há sempre mais uma coisa para fazer quando o espírito chama. Muitas pessoas chegam a casa, a casa está completamente arrumada, existe apenas o pó do dia anterior e elas vão limpar a casa (!) , isto significa incapacidade de penetrar no templo interior.

O décimo telefonema, pela décima vez, ao décimo amigo, é incapacidade de penetrar no templo interno, estas coisas têm que ter nomes cada vez mais claros. O contínuo remanejamento de objectos, a contínua preocupação do ritual exterior, nesta fase dos acontecimentos, é uma incapacidade de estar frente ao templo e frente à chama.

A terceira operação é a construção do corpo de luz. É a construção em nós de uma sub entidade viva, que corresponde, numa simbologia da crisálida e da borboleta, exactamente à borboleta. Enquanto a Mónada está no quarto plano ela é uma crisálida sob o ponto de vista esotérico, ela está em sarcófago, aprendendo a transmitir sob a forma de dor, impulsos para que a personalidade perceba qual é a vibração.

A quarta operação oculta em nós, que é o despertar do campo monádico na Humanidade inteira, a alma é admitida a esse 5º nível, ela pode voar acima do controle constante sobre a personalidade. Ela começa a tornar-se activa no nível onde antes era passiva, ela recebia intuição do núcleo de fogo, e passava para o consciente de cada ser. Ela deixou de ser passiva no nível onde recebia a intuição, subiu, e aí tornou-se ainda mais activa sobre a nossa intuição, ela está a começar a preparar aquilo a que se chamou "as núpcias". O corpo de luz é a veste na qual a alma pode tornar-se presente a esse património interior, é a veste através da qual a alma pode fazer fusão com a energia cósmica que vem da Mónada.

Toda a auto consciência do sistema solar é uma doação, uma tocha de Siriús e a alma apaga a energia que vai desde a primeira palpitação da consciência, até à sublime. Se a energia que activa a auto consciência vem da estrela Siriús, a energia que activa a vontade e poder monádico, e portanto, a vida, vem de uma outra estrela que não está a Via Láctia, está noutra dimensão. Então estas estrelas agitam-se um pouco e toda a Humanidade é iniciada.

O que é que nós temos à nossa frente? Quatro operações: a fusão do emocional no mental; a síntese do emocional e do mental; um terceiro tipo de percepção ao qual nós podemos chamar senciência (uma consciência sensível e uma sensibilidade inteligente), este tipo de progressão, esta capacidade do acto humano seguir este rasto, que é um novo rasto, nós antes seguíamos outros rastos, outros labirintos, outros processos, íamos pela esquerda ou pela direita, éramos seres emocionais ou fazíamos contas de matemática, fazíamos as duas coisas ao mesmo tempo, a energia segue o pensamento e o pensamento ou estava dividido ou estava unido por carência. Há um fundo que não está preenchido e muitos pseudo sentimentos emanam desse fundo. Esses rastos são os dois rastos conhecidos e há todo um grande processo de cura da humanidade que se está desenvolvendo - há uma quantidade enorme de curadores que está disponível cada vez mais. Mas o que nós estamos aqui a tratar é de outro rasto, que é quando tu sabes qual é a direcção, o teu coração está completamente activo e se te pedirem para escreveres um tratado, tu escreves um tratado com o coração. ...?..., é uma inteligência articulada, límpida, cristalina, mas que vem impregnada da força de coesão magnética cósmica do qual o nosso coração participa

Esta fusão entre os corpos emocional e mental está em curso, o translado da alma do 4º para esse nível mais alto está a acontecer neste momento, a formação do corpo de luz está também a acontecer e está-se a dar ao mesmo tempo o despertar do campo das mónadas, é muita transformação, é uma arquitectura nova dentro de nós.

O que é que significa para nós o despertar do campo monádico? Nada, para o eu consciente esta expressão não tem utilidade nenhuma. O despertar do campo monádico é útil para a vida da alma, ela passa a estar ...?... por um fogo activo e não apenas por um fogo latente.

O homem de há cem anos atrás era portador de um fogo latente, de uma capacidade de se auto dirigir para a luz latente e essa capacidade foi activada, as mónadas passaram de uma estado de brasas ocultas para chamas activas. O percentual de energia destinada a operações de direcção, decisão, reunião do disperso e de síntese é muito alta.

Esta chama tendo despertado colectivamente de uma forma central, permite a irmandade entre os seres humanos.

Até à data nós tínhamos a chamada "Fraternidade", que é o que acontece com as almas no plano intuitivo, no momento em que se dá a activação do campo da mónada, acontece a "Irmandade", as almas sobem de nível e a relação entre almas - nós podemos perguntar: "mas qual é a diferença, é quase a mesma coisa, fraternidade, irmandade". Só que aparentemente, fraternidade tem a ver mais com as almas sendo filtradas pela personalidade e ajudando-se mutuamente no processo de evolução, enquanto que irmandade tem a ver com as almas conscientes que estão ligadas ao Uno. É outra energia.

Estas quatro operações visam criar seres humanos capazes de impressionar o meio ambiente. Elas passam a ser detentoras das chaves que transformam a circulação de energia no planeta inteiro. A parte da humanidade que precisa assumir este sector da vida está a nascer. A humanidade vampira continua, mas a humanidade co-criadora já está a nascer.

Ao mesmo tempo que diariamente nos são apresentadas tarefas e solicitações e que sem pensarmos, permitimos que a energia da nossa alma se distribua por todas essas tarefas, sem supervisionar demasiado o que está a acontecer, é necessário perceber o que a nossa alma está a fazer no meio ambiente, sem focalizar demasiado o assunto, porque tu nunca sabes o que é que realmente estás a fazer.

Esta actividade consciente de eu achar que estou a irradiar energia para determinada pessoa, é uma actividade do eu consciente, eu preciso de me libertar de todas as certezas sobre o que eu imagino que estou a fazer e simplesmente, fazer.

Uma das convenções mais interessantes é a que fala do 5º Império, é a manifestação da energia de que Portugal vai ser o grande guia da Humanidade. ( !? )

Isto pode funcionar desta forma, todos os discípulos válidos começam a conveccionar-se nesta forma-pensamento e o consciente fica retido na ideia de Portugal emanando energia, quando o que é possível fazer já, é a consciência global, planetária, revertendo sobre si própria a uma velocidade infinita.

Nós precisamos focalizar Planeta e não País.

Isto significa que diariamente estão a acontecer em torno de ti micro e macro operações de uma beleza extrema. Se os Irmãos te permitissem ver o que tu fazes invisivelmente, quando estás bem ou mal, independentemente disso, sentias-te literalmente apaixonado por ti próprio. Basta sabermos que à medida que eu vou dedicando a minha energia, a minha ternura, à medida que eu vou aprendendo a reenviar a força de vida para dentro e para cima - e este é exactamente o que está por trás do mistério da geração do corpo de luz, é que quanto mais eu reenvio para dentro e para cima, mais ele está disponível para fora e para baixo, só que a minha consciência mudou.

À medida que eu vou reenviando feixes de potência de força, de amor, de ternura para esse núcleo, a minha consciência muda, eu não estou mais focalizando para onde é que a energia vai, eu sou um ser de serviço esférico supra-consciente.

Todos nós já temos tarefas (assignadas?) nos planos internos, e ciclicamente chegam seres dizendo: "Qual é a minha tarefa?", mas todos nós já estamos em tarefa, há clarividentes que percebem que massas de força negativa vinda da Europa de Leste, depois da Itália e antes da Turquia, massas de força negativa que vêm dessa zona extremamente dorida do final do século, estão vindo para esta zona do mundo onde estão estas baterias de indivíduos que julgam que não estão a fazer nada e que estão só a trabalhar com os seus problemas pessoais, mas a sua energia já está sendo usada para dissipar essas formações bélicas e essa parte da dor do mundo.

Há uma relação directa entre a dor do mundo e a necessidade da construção do corpo de luz. Se qualquer ser humano entrasse em contacto directo com a dor do mundo era fulminado por milénios. Então, essa é uma frequência que não te está destinado a contactar directamente. O corpo de luz é regido por aquilo a que antigamente se chamava a mãe do mundo - em seu aspecto de Nossa Senhora das Dores.

O contacto com a dor-do-mundo deverá ser feito não com os nossos próprios corpos 3D mas com o corpo-de-luz, o veículo dourado interno e envolvente que está directamente ligado à Mãe, a Isis.
A Mãe do Mundo é uma entidade que lida com a luz activa, uma luz que traz as três energias básicas do Universo tão perfeitamente interlaçadas, que dissolve qualquer grau de treva.

O corpo de luz é uma acumulação de energia psíquica da mais alta frequência entrelaçada com os filamentos dourados do amor da Mónada.

Quando a determinado ponto de um filme que tu estás a ver, há uma espécie de culminância do que é que o filme realmente significa em termos energéticos, ele dá idealismo, ou uma lágrima no olho, dá o que for, mas basicamente tem um momento ígneo que é quando tu sentes a energia, essas fosforescências da luz em nós, são climaxes de lucidez espiritual localizados no coração.

Ao concentrar energia em amor ao meu ser interno, eu estou amando todos os seres humanos da forma mais profunda que eu possa perceber, depois os seres humanos irão necessitar de sinais específicos para perceber isso, mas de facto, o que permite a acumulação de energia psíquica alta, é essa secreta adoração do divino dentro de nós - até mesmo a forma como nós trabalhamos aqui, nestes Encontros, é uma violentação desse puro adorar, é um método primitivo, mas é um mal necessário.

Essa acumulação da mais alta energia psíquica, que tece o corpo-de-luz, corresponde à doação da alma à própria mónada. Aquilo que um menino budista na Tailândia com o seu fato cor de laranja faz ao amanhecer, levar as pétalas de lótus até ao templo, chegar lá e depositá-las aos pés de Buda, esse movimento cria fosforescência no sistema nervoso planetário. O sistema nervoso da Terra está sendo deprimido por um funcionamento colectivo e precisa de fosforescência, precisa de um sedimento luminoso e isso só pode ser sintetizado pelo teu coração, principalmente quando o teu coração se encontra em adoração.

A Terra não foi feita para os anjos nem para os Mestres, a Terra está aqui pelos homens e são os homens que devem acumular essas preciosas pérolas do espírito e deixar que elas depois se libertem deles. A percepção que existe é de que o Logos .ama as pérolas do comportamento humano correcto, como pequeninas pérolas de abnegação silenciosa secreta, exactamente como as flores que nascem uma vez de cem em cem anos por trás duma pedra no alto dos Himalaias e ninguém vai ver a flor.

Estes sedimentos são preciosos porque eles são a construção do tesouro da Humanidade.

Se eu começo a ter a noção de luz de construção, sedimento precioso, líquido nutritivo do sistema nervoso do planeta inteiro, eu começo a ter consciência da técnica de construção do corpo de luz. E essa zona é activada em ti e ela torna-se soberana no plano da cura. Cura, no sentido cósmico, é a energia que um ser liberta quando está em adoração ao divino. Tu sobes, acumulas a força nos níveis altos, e retroactivamente libertas energia de cura. É impossível ter a verdadeira adoração do divino em nós sem que seja libertado, em grandes voltagens, uma energia de cura.

Se eu estou excessivamente consciente disto, eu vou começar a colorir a energia de cura, ela começa a ficar turquesa ou violeta e se eu nem sequer focalizo isso, mas mantenho a minha consciência frente ao norte do meu ser na zona de maior magnetismo no centro do meu coração, dá para ir aos limites da existência humana, mas é preciso voltar ciclicamente a este ponto central, o ponto rubro, o ponto de mais alta concentração hierárquica, ali, quando o centro da consciência é mais forte do que qualquer projecto. Quando esta ideia central prevalece sobre todas as outras, tu és um curador cósmico. Um ser neste estado tem obviamente um corpo físico, um corpo astral, uma mente específicos, o que é que significa conviver com um ser que está a fazer este trabalho? Perfura a justa posição de um veículo ao molde do arquétipo cósmico previsto para aquele corpo. Cura, é o casamento entre forma e arquétipo.

O arquétipo síntese humano é uma criação dos Elohim ( Seres que são dínamos de Criação ) que, como um íman cósmico, atrai toda a humanidade para esse ponto. O teu corpo emocional mantém-se doente enquanto ele não entra em sintonia com esse arquétipo. Como nós não sabemos onde o arquétipo está, a única forma de lidar com isso é através da união da consciência exterior com o centro do nosso ser, nesse momento tu estás a criar um eixo ígneo que obriga os veículos mental e emocional a encontrarem e rastro que o ligam ao arquétipo, nesse momento todas as partículas que compõem - o que é que é uma partícula do corpo emocional que não está correctamente organizada? É aquela coisa que acha que a responsabilidade que acontece contigo vem de fora, quando tu és o único responsável.

Nós reconectamos, quando aprendemos a amar Deus acima de todas as coisas, como Deus é uma imensa abstracção, nós reconectamos quando aprendemos a amar o amor acima de todos os objectos....?...?.... . Se nós não conseguimos fazer contacto com Deus, então nós fazemos contacto com o amor, porque o amor aparentemente não é uma abstracção, as pessoas sentem-no. O amor é um aspecto de Deus. Quando eu amo o amor, eu estou contactando o 2º aspecto de Deus no seu próprio núcleo.

Esta união entre a mente e os níveis mais altos das emoções está gerando um novo veículo em nós, actualmente esse veículo parece ser insipiente - a quantidade de coisas que eram insipientes o ano passado e já não são este ano! - então, se nós falamos de um novo veículo que está sendo sintetizado, há medida que o tempo passa, nós vamos sentir o predomínio dessa energia sobre a energia mente e sobre a energia sentimentos. É um novo estado.

Essa fusão é regida por aquilo a que antigamente se chamava "o senhor da civilização" e que parece ser um posto ocupado pelo ser a que antigamente se chamava "Saint Germain". Saint Germain está contribuindo para uma síntese da personalidade humana, para uma síntese dos três corpos numa única consciência.

A construção do corpo de luz é regida pela energia que se identificava no passado com Maria. Maria neste momento está funcionando como um espelho que recebe a imagem da Mãe Cósmica, está funcionando como torre de radar e está captando a imagem da Mãe Divina e está passando essa energia para todos os átomos humanos que estejam construindo, conscientemente ou semi conscientemente, o seu corpo de luz.

Nós podemos ser muito concretos em relação a este assunto. Tu podes verificar a quantidade de comportamentos, formas de alimentação, formas de colocação da tua expressão oral, de ser, de amar, de vestir, de funcionar, que dissipam a acumulação da mais alta energia psíquica em ti, e quais são as formas que aumentam essa concentração de energia psíquica em ti. A mónada pode passar os seus prolongamentos de luz por baixo, se nós não aprendemos a enviar para cima essa energia, se não existe em nós aspiração, uma vontade imperativa de deixar o ponto alcançado, de deixar de ser o que se foi, de capacidade de amar o que ainda não se é, capacidade de te manteres plástico a uma visão de ti próprio que é ígnea, vai à tua frente como o vento nas velas de um navio, tu não a vês mas o navio avança, esta imagem está lá, ela puxa por nós, mas sem aspiração como é que eu vou fazer com que ela !?

Sem reunir o meu melhor da minha natureza e oferecê-la ao divino, como aquela criancinha na Tailândia que oferece as pétalas aos pés de Buda, como é que eu vou fazer contacto com os filamentos descendentes?

A mónada vai continuar a ser uma abstracção para mim.

A energia monádica tem uma característica que é a energia de repulsão do que não é o caminho.

A energia que encarna em ti, já não permite quanticamente que as redes da realidade façam aproximar uma coisa que não é do caminho, isto é energia de repulsão monádica, e há outras leis ligadas à energia monádica, elas têm muito a ver com imobilidade, precisão e deslocamento maciço da luz para dentro das trevas.

Esta construção interna é regida por Maria ou por aquilo que se exprimia através de Maria, uma entidade que já nem sequer é da Terra.

O despertar monádico é regido por uma entidade chamada Ashtar Ashgran, o que não tem utilidade nenhuma para nós, excepto que começamos a entrar em contacto com mantras que têm a ver com energia estrela, com a energia cósmica e não apenas com energia Terra.

Ashtar Ashgran é uma entidade profundamente conhecida dos seres humanos em níveis muito profundos, tem religiões inteiras organizadas em torno desse factor. Esse ser rege o despertar da consciência monádica em nós e o despertar das próprias mónadas no seu plano, e o toque dele faz com que as mónadas passem do regime de brasa ao regime de fogo activo.

A energia de Maria está trabalhando a construção do veículo de luz em nós e a energia de S. Germain a síntese dos três corpos da personalidade.

O que nós estamos tentando passar aqui, é de que existem em nós em construção realidades que à medida que nós nos viramos para elas, e aprendemos a nutrir com o nosso livre arbítrio essas realidades, elas vão transformar completamente a nossa existência, e a dor do mundo vai permanecer e tu vais sentir esta impotência (que a função dos telejornais é colocarem-te perante a dor do mundo e ao mesmo tempo criarem-te um sentido de impotência) em relação à dor do mundo, se não é feito um trabalho de gerar os instrumentos internos que podem transmutar essa dor. Nós não temos equipamento para a qualidade e intensidade do trabalho que está à nossa frente, a impotência vem daí. Contudo, ele está a ser construído. Se isto produzir em nós um misto de paz e inquietação, óptimo, porque é exactamente o que tem de produzir em nós.

                                                                           * * *


Grande parte dos sentimentos e emoções que temos, nós já tivemos centenas de vezes, isto não os torna necessariamente negativos, pelo contrário, torna-os familiares. Sentimentos familiares compõem a zona segura do nosso ser, e nós muitas vezes temos necessidade de regressar à paleta de sentimentos familiares, porque eles são como que uma casa para a vida, o lado psíquico que se alegra, e sofre, e cai e se levanta e assim sucessivamente.

Estes sentimentos familiares para estarem presentes em nós, precisam de se alimentar de uma energia que é a energia disponível para a elevação do corpo emocional. Um hábito emocional é algo que tu sabes que se vai repetir sempre igual e não traz nada de novo ao teu crescimento, não te leva para trás nem para a frente, é um hábito, é uma base de sustentação.

Dentro destes sentimentos quotidianos existem alguns que já são decididamente peças de museu e nós precisamos de olhar para eles actualizados em relação à nossa vida interior, já pode ser, e é nesse momento que tu vês que coisas familiares são autênticas peças de museu, que já não permitem a tua libertação, ou seja, tu já estás pronto para um nível de liberdade mais alto, mas ali há um fio, um apego, uma tendência automática. Nesse sentido, a nova paleta de sentimentos, o novo estado mental emergindo em nós, vamos ver tudo aquilo que era normal como velho.

A próxima experiência é vocês terem sentimentos, pensamentos e emoções e ficarem a olhar para eles a sorrir. Eu preciso de me auto surpreender cada vez que eu saio do verdadeiro registo emocional que está destinado para mim. Novos sentimentos é tu estares perante um pinheiro e sentires a energia dévica de paz que emana daquele pinheiro, é tu estares perante uma rocha e sentires a força que emana dela, é tu estares perante outro ser e sentires um amor intenssíssimo por ele e não sentires a mínima necessidade de abraçá-lo ou de lhe falar sobre isso. Isto não é um convite para que as pessoas não comuniquem, isto é um convite à telepatia e à transmissão da energia entre auras. Por enquanto nós absorvemos energia uns dos outros por justaposição de chacras - nós passamos a vida a justapor chacras umas com as outras, um abraço, um passou bem. O novo trabalho é eu perceber que posso transmitir tudo o que o contacto físico transmite, de uma forma interna, ritual, límpida e soberana e o outro receber essa energia igualmente. Há uma vasta zona da nossa personalidade que não está a achar graça nenhuma ao que eu estou a dizer, está a achar que isto é uma espécie de invasão da sua liberdade de expressão, essa é a zona familiar que acha que os sentimentos têm sempre que gerar manifestações muito fortes e muito externas.

Tu abres-te o mais possível para a realidade em torno de ti e tu vais perceber quando estás a receber uma energia amorosa de outro ser. Se eu só falo uma linguagem, eu estou a obrigar-te chakricamente a falar a minha linguagem. O novo trabalho é eu perceber que essa não é a única forma de transmissão de fogo, e como os chakras são baterias de registo cármico, quando eu faço transmissão de energia só através dos chakras, parte do meu carma e da minha coloração pode chegar até ao outro ser.

Vocês conhecem a minha natureza humana: eu sou muito espontâneo a dar um abraço, sou muito próximo e afectivo, tendo a exprimir calor e afecto, mas há algo no meu ser que diz: "Mas isto já pode ser de outra forma, já há formas mais avançadas disto acontecer".

Estou a falar do interesse experimental pela evolução da energia, não estamos aqui a gerar frieza nem indiferença, nós estamos a ir para além do abraço. Novos sentimentos, é eu estar perante uma situação negativa e conseguir extrair a luz que aquela situação tem. Novos sentimentos, é uma pessoa chegar ao pé de mim completamente dilacerada por uma experiência e em vez de eu ser invadido por aquela energia, eu subo três níveis na minha paz interior. Novos sentimentos, é tu observares um ser que pode constituir um objecto de desejo, e abrires-te tão profundamente a esse desejo, que ele transforma-se em apreciação das leis e da beleza do universo inteiro, então, tu percebes a beleza da criação do divino naquele objecto de desejo, que passa a deixar de ser objecto de desejo, para passar a ser um mantra.

Os novos sentimentos estão-nos ligando ao amor monádico, uma experiência que quando alguém te ataca só acontece o oposto à defesa, isto é, cada vez tu sentes mais amor e uma disponibilidade cada vez maior de transmutar a carga e isto o corpo astral humano não está habituado.

                                                              * * *

O nosso código genético é uma organização de proteínas que visa aproximar a matéria física do modelo que Deus criou.

Ele tenta organizar carbono segundo o modelo que o divino tem lá guardado nos planos altos da Terra, e os códigos genéticos são actualizados ciclicamente, quando um código genético cumpre a sua função, eles mudam o código genético. É por isso que os paleontólogos podem continuar à procura do elo perdido que não o vão encontrar, porque há um salto genético. Eles podem continuar a tentar ver o que é que está entre o último homenídio e o homo sapiens e não vão encontrar, porque o elo não existe no plano físico.

Da mesma forma que nós temos um código que nos organiza biologicamente segundo uma ideia pura, a nossa vida emocional tem o seu código real, e a nossa vida mental tem o seu código real, por trás disto, aguarda uma presença maior no próprio plano mental, e por detrás do nosso corpo astral, há um outro corpo astral à espera, há uma outra vibração astral à espera de entrar. Da mesma forma que a matriz que está por detrás da formação de um cristal, organiza as moléculas de uma forma simétrica, e é por isso que quando nós vemos um cristal, è transparente porque as moléculas são organizadas de uma forma, que permite a passagem da luz o que implica matemática muito alta por detrás da organização daquela matéria.

O nosso corpo emocional tem um código oculto em si que faz com que ele passe desta confusão, desta névoa, para um cristal.

Há uma longa parte do processo chamado "caminho longo" em que nós limamos as nossas arestas, e nós não estamos a trabalhar aqui o caminho longo, porque há milhares de trabalhos disponíveis para trabalharmos o caminho longo, imaginem fazer mais um, já estão aí todos os trabalhos para fazer o caminho longo desde os dez mandamentos até pedir um conselho ao nosso pai, até ouvir seres inspirados sob o ponto de vista ético.

À medida que o caminho longo vai sendo feito em nós, à medida que eu vigio e trabalho o meu carácter, começa-se a abrir à minha frente as portas do caminho curto e isso inclusive no plano emocional, significa receber um código que transforma uma turmalina negra num cristal de quartzo transparente.

Quanto mais se tenta trabalhar um defeito, mais ele continua, quanto mais se tenta transformar uma parte do nosso emocional, mais ela se escapa para o outro lado, há zonas de nós que literalmente já não fazem parte do nosso esforço ético, estão fora do alcance da nossa boa vontade, essa parte corresponde a anulações de dinâmica da vida emocional - eu não sei o que é que nós andámos a fazer na antiga Roma, mas qualquer coisa que se fizesse na antiga Roma era grave, e isso não é fácil de tirar, e como foram muitos a fazer, ficou ainda mais forte, e como era muita gente, criou um vórtice que depois se distribuiu com igual (reforço?) em cada ser, como é que tu vais retirar isto? Não podes, está no veículo emocional a níveis inconscientes. É genético.

Mas depois de eu ter feito um trabalho bruto, carmicamente, sobre o meu caracter, eu sou colocado perante as portas da sincronização espiritual a nível solar galáctico.

Antes disso, essas portas metem medo :-) - vem um ser de lá e diz: "dá-me o teu corpo emocional, eu vou torná-lo síncrono com o Sol, depois trago-o e tu veste o teu corpo emocional outra vez". O teu corpo emocional arrepia-se com esta ideia, a nossa ambição espiritual acha esta ideia fantástica, o corpo emocional, não.

Neste contexto, a partir de um certo grau de entrega interior, Eles realmente levam o nosso corpo emocional, tu estás a dormir e a parte de ti que tem de ser curada eles levam-na, e durante a noite, por um processo que tem muito a ver com aquilo que aqui se chama "o sonho", o nosso corpo emocional é levado a câmaras onde é feita a organização integral da substância astral das emoções segundo o arquétipo, mas só depois de ter feito a parte do trabalho que lhe compete, e esta organização integral do meu corpo emocional, é uma iniciação do corpo emocional e implica a organização mesmo, tal como do carvão podemos fazer diamante por reorganização das partículas, Eles podem pegar no corpo emocional e organizá-lo convenientemente, entrega-te, solta-te, porque Eles tiram.

Se tu já fizeste tudo para tirar uma má vontade, ou um rancor, ou um apego e não consegues, aquilo é mais forte do que tu, está colado, esquece!..., entrega ao divino, os Irmãos retiram isso e aí dá-se uma reorganização completa da nossa vida emocional porque eles têm o código, e com o código, faz contacto entre a vida astral do teu ser e a supervida de sentimentos superiores - a vida de sentimento que é arquetípica para a humanidade inteira.

                                                      Rumo ao Centro
                                                             Pinho

Por André Louro de Almeida           18/01/1999

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